Jornal Nacional: Enchentes provocaram seis mortes no Maranhão

Antônio Barbosa está entre as vítimas fatais.

Enchentes provocaram seis mortes desde sábado (18) no Maranhão. O rio Mearim, que passa por 83 municípios do Maranhão, está oito metros acima do nível normal e não para de subir. Pedreiras e Trizidela do Vale estão inundadas, quase todas as ruas estão debaixo d´água. Muitas famílias tiveram de deixar as casas às pressas. "Você sair de casa e deixar tudo para trás é muito difícil", lamenta uma moradora.

A correnteza quase levou um motociclista. Em Lima Campos, a água arrastou um ônibus cheio de passageiros. Apesar do susto, todos conseguiram sair (confira). Em Imperatriz, a segunda maior cidade do Maranhão, a Defesa Civil decretou alerta vermelho e monitora o rio Tocantins, que já subiu seis metros e meio. Cerca de 40 famílias tiveram que sair de casa.

Na vizinha Açailândia, a enxurrada arrastou um carro. Os três ocupantes morreram, sendo um deles de Vargem Grande. O jovem Antônio Barbosa, também conhecido como 'Tony', tinha 24 anos e estava na cidade a trabalho (saiba mais).

33 municípios já decretaram situação de emergência. Bombeiros de São Luís estão em uma força-tarefa nas cidades do interior mais atingidas pelas fortes chuvas, para fazer o resgate das pessoas em áreas de risco ou isoladas.

Em Arame, uma mulher voltou à própria residência após um deslizamento e foi eletrocutada. No município de Santa Luzia, no centro do estado, outras duas pessoas morreram em um deslizamento de terra. Seu Antônio não conseguiu sair de casa e foi soterrado. "A esposa do meu cunhado pegou no braço dos meninos e conseguiu puxar eles. A correnteza levou eles para um açude que tem lá próximo e o meu cunhado não conseguiu sair", conta a cunhada da vítima, Geilsa da Silva Sales (relembre).

Mais de 50 famílias na região já foram resgatadas por helicópteros. "Várias casas soterradas. A gente está encontrando bastante dificuldade para localizar as pessoas. As famílias estão todas isoladas, sem água, sem comida e sem comunicação”, afirma o capitão Messias, do Centro Tático Aéreo.

Confira a reportagem do Jornal Nacional na íntegra AQUI.

Do G1.