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| Julgamento dos assassinos. |
O motivo, que seria o descontentamento quanto ao serviço advocatício prestado, não foi levado ao plenário. Na sentença, o juiz destacou que quando se mata um advogado por força da sua atuação, morre um pouco a sociedade. “A esperança e resgate de direitos floresce da atuação do advogado, verdadeiro guardião e porta-voz de cidadania, de uma sociedade tão desigual”, declarou o juiz na sentença condenatória.
ENTENDA O CASO
Ian Felipe Lima Leal, Kassio Moreira de Souza e Wanderson Almeida Silva foram julgados e condenados pelo crime de “homicídio qualificado” contra o advogado que estava na loja do seu pai quando um homem vestido de entregador de aplicativo se aproximou, simulando entrega de encomenda, e efetuou disparos de arma de fogo, matando a vítima e fugindo do local em uma moto sem placa.
A polícia identificou, por meio de câmeras de monitoramento, que o criminoso partiu de uma casa na Rua Frei Serafim, nº 1224, em Caxias. Wanderson levou sua motocicleta até a casa para ser utilizada no crime. A movimentação mostrou a chegada de um Corolla conduzido por Kassio que deixou o autor dos disparos, de onde saiu disfarçado como entregador, portando uma bolsa térmica. Após cometer o homicídio, o criminoso retornou à casa e devolveu a motocicleta, ocultada por Ian.
JULGAMENTO
No julgamento, o Conselho de Sentença confirmou, por maioria de votos, a autoria, bem como a materialidade do crime de homicídio e acatou, por maioria, a tese da acusação, contra a tese da defesa dos acusados pela absolvição. Em relação a Wanderson, o conselho acolheu a tese de participação de menor importância no crime e recusou a tese para desclassificar o homicídio do tipo culposo quanto ao acusado Kassio. Com base na decisão do Conselho de Sentença, o juiz julgou cabível a denúncia e condenou, por homicídio qualificado, Ian Felipe Leal e Kassio Souza a 16 anos e seis meses de reclusão e Wanderson Almeida Silva a 11 anos.






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