Militares flagrados. |
Apesar de existir uma ordem judicial, o protocolo de segurança para casos de cumprimento de reintegração de posse não foi cumprido durante a ação. O correto seria o comando da Polícia Militar do sul do estado informar ao comando geral de São Luís que determinava o apoio para o cumprimento da ordem judicial, o que não aconteceu.
O fazendeiro que seria alvo de despejo fez a denúncia e encaminhou vídeos da ação à polícia, que acabou interceptando o grupo. Com os militares, foram apreendidas seis pistolas, dois fuzis, várias munições, granadas e coletes à prova de bala. Segundo a Polícia Civil de Balsas, alguns desses armamentos fazem parte do arsenal do sistema de segurança do estado, o que seria outra irregularidade. Após serem ouvidos nessa quarta-feira (29), os militares foram postos em liberdade, mas ainda vão responder por crime de suposta formação de milícia.
“O procedimento que foi possível ser feito com elementos foi um Termo Circunstanciado de Ocorrência, em virtude das supostas ameaças feitas por esse grupo ao fazendeiro possuidor da área. Isso não impede a continuidade das investigações para que se defina se esse grupo agia de maneira permanente e estável para a prática de outras condutas semelhantes, que pode caracterizar a formação de milícia. A presença desses militares, exibindo tais armas, tinha uma finalidade específica que era de intimidar”, disse Fagno Vieira, delegado regional de Balsas.
O Comando do Corpo de Bombeiros do Maranhão e a Polícia Militar informaram que vão abrir um procedimento administrativo para investigar a conduta dos envolvidos.
Do G1 MA.
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