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| Itapecuru-Mirim. |
O governador Carlos Brandão e o Corpo de Bombeiros do Maranhão se manifestaram, neste domingo (19), sobre o tremor de terra que foi registrado em Itapecuru-Mirim, na noite deste sábado (18), por volta das 22h (saiba mais).
Ambos confirmaram que, na verdade, o abalo foi reflexo do terremoto de magnitude 6.8, ocorrido no mesmo dia, por volta das 14h, na cidade de Balaó, costa do Equador. O epicentro do abalo foi identificado no oceano Pacífico, a 65 km de profundidade. As autoridades equatorianas confirmam a morte de 14 pessoas e o número de feridos passa de 440.
"Informo que, conforme o monitoramento da Defesa Civil, as atividades sísmicas sentidas em Itapecuru-Mirim foram provavelmente apenas ressonância do tremor ocorrido no Equador, sem riscos ao Maranhão, devido sua intensidade fraca. Nossas equipes seguem acompanhando a situação", disse Carlos Brandão.
Nota do CBMMA
O Corpo de Bombeiros informa que mantém monitoramento em Itapecuru-Mirim, junto à Coordenação de Defesa Civil do município, por conta de um abalo sísmico, ocorrido na noite de sábado (18). A intensidade do tremor, manifestado por volta das 22h30, foi considerada fraca pelos especialistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que registraram o evento em seu sismógrafo.
O abalo, que causou movimentação em postes e fios de alta tensão em Itapecuru-Mirim, teria sido reflexo de terremoto de magnitude 6.8, ocorrido no mesmo dia, por volta das 14h, na cidade de Balaó, costa do Equador. O epicentro do abalo foi identificado no oceano Pacífico, a 65 km de profundidade.
Eventos dessa magnitude têm o potencial de gerar desorganização na litosfera. Avalia-se que o tremor sentido em Itapecuru-Mirim pode ter sido uma reorganização geológica, tendo em vista que a cidade maranhense e a equatoriana estão na mesma placa tectônica, a Placa Sul-Americana. Abalos sísmicos também foram registrados e confirmados, até o momento, nos estados de São Paulo e Bahia.
Veja a apreensão dos moradores de Itapecuru após o abalo sísmico:
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