Ontem, uma profissional, mulher, teve seu acesso á informação cerceado pela Federação Maranhense de Futebol. Na tentativa de colher a posição da instituição sobre um protesto que ocorria, a repórter da TV Guará foi impedida de entrar (VEJA).
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| Cinegrafista Fábio Bala e a Repórter Ana Thereza. |
Ao lado do cinegrafista Fábio Bala, Ana Thereza assistiu, impávida, à entrada de colegas de outras emissoras. Apenas a Guará não entra! Por quê? Por que eles acham que podem barrar a informação para quem quiserem; que podem ser seletivos.
Mas não podem! Nem a FMF, nem ninguém é dono da informação. E os profissionais do jornalismo provam isso todos os dias. A informação é democrática. É com ela que nos tornamos iguais.
Há alguns dias um grupo de mulheres jornalistas lançou uma campanha chamada “deixa ela trabalhar”. As profissionais pedem o que deveria ser óbvio, o respeito e o espaço para exercer sua atividade sem ser importunadas, desrespeitadas ou assediadas.
Deveria ser o óbvio, mas não é. Todos os dias as profissionais, além da luta constante para chegar á informação, ao diferencial, à novidade elas tem que se desviar de ataques vis de engraçadinhos de plantão.
Nem a TV Guará, nem Ana Thereza, nem nenhum jornalista vai permitir o cerceamento e o acesso à informação. Deixem Ana Thereza Trabalhar!
Editorial Guará.
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