O Poder Judiciário em Timbiras realizou uma sessão do tribunal do júri, tendo como réu a mulher Deuzina Ramos Oliveira, acusada de ter matado Raimundo Nonato do Vale. Vítima e acusada viviam como companheiros, e Raimundo Nonato foi morto a golpes de machado e facão. Ela foi considerada culpada pelo Conselho de Sentença e recebeu a pena de 7 (sete) anos e nove meses de reclusão.
Consta na denúncia que no dia 7 de abril de 2011, na casa de Deuzina, situada no Povoado Vereda, em Timbiras, Deuzina e o homem de nome Francisco Oliveira mataram Raimundo Nonato do Vale, apelidado de “Nato”. O crime foi cometido mediante uso de machado e facão. Os dois autores provocaram lesões fatais em Raimundo.
Deuzina Ramos dos Reis, então companheira de Nato, ao ser interrogada pela polícia, assumiu a autoria exclusiva do homicídio e disse que agiu em legítima defesa. A acusada afirmou em depoimento que tinha comportamento sexual desviante, mantendo relacionamento amoroso com outro homem. Relata a denúncia que Deuzina teria tentado ‘livrar a cara’ do amante Francisco, dezessete anos mais novo que ela.
“A conduta dos agentes do delito subsume-se à descrição do art. 121, § 2°, inciso I, do Código Penal (homicídio qualificado pelo motivo torpe) vez que. conforme demonstrado, mataram Raimundo Nonato do Vale para afastá-lo da vida da então companheira. Com efeito, é inquestionável a vileza do ato, revelador de acentuado grau de depravação moral”, explicitou a denúncia.
O julgamento foi presidido pelo juiz titular Carlos Eduardo de Arruda Mont’Alverne.
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