sábado, 22 de maio de 2021

Quadrilha que cometia crimes se passando por policiais é presa em São Luís

Em uma semana, a SPCC realizou 14 prisões na Grande São Luís.
Quatro homens estão presos, suspeitos da prática de crimes com uso de viaturas e se fazendo passar por policiais. A Polícia Civil localizou o grupo, que vinha sendo investigado, após denúncias e ocorrências. Os presos são um estudante de curso de Direito, um policial civil, um ex-agente penitenciário e um ex-militar.

Segundo as investigações, eles utilizavam viaturas da Polícia Civil para cometer crimes, principalmente roubos e extorsão, na Grande de São Luís. Os suspeitos se apresentavam como policiais civis e tinham como principais alvos, colombianos que tinham residência ou comércio em São Luís, além de feirantes locais. A operação que resultou na prisão da quadrilha foi coordenada pela Superintendência de Policia Civil da Capital (SPCC). 

“Eles se aproveitavam da vulnerabilidade dos estrangeiros e também de comerciantes, cometendo extorsão e outros golpes”, explica o titular da SPCC, delegado Carlos Alessandro Rodrigues. O delegado informa que parte dos integrantes do grupo foram presos em janeiro do ano passado, durante operação policial. O estudante universitário estava foragido desde então. “Já vínhamos investigando o paradeiro dele e descobrimos que frequentava normalmente as aulas em uma faculdade particular da capital”, disse. 

Na quarta-feira (19), por volta das 20h30, os investigadores conseguiram prendê-lo, no momento em que ele saiu da sala de aula. "Tudo foi feito sem arriscar a integridade física de outros estudantes que estavam na instituição de ensino”, frisa o delegado supervisor da Seccional Sul/SPCC, Paulo Garcia Franco, que coordena o caso. O estudante foi apresentado na Delegacia de Plantão do Cohatrac, onde teve a prisão cumprida. 

O grupo pode responder, dentre outros crimes, por extorsão, associação criminosa e falsidade ideológica. Além de responder por estes crimes, o policial civil pode ser expulso da corporação. “A investigação prossegue na busca de outros possíveis membros do grupo”, reforça o delegado Paulo Franco.  Testemunhas têm se apresentado à polícia para denunciar casos que podem ter ligação com a quadrilha. 

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