Comissão Mista de Orçamento. |
A proposição foi apresentada na Comissão Mista de Orçamento (CMO) pela deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS). Somente ela e o deputado Elias Vaz (PSB-GO) registraram voto a favor de acabar com as emendas, que somam R$ 19,4 bilhões no orçamento do ano que vem.
“O orçamento secreto é a institucionalização do ‘toma lá, dá cá’ com dinheiro público, com dinheiro dos brasileiros e brasileiras, que financiaram a construção de uma base alugada pelo Governo Bolsonaro”, afirmou a deputada ao apresentar a proposta.
Líder do Psol na Câmara, a depurada Sâmia Bomfim (SP) classificou como um “absurdo que o orçamento esteja sendo votado com um esmagamento tão grande de áreas fundamentais da sociedade e muito dinheiro sem transparência para seguir comprando base parlamentar”.
Presentes na sessão, os deputados do PT Enio Verri (PR), Rui Falcão (SP), Leonardo Monteiro (MG), Waldenor Pereira (BA), Nilto Tatto (SP) e Paulo Guedes (MG) não se manifestaram na votação da proposta.
A CMO está analisando um parecer preliminar da Proposta de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023, relatado pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI). Castro fez um discurso favorável à manutenção do "orçamento secreto".
Do Congresso em Foco.
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