Carlos Brandão. |
A tentativa de dar volume artificial à campanha é uma forma de Brandão minimizar os efeitos do pouco apoio que tem na base do governo – formada em sua maioria por jovens lideranças da renovada política maranhense; e toda ela já definida por Weverton.
A família do ex-governador Jackson Lago, por exemplo, nunca esteve com Weverton, em tempo algum; a viúva do líder pedetista, Dona Clay Lago, se ressente do senador desde que ele assumiu o comando do PDT, que ela sonhava para o filho de Jackson, Igor Lago, outro brandonista. Igor Lago até chegou a assumir o comando partidário – com apoio do próprio Weverton – mas não teve estatura política para se consolidar como herdeiro do ex-governador.
Já a família Sarney vem sendo assediada pelo próprio governador Flávio Dino desde 2018. Dino chegou, inclusive, a declarar não haver mais disputa com a família Sarney; o neto do ex-presidente José Sarney, deputado Adriano Sarney (PV), subiu ao palanque de Brandão ainda em novembro de 2021.
Brandão também anunciou apoio da viúva e da filha do ex-governador João Castelo; ocorre que as Gardênias – mãe e filha – sempre foram correligionárias do vice-governador no PSDB.
Apresentado como escolha pessoal do governador Flávio Dino desde dezembro, Brandão nunca conseguiu adesão da base do governo; por isso tenta construir volume artificialmente, buscando antigas lideranças políticas do Maranhão. Alguns já até aposentados da vida política…
Do Blog do Marco Aurélio D'Eça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário