Um assunto que causa extrema desconfiança ao maranhense é a construção da refinaria de petróleo em Bacabeira - obra prometida pela Petrobras, mas que não saiu do papel devido a crise de corrupção na petrolífera brasileira. Desta vez, porém, a realidade pode ser mais generosa com o Maranhão. Segundo apurou O Imparcial, a refinaria pode está mais perto do que os maranhenses possam imaginar. Embora o Governo do Maranhão evite alardear a iminência do grande empreendimento.
Flávio Dino e sua equipe, com o vice-governador, Carlos Brandão à frente, trabalham de forma extremamente discreta e cautelosa. Mas já há um o acordo bem adiantado com os indianos e iranianos. São eles os interessados em construir a refinaria em Bacabeira e em fazer melhorias no porto do Mearim.
A nova refinaria, pelo perfil atual da negociação, é uma parceria público-privada entre o banco indiano Exim Bank, que dará o dinheiro para a construção; o governo do Irã, que fará exploração do refino e pagará o investimento com petróleo; e o Brasil, que cederá o terreno ao empreendimento. Ela terá a capacidade, de acordo com as estimativas, de produzir 650 mil barris por dia (50 mil a mais do previsto para a fracassada Refinaria Premium). Na obra, serão criados mais de 15 mil empregos, diretos e indiretos. O início dela, conforme desejo brasileiro, está previsto para o primeiro semestre de 2018.
A área utilizada será a mesma da Premium, com a terraplanagem da área construída e atualmente abandonada. O Governo do Maranhão, que solicitou e obteve o terreno de volta após o cancelamento da obra, já se comprometeu em cedê-lo para a nova refinaria. Uma reunião está marcada para o próximo dia 14 de fevereiro, com a presença dos iranianos e indianos, no Brasil, e pode selar de vez as negociações.
De O Imparcial.
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