segunda-feira, 24 de junho de 2024

Saiba detalhes do feminicídio praticado no Rio Verde pelo homem assassinado a tiros em Vargem Grande

Ivon Kellyson agrediu a esposa até a morte.
Por Blog do Alpanir Mesquita.

Conforme publicado pelo Titular do Blog, o homem identificado como Ivon Kellyson Ferreira de Freitas, de 33 anos, que foi assassinado a tiros na madrugada do último sábado (22), por volta das 1h30, em um conhecido bar de Vargem Grande, localizado no cruzamento das Avenidas Castelo Branco e São Raimundo, já havia praticado um crime de feminicídio em Rio Verde, sua cidade natal (relembre).

O crime em questão aconteceu em dezembro de 2021, tendo como vítima Hangra Barbosa Alves, de 22 anos, com quem Ivon Kellysson possuía um relacionamento amoroso. Ela deu entrada na UPA de Rio Verde e os familiares relataram que ela sofreu um acidente de trânsito, no entanto, antes de morrer, ela confirmou aos médicos que era agredida constantemente, inclusive na frente das filhas.

Na época, a mãe de Hangra disse que os episódios de violência começaram depois que Ivon passou a morar com ela e que a filha era espancada diariamente, assim como as filhas dela, todas crianças. A dificuldade da vítima de denunciar as agressões estavam no medo do homem. Isso porque, ele não apenas as agredia, como também as coagia a não denunciá-lo. Uma das ameaças citadas pela genitora era a de matar as crianças. As agressões cometidas nas crianças eram justificadas como uma forma puni-las por comportamentos errados.

Ivon Kellyson chegou a ser preso dias após o crime, mas depois foi colocado em liberdade. Neste ano, ele conheceu uma moradora de Vargem Grande por meio das redes sociais e decidiu se mudar para a cidade. Ainda segundo informações, eles se casaram e a mulher, que terá a identidade preservada, também passou a ser agredida por ele. A policia civil apura as motivações do homicídio e os possíveis autores, tendo, inclusive, uma linha de investigação, que não será declinada para não atrapalhar às diligências.

2 comentários:

  1. Ele morto já tá bom, agora podem parar as investigações e concentrarem em outros casos esse já está resolvido.

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  2. Investigar pra quê, já foi feito justiça. Agora a polícia vai querer prender a pessoa que salvou essa moça, fala sério

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