Presidente do Sampaio Sérgio Frota. |
"O Fluminense é campeão da Libertadores, mas não tem apelo aqui. Se fosse Flamengo eu não faria (a venda do mando), nem Vasco, mas o Fluminense não tem torcida. Eu não tiro desse jogo R$ 300 mil ou R$ 400 mil. Ali tem R$ 1 milhão e eu preciso de R$ 3,5 milhões para subir, vou atrás dos outros R$ 2,5 milhões. Independentemente dessa negociação, eu tive que falar com o presidente da CBF, com o presidente do Fluminense, porque o Fluminense não quer jogar em Brasília, quer jogar em Cariacica, porque ele tem um jogo contra a gente e esse grupo comprou outro jogo deles contra o Atlético-MG (pelo Campeonato Brasileiro). O Fluminense vendeu esse jogo, com dois times de Série A, por R$ 1 milhão. E o Sampaio, se pegar R$ 1 milhão, é por causa do Fluminense, que é campeão da Libertadores. Mas ainda não tem nada certo", disse Sergio Frota, que está a caminho de Brasília para acertar os últimos detalhes da negociação.
De acordo com informações do jornalista Victor Lessa, o primeiro jogo entre Sampaio Corrêa e Fluminense na terceira fase da Copa do Brasil, com mando da Bolívia Querida, pode sair de São Luís e ser realizado em outro estado. Um grupo de empresários ofereceu R$ 1 milhão, além do pagamento dos custos de viagem, para que o Sampaio abra mão de enfrentar a equipe carioca no Estádio Castelão e dispute o duelo no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, ou no Estádio Kléber Andrade, em Cariacica.
O pedido para mudança do mando de campo da partida entre Sampaio Corrêa e Fluminense, que deve ser realizada no dia 1º de maio, já foi feito à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O principal obstáculo para a negociação ser concluída é a definição do estádio onde o Sampaio será mandante: a Bolívia Querida concordou com a ideia de atuar no Mané Garrincha, em Brasília, mas o Fluminense pretende disputar o duelo no Estádio Kléber Andrade, em Cariacica, que receberá, quatro dias depois, o jogo da equipe carioca contra o Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro.
Do Imirante.
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