terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Foragido desde 2018, chefe da maior milícia do Rio de Janeiro é preso

Zinho foi preso pela PF.
Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, é alvo de seis denúncias do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), entre elas a que o acusa de ser o mandante da morte do ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho. Há também denúncias por diferentes mortes de milicianos de quadrilhas rivais, além de acusações de organização criminosa, lavagem de dinheiro, extorsão e corrupção de policiais.

Chefe da maior milícia do Rio de Janeiro, Zinho era o criminoso mais procurado pelas autoridades de segurança do estado até o último dia 24 de dezembro, véspera de Natal, quando o miliciano se entregou à Polícia Federal. Zinho tem 12 mandados de prisão e estava foragido desde 2018. Zinho assumiu a frente da milícia de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, na Zona Oeste, em 2021, dois meses após a morte do antigo líder, seu irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko.

Nos últimos meses, a PF e o Ministério Público realizaram várias operações para prender o miliciano. A última delas foi a Operação Dinastia 2, no último dia 19, que teve cinco presos e a apreensão de quatro armas de fogo, além de R$ 3 mil em espécie e celulares, computadores e outros aparelhos eletrônicos.

Zinho comandou recentes ações criminosas que pararam a Zona Oeste após a morte de seu sobrinho, Matheus da Silva Rezende, vulgo Faustão, em outubro deste ano. Faustão morreu durante uma troca de tiros com policiais civis na comunidade Três Pontes, em Santa Cruz. Na ocasião, em apenas um dia, a cidade do Rio teve o maior número de ônibus queimados de sua história, segundo dados da Rio Ônibus. Segundo o sindicato, foram 35 veículos queimados, sendo 20 da operação municipal, cinco BRTs e outros 10 de turismo e fretamento.

Confira os crimes AQUI.

Do G1.

Nenhum comentário:

Postar um comentário