domingo, 1 de agosto de 2021

Mais três pessoas são investigadas por participação no assassinato de médico em Imperatriz

PM matou médico a tiros em Imperatriz.
A polícia civil, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), investiga mais três pessoas por suspeita de envolvimento na morte do médico Bruno Calaça, ocorrida na madrugada de segunda-feira (26), em um bar, na cidade de Imperatriz (relembre). O autor do disparo, o soldado da Polícia Militar do Maranhão Adonias Sadda Sousa Costa, foi preso no dia seguinte ao crime, na residência de seu advogado. A previsão é que o inquérito do caso seja concluído nos próximos dias.

De acordo com informações do delegado Praxísteles Martins, responsável pelas investigações, o trio, que não teve o nome divulgado, ainda não foi ouvido pela polícia. O irmão do médico, identificado como William Calaça, que é uma das mais de dez testemunhas já interrogadas e que estava no momento do crime, informou que não houve briga antes do homicídio.

Toda a dinâmica o assassinato de Bruno, vale lembrar, foi flagrada por câmeras do local, que estão sendo analisadas por peritos criminais. Nas imagens, a vítima aparece sentado no palco, com alguns amigos e irmãos, até que é abordado pelo militar e outro rapaz.

Antes de irem até a vítima, eles aparecem conversando e gesticulando bem próximo. Os dois chegam perto do médico e, no vídeo, é possível ver que o homem fala algo e o empurra logo depois. Ele então se defende, e o soldado puxa o revólver atirando à queima-roupa. Bruno Calaça fica alguns segundos de pé e depois cai, enquanto a dupla sai do local.

Durante depoimento, segundo o delegado, o PM alegou que o tiro foi acidental e que a arma disparou quando Bruno o chutou tentando desarmá-lo. A versão é contestada pela polícia. O revólver, segundo o soldado, acabou sendo perdido ao sair do bar.

Do Jornal Pequeno.

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