Julgamento. |
Durante o julgamento, foram ouvidas seis testemunhas, entre vizinhos e familiares da vítima. Ao ser interrogado, Rafael Alves de Sousa confessou a autoria do crime e disse que tinha ciúmes da mulher. Segundo a denúncia do Ministério Público, Adrielle Teixeira Nascimento conviveu em união estável com o denunciado por cerca de dois anos, já estavam separados há cinco meses, mas moravam na mesma residência. Rafael Alves de Sousa foi condenado por homicídio qualificado, com as qualificadoras de feminicídio, meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima Adrielle Teixeira Nascimento.
Após cometer o feminicídio em setembro de 2021, Rafael Alves de Sousa fugiu de São Luís, sendo preso em janeiro de 2023 no estado do Pará, onde se casou e teve um filho. De acordo com os autos, no dia do crime Adrielle Teixeira Nascimento estava na cozinha da casa onde ela e o denunciado moravam, quando iniciou uma discussão e o agressor quebrou alguns pratos. A mulher tentou sair do imóvel e foi golpeada pelo acusado até a morte. Vizinhos ouviram barulho na casa e quando um deles foi até o local encontrou a filha da vítima no portão, chorando, na parte interna da residência.
Uma das testemunhas relatou que tinha conhecimento de que a irmã havia sido ameaçada de morte Rafael Alves de Sousa que era muito ciumento e agressivo, e que a vítima, mesmo separada do companheiro, não deixou a residência porque não tinha para onde ir. Disse também que dias antes do feminicídio o acusado matou um animal doméstico (gato), na frente de Adrielle Teixeira Nascimento e da filha dela.
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