Vereadores do Podemos. |
O cenário, em se concretizando, remeterá ao que aconteceu no ano de 2022, quando União Brasil, PSC e o próprio Podemos foram alvos da mesma acusação em relação aos seus eleitos para Assembleia Legislativa.
A legenda comandada pelo deputado federal Fábio Macedo elegeu para o Palácio Pedro Neiva de Santana três representantes, quais sejam Wendell Martins, com 7.698 votos; Raimundo Júnior, com 6.022 votos; e Fábio Macedo Filho, com 5.134 votos – este último é filho do deputado federal/presidente.
Até o momento, o caso considerado mais escabroso diz respeito a uma influencer e candidata ao cargo de vereadora, de nome Brenda Carvalho, que recebeu R$ 300 mil do fundo de campanha do Podemos e obteve apenas 18 votos. Brenda, ainda na campanha, foi flagrada em fotos nas redes sociais passeando no Rio de Janeiro, o que, na avaliação de outros dirigentes partidários e advogados especializados em Direito Eleitoral, configura-se como grave fato que remete a uma possível fraude.
Um dirigente do Democracia Cristã, partido que não elegeu nenhum representante, em conversa com o Blog, cravou: “Vale lembrar que o DC está na briga pois o partido obteve 18.360 votos. Se a chapa cai diminui o coeficiente e o DC entra também”.
Em um cenário no qual a chapa do Podemos seja cassada, um novo recalculo do coeficiente eleitoral terá que ser feito, o que beneficiaria, em tese, não somente o Democracia, mas também outras legendas que elegeram vereadores (as) e que buscam ampliar, ainda mais, seus quadros.
Do Blog do Gláucio Ericeira.
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