Advogada foi assassinada a tiros junto com cliente. |
Ao sair da delegacia, os dois entraram no carro e foram embora, por volta das 15h30. Logo após ser atingida pelos tiros, Brenda perdeu o controle do automóvel. O carro ainda bateu em um ônibus estacionado. O crime chocou a população de Santo Antônio, cidade que tem 22 mil habitantes e fica a 75 km de Natal. Moradores do município fizeram vídeos do carro onde estavam as vítimas. Uma amiga da advogada se desesperou quando a viu no interior do veículo e implorou para que não fossem feitas imagens.
Policiais civis de Santo Antônio acreditam que o assassinato de Gordinho da Batata foi em vingança à morte do vaqueiro João Victor Bento da Costa, 19. Para os investigadores, a advogada não era alvo dos pistoleiros, mas acabou morta por estar no mesmo carro. O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e a Seccional no Rio Grande do Norte (OAB/RN) afirmaram por meio de nota que receberam a notícia do com "profunda indignação" e que solicitou à Secretaria de Segurança Pública do Estado o "acompanhamento rigoroso das investigações".
VAQUEIRO ASSASSINADO
João Victor participava de uma vaquejada no Parque Maria Salete, em Santo Antônio, no Agreste do Rio Grande do Norte. Ele estava com sua equipe, mas se afastou por uns instantes para atender uma ligação no celular. O rapaz estava no estacionamento. Duas pessoas ocupando uma moto se aproximaram dele e efetuaram três disparos. Um dos tiros atingiu as costas da vítima. O vaqueiro nem chegou a ser levado para um hospital. Morreu no local.
O patrão dele, identificado como Marquinhos da Várzea, soube da morte do funcionário e amigo e sofreu um infarto. O empresário morreu em seguida. O episódio causou consternação e indignação no pequeno município potiguar, onde foi noticiado por sites locais. Na tarde de hoje, a advogada chegou a fazer uma postagem na rede social, pedindo que o apelido do cliente, Gordinho da Batata, fosse retirado da legenda de uma live, feita por um repórter em frente à delegacia. "A sociedade e sua mania de condenar um indivíduo apenas com base no 'disse me disse'", escreveu ela na legenda da publicação.
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Do UOL.
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