quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Dono de serraria é preso acusado de mandar matar vigilantes no interior do Maranhão

Local da prisão.
Como resultado das investigações que apuram os homicídios de dois guardas patrimoniais ocorridos no último dia 2 de janeiro, em Junco do Maranhão, a Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar, conseguiram, na manhã desta terça-feira (09), prender um homem por porte ilegal de arma de fogo e crime ambiental. A prisão ocorreu em uma serraria situada no município de Amapá do Maranhão.

Segundo a Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI), o preso, que seria dono da serraria, já responde a um inquérito na Polícia Federal por crime ambiental e, agora, está sendo investigado no inquérito policial que apura as mortes dos guardas da cidade de Cândido Mendes. O proprietário da serraria seria o suposto mandante dos crimes.


Ainda de acordo com a SPCI, na serraria do investigado, toneladas de madeiras e maquinários foram apreendidos. Todo material será posteriormente doado ao poder público. Agora, sob determinação da Delegacia Geral de Polícia, as investigações seguem no intuito de identificar e prender os executores dos crimes que vitimaram brutalmente os guardas.

ENTENDA: As vítimas Antônio Wilson da Silva Santos, de 53 anos, e Ailson da Paixão Torres, de 44 anos, foram contratadas como seguranças de uma fazenda no povoado Vilela, em Cândido Mendes. A dupla desapareceu no dia 2 de janeiro e os corpos foram encontrados um dia depois em uma estrada vicinal, em Junco do Maranhão. Há suspeita de que os dois tenham sido torturados antes de serem executados com tiros de espingarda na cabeça. A principal linha de investigação da Polícia Civil do Maranhão é de que as mortes tenham relação com os conflitos agrários da região.

Da Ascom PCMA.

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