Marcola, chefão do PCC. |
A fuga histórica justamente de dois integrantes do Comando Vermelho - rival do PCC - de uma cela de Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) da penitenciária federal em Mossoró (RN) chegou aos ouvidos do chefão da facção paulista. No entanto, após saber da fuga inédita, Marcola não fez qualquer comentário e demonstrou semblante “apático”, segundo apurado.
Os faccionados do CV conseguiram escapar de uma unidade federal utilizando uma estratégia que ainda é alvo de investigação. O PCC já havia, em 2022, finalizado 90% de um planejamento para executar um resgate cinematográfico, que ocorreria no presídio federal de Porto Velho (RO). A intenção foi interceptada pelas autoridades, e a investida acabou suspensa pelos faccionados.
R$ 60 milhões
Quase como uma obsessão, o desejo do PCC em devolver a liberdade a Marcola tem um preço, e custa caro. Toda a estrutura montada para tirar o plano do papel teria custado cerca de R$ 60 milhões. A fortuna seria investida na contratação de assaltantes especializados na modalidade criminosa conhecida como “novo cangaço”, que invade e domina pequenas cidades no interior do país. Todos são especializados em roubos a bancos.
Já a fuga dos detentos facionados do CV teria custado bem mais barato. Rogério da Silva Mendonça, 35 anos, e Deibson “Tatu” Cabral Nascimento, 33, desapareceram em uma área de mata fechada após fugirem por um buraco no telhado do presídio. Depois de furtarem pertences de casas em uma área rural, eles foram vistos carregando mochilas e calçando tênis (saiba mais).
Do Metrópoles.
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