Dom Sebastião Bandeira com a jornalista Elda Borges. |
Ele destacou que o tradicional festejo acontece há várias décadas, reunindo milhares de romeiros e fiéis. A abertura, ocorrida no dia 22, foi marcada por uma romaria de 7 km, da Igreja Matriz de Vargem Grande até o povoado Paulica, onde foi rezada uma missa. Destaque para a figura do vaqueiro, montado a cavalo e com vestes de couro, uma referência ao próprio vaqueiro Raimundo Nonato, que deu origem à festa no lugar (saiba mais).
De acordo com o bispo da Diocese de Coroatá, mesmo não sendo em celebração a santo reconhecido pela Igreja Católica, o Festejo de São Raimundo Nonato dos Mulundus é considerado um dos maiores do Maranhão e até do Nordeste, chegando a reunir mais de 100 mil pessoas. “O catolicismo brasileiro é muito particular. O nosso povo declara santo qualquer pessoa que sofre muito, na morte principalmente, e ao longo da vida. Por isso, temos vários santos populares no Brasil mas que não são canonizados pela Igreja e talvez nem sejam", observou Dom Sebastião Bandeira.
Confira a entrevista na íntegra:
Chiquei
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