quarta-feira, 17 de julho de 2024

Polícia Civil do Maranhão prende indivíduo que usava nomes de políticos para aplicar golpes

Prado Carioca com o prefeito de Ribamar.
A Polícia Civil do Maranhão deflagrou, na manhã desta quarta-feira (17), uma ação policial intitulada de 'Operação Fake Rei', de combate aos crimes de estelionato eletrônico com utilização de nomes de agentes públicos. Os alvos da operação foram endereços situados nas cidades de São José de Ribamar e Paço do Lumiar, ambos na região Metropolitana de São Luís.

As equipes policiais tinham a missão de cumprir mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra um homem, identificado como Carlos Roberto Melo Prado, conhecido como 'Prado Carioca', alvo de uma investigação coordenada pelo Departamento de Combate aos Crimes Tecnológicos (DCCT/SEIC). O delegado Guilherme Campelo, chefe do DCCT, disse que o suspeito já responde a outros processos referentes a crimes da mesma natureza, que vitimaram governadores, vice-governadores, senadores, embaixadores, ministro do STF, dentre outros.

Ainda segundo o delegado, a Polícia Civil passou a realizar investigação coletando elementos que indicaram a participação do suspeito, representando assim ao Poder Judiciário por medidas cautelares de prisão e busca e apreensão, as quais foram deferidas e cumpridas nesta manhã. Nos alvos, os policiais civis apreenderam documentos e dispositivos eletrônicos de interesse das investigações que seguem para identificação de mais elementos e ao final envio ao Poder Judiciário.

O chefe da DCCT também fez um alerta para que a população deva ficar atenta para contatos por meio eletrônico, buscando sempre a confirmação da identidade utilizando também os recursos tecnológicos à disposição, como chamadas de vídeo, principalmente quando implicar em pagamento de qualquer natureza.

** OPERAÇÃO FAKE REI: O termo vem do latim, que significa Coisas Falsificadas, identificando a operação cuja investigação verifica que todos os contatos realizados de maneira remota, bem como todas as informações, imagens e nomes utilizados para consecução do crime eram todos falsos.

Da Ascom PCMA.

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