Marília Mendonça morreu após queda de avião. |
Em entrevista coletiva à imprensa, Dr. Robson explicou o motivo de dona Ruth, mãe de Marília, não ter ido a Brasília receber o relatório com as conclusões da investigação. “A dona Ruth não quis estar presente hoje, não é interesse dela fazer qualquer tipo de sensacionalismo em cima disso. A dona Ruth entende que nada de que vier a ser tratado aqui vai trazer a vida de Marília de volta, então, o único interesse dela é que a partir desse evento não ocorra acidentes como estes novamente”, declarou.
Ainda em entrevista à imprensa, o advogado relatou o que consta nos documentos do Cenipa. “O Cenipa não é um órgão que visa acusar, que visa indicar responsáveis ou coisas do gênero. A intenção deles é criar ambientes para que situações futuras sejam evitadas, situações como esta que ocorreu com a Marília. De modo geral, o Cenipa entende que não houve por parte das decisões do piloto nenhum erro. Todas as decisões que foram tomadas pelo piloto na ocasião, ainda que fora de um plano de voo, não foram erradas”, declarou Dr, Robson.
Segundo o relatório, o acidente aéreo que provocou a morte de Marília foi causado pelo cabos transmissores sem identificação, no qual a aeronave colidiu ao se aproximar do aeroporto. “O Cenipa vai indicar agora, dentre as possíveis melhorias, a identificação daquele cabo, daquela linha de transmissão, para que sejam colocados identificadores”, completou o representante jurídico da família da cantora.
Questionado se houve alguma falha mecânica ou humana no acidente, Dr. Robson foi enfático: “Não houve nenhuma falha da aeronave, não houve pane seca, nenhuma falha do objeto, nem mecânica, não houve nada desse tipo, e também não houve nenhum erro por parte do piloto. Não demonstra nenhuma situação que ele [piloto] não pudesse de fato fazer. Hoje nós temos como principal motivo do acidente o obstáculo que foi encontrado que ocasionou o impacto e o acidente. Então as circunstâncias que foram apresentadas, a própria perícia que vai ser feita através da Polícia Civil de Caratinga que vão apontar”.
Sobre a alteração do plano de voo, citada nas investigações, o advogado explicou que, de acordo com o relatório, apesar do plano ter sido levemente alterado, a decisão do piloto não foi irregular. “Existia um plano de voo, de fato há uma retificação dele daquilo que tinha no plano de voo, mas a decisão tomada pelo piloto não é irregular, dentro da mudança que houve não há uma irregularidade, estava dentro das possibilidades dele fazer aquela alteração que foi feita”, concluiu.
Do Metropóles/Coluna Léo Dias.
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