sábado, 1 de outubro de 2022

Análise: Com renovação prevista em 50% na Assembleia, Othelino lidera lista dos deputados reeleitos

Othelino pode ser o mais votado.
Se as projeções de confirmarem, pelo menos metade da Assembleia Legislativa, cuja composição é de 42 deputados, será renovada nas eleições deste domingo (02). Os parlamentares que, de acordo com as previsões, serão eleitos, formam o time que de fato fez a diferença nos últimos quatro anos no plenário e nos bastidores do Poder Legislativo. É o caso do presidente Othelino Neto (PCdoB), cuja reeleição é dada como certa, e com um diferencial a mais: ele pode sair das urnas como o mais votado. 

A eleição para o parlamento estadual é a que reúne maior número de candidatos – são mais de quinhentos -, e pelas projeções mais recentes, entre 20 e 23 se reelegerão, enquanto os demais terão de ceder suas cadeiras aos que desembarcarão no Palácio Manoel Beckman como deputados de primeira viagem. Os mais já estão consolidados na lista de apostas, e poucas dúvidas restam de que a maioria dos apontados como prováveis eleitos sairão das urnas com mandato garantido.

Entre os que devem ter mandato renovado, como o presidente Othelino Neto, estão deputados atuantes como legisladores e articuladores políticos, como o deputado Roberto Costa (MDB), que participou de todos os momentos políticos decisivos dos últimos anos no Maranhão. Como ele, o deputado Marco Aurélio (PSB), que liderou a bancada governista, Glalbert Cutrim (PDT), atual vice-presidente da Casa, Rafael (PSB), que foi líder do Governo, os experientes Arnaldo Melo (PP), ex-presidente, César Pires (PSD) e Antônio Pereira (PSB), as ativas deputadas Daniella (PSB), Andrea Rezende (PSB), Ana do Gás (PCdoB), Mical Damasceno (PSD) e Thaiza Hortegal (PDT), o produtivo legislador Yglésio Moises (PSB), os ativos Neto Evangelista (UB), Zé Inácio (PT) e Adriano Sarney (PV), e Adelmo Soares (PSB), Wellington do Curso (PSC), Rildo Amaral (PP), Ricardo Rios (PSB), Wendell Lages (PV), Vinícius Louro (PL) e Leonardo Sá (PP).

Independentemente das suas cores partidárias e ideológicas e das bandeiras que defendem, esses e outros deputados são políticos de carreira. Eles tentam renovar seus mandatos como um passo a mais no seu envolvimento com os problemas do estado, especialmente na perspectiva regional, havendo entre eles os que estão determinados a chegar ao topo da carreira.

A outra metade da lista é formadas por nomes que se destacaram durante a campanha e devem conquistar o tão sonhado mandato de deputado estadual, bem como por nomes que já estiveram no parlamento estadual.

Um dos mais destacados do grupo dos prováveis é o ex-secretário estadual de Carlos Lula (PSB). Nessa nau estão Francisco Nagib (PSB), ex-prefeito de Codó; Florêncio Neto (PSB), que tenta a vaga a ser aberta pelo pai, deputado Carlos Florêncio (PCdoB), e Iracema do Vale (PSB). A lista dos prováveis deputados de primeiro mandato aumenta com o ex-secretário da SAF, Rodrigo Lago (PCdoB), o vereador e atual presidente da Câmara de São Luís Osmar Filho (PDT), a primeira-dama de Matões Cláudia Coutinho (PDT), a primeira-dama de Imperatriz Janaína Ramos (Republicanos), o advogado Fernando Braide (PSC), irmão do prefeito de São Luís Eduardo Braide (sem partido), Inácio Melo (PSDB), consorte da senadora Eliziane Gama (Cidadania), e Fabiana Vilar (PL), sobrinha do deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL). 

No mesmo time estão o ex-prefeito de Barra do Corda Eric Costa (PSD) e também do vereador por São Luís, jornalista Marcial Lima (Podemos), e o ex-secretário estadual de Turismo Catulé Júnior (PP). Despontam ainda o ex-deputado Hemetério Weba (PP), Coronel Schnneyder (MDB), que disputou a Prefeitura de Timon, e Ricardo Arruda (MDB). Fecham essa lista de possíveis eleitos os candidatos Júnior Cascaria (Podemos) e a ex-deputada Valéria Macedo (Podemos).

Não existe nenhuma garantia de que esses nomes são os que de fato serão eleitos. Mas são eles e alguns outros que estão compondo diversas listas de previsão que circulam no meio político e na blogosfera desde o início do mês passado, e pelas quais ninguém se responsabiliza.

Da Coluna Repórter Tempo (Ribamar Corrêa).

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