Flávio Dino. |
Entre eles, 11 já aprovaram os projetos nas respectivas assembleias legislativas e 12 ainda aguardam estudos internos e outras definições. Quatro governadores não responderam. Alguns dos reajustes não promovem aumento real nas remunerações, apenas compensam as perdas inflacionárias. Outros ficam acima da inflação acumulada.
Os reajustes miram 2022 porque uma lei federal proibiu a concessão de aumentos de salários para União, estados e municípios até 31 de dezembro de 2021, devido à pandemia. Os governadores têm pressa. Isso porque a legislação proíbe o reajuste salarial acima da inflação no prazo de seis meses antes do pleito. Com isso, os mandatários estaduais precisam aprovar a mudança até 2 de abril.
Dos 27 chefes de Executivos locais, 16 devem perseguir a reeleição e dois, Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, e Wanderlei Barbosa (sem partido), interino no estado de Tocantins, ainda estão com a situação indefinida. Os demais, que estão prestes a encerrar o segundo mandato consecutivo, devem concorrer a outros cargos eletivos, com foco majoritário no Senado, como é o caso do governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), e na Presidência da República, no caso de João Doria (PSDB).
O governo federal também prepara reajuste salarial para agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Polícia Federal (PF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), categorias que compõem a base eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL). A estratégia do governo é conceder reajuste às três categorias até o ano que vem.
Depois de Bolsonaro sair em defesa do reajuste para todos os servidores, que estão com salários congelados desde o começo do governo, o ministro Paulo Guedes (Economia) cedeu à pressão do presidente e enviou um ofício ao Congresso pedindo que sejam reservados R$ 2,5 bilhões no Orçamento de 2022 para aumentos salariais em ano eleitoral.
Maranhão: mais de 98 mil servidores efetivos, inativos e pensionistas serão beneficiados com um reajuste de 9% a partir de 2022. A proposta enviada pelo governador Flávio Dino (PCdoB) e aprovada pela Assembleia Legislativa estabelece que o pagamento do reajuste será implantado em duas etapas, sendo 50% a partir de 1º de fevereiro e de 1º de março em diante, os 100%. O impacto nas contas públicas será de R$ 600 milhões.
Do Metrópoles.
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