domingo, 5 de dezembro de 2021

Garimpeiro revê a família após mais de 40 anos longe de casa no Maranhão

Garimpeiro reencontra a mãe.
Um garimpeiro identificado como Osvaldo Pereira da Costa após mais de 40 anos longe de casa reencontrou a sua família em Pio XII, a 270 km de São Luís. Osvaldo Pereira, que vivia na localidade Novo Progresso, situado no interior do estado do Pará, perdeu o contato com os parentes depois de fugir de casa com apenas 13 anos de idade.

Ele fugiu de casa para ir em busca de riqueza nos garimpos da região Norte. Antes de morar no Pará, Osvaldo morava com a sua família no Povoado Centro dos Torres, distante cerca de 10 km de Pio XII.

Foram mais de dois dias dentro de um ônibus para chegar até a sua terra natal, e mesmo assim o garimpeiro fez questão de ir primeiro agradecer ao tabelião do cartório que se empenhou na busca pelo registro dele. Para Marcos Thadeus Nascimento, tabelião de Pio XII, foi gratificante ajudar o garimpeiro. “A gente percebe que ele tá muito feliz e tá podendo tirar os seus documentos, revendo a sua família e pra mim isto foi muito importante”.

Do cartório, ele e o seu irmão, o comerciante Raimundo Pereira Costa, seguiram direto para a casa da mãe. A mãe dele, Neri Miguel Pereira, permanecia sentada na porta de casa. Emocionados, mãe e filho se abraçaram como não faziam há décadas.

Radiante, a idosa de 74 anos revelou que estava muito feliz com o retorno do eu filho. “Eu estou feliz da vida porque eu nunca esperancei na minha vida. Eu pensei que não fosse mais ver ele”.

Raimundo conta detalhes de como encontrou o irmão no Pará. “Um cara que fez fortuna para os outros e achei ele sem nenhum real no bolso. Aí eu trouxe. Todo se tremendo, mas a gente vai cuidar dele. Ele tá em casa”.

A história de Osvaldo Pereira da Costa mudou a partir do momento em que ele precisou de atendimento médico na rede pública de saúde na localidade Novo Progresso, situado no Pará. A equipe que prestou atendimento ao garimpeiro percebeu que ele não tinha nenhum documento. O garimpeiro Osvaldo disse que havia sido registrado em Pio XII e os profissionais de saúde ligaram para o cartório da cidade. No local, foi feita uma busca nos arquivos e graças ao empenho de muita gente o caso teve um final feliz.

Do G1 MA.

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