sexta-feira, 18 de abril de 2025

Os Brandãos estão à própria sorte do ponto de vista sobre o futuro

Carlos e os irmãos Zé Henrique e Marcus.
O ditado popular “está à própria sorte” sugere uma situação de abandono ou falta de iniciativa. A frase é usada para descrever alguém que não está buscando soluções para seus problemas ou não está aproveitando as oportunidades que se apresentam. A expressão, bastante conhecida no país, pode ser usada para definir a situação da família de Carlos Brandão, após a advogada Clara Alcântara Botelho Machado colocar o destino do governador maranhense nas mãos do ministro Flávio Dino, do STF.

A causídica que havia peticionado ingresso como amicus curiae na ação que questiona a indicação do advogado Flávio Costa ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) por suposta atuação como operador jurídico dos interesses privados do chefe do Executivo maranhense, agora centra fogo em bens adquiridos pelos familiares de Brandão após sua posse no governo, segundo revelou o jornalista Marco D’Eça nesta quinta-feira, 17.

Na nova petição de nove páginas, a advogada concentra seus argumentos nas empresas e holdings criadas pelo governador, seus irmãos, Marcus e Zé Henrique Brandão, e vários sobrinhos e filhos. Assim como na primeira peça, caberá agora ao ministro Flávio Dino decidir o destino das denúncias de Clara Alcântara. Para isso, ele pode seguir dois caminhos: ignorá-las e arquivá-las ou encaminhá-las ao Superior Tribunal de Justiça, instância de investigação de governadores.

Por conta disso, os Brandãos estão entregue à própria sorte. Contudo, ainda resta esperança, baseado justamente no silêncio do ministro que é relator do caso.

Do Blog do Antônio Martins.

Nenhum comentário:

Postar um comentário