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Trump e Lula. |
Durante o discurso — no qual ele também exaltou seu próprio governo e criticou a ONU —, Trump disse que teve "uma química excelente" com o presidente brasileiro, "que pareceu um cara muito agradável". "Eu estava entrando (no plenário da ONU), e o líder do Brasil estava saindo. Eu o vi, ele me viu, e nos abraçamos. Na verdade, concordamos que nos encontraríamos na semana que vem. Não tivemos muito tempo para conversar, tipo uns 20 segundos", disse Trump.
A fala contrasta com a tensa relação que Estados Unidos e Brasil vêm tendo desde julho, quando Trump anunciou tarifas de 50% a produtos brasileiros. No discurso desta terça, o presidente dos EUA voltou a criticar indiretamente o processo e o Judiciário. Ele afirmou haver "censura, repressão, corrupção judicial e perseguição a críticos políticos" no Brasil.
HUMILHAÇÃO
Apesar da comemoração, líderes próximos a Lula defendem cautela para esse encontro. Eles lembram que Trump é imprevisível. No Itamaraty, a orientação é preparar o terreno de forma minuciosa antes da reunião. Diplomatas querem evitar que se repitam episódios constrangedores como os vividos pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, e pelo presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa. Eles foram humilhados por Trump quando se reuniram com ele no salão oval da Casa Branca.
Do G1.
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