A delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do frigorífico JBS, levantou suspeitas sobre políticos e um procurador da República.
Nesta quarta, "O Globo" informou que o dono da JBS gravou Temer dando aval para comprar o silêncio de Eduardo Cunha. O presidente disse que se reuniu com o empresário Joesley Batista, mas "jamais" tentou evitar a delação de Cunha.
Aécio é investigado por pedir R$ 2 milhões à JBS para pagar pela sua defesa na Lava Jato. O tucano nega.
Os depoimentos desencadearam decisões no STF e operações da Polícia Federal.
A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu a prisão de Aécio Neves, mas o ministro Edson Fachin autorizou apenas o afastamento dele do Senado. O pedido de prisão será julgado pelo plenário do STF.
Fachin também autorizou o afastamento do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) . Ele teria sido indicado por Temer para receber propina.
O Congresso ainda não se pronunciou sobre as decisões do STF.
A PF faz buscas em endereços ligados a Aécio Neves no Rio, Brasília e em Minas Gerais.
A irmã do senador tucano, Andrea Neves, foi presa em Belo Horizonte.
O primo de Aécio, Frederico Pacheco de Medeiros, foi preso em Minas Gerais. Também foram detidos Menderson Souza Lima, assessor do senador Zeze Perrela, e uma irmã do doleiro Lucio Funaro.
Os gabinetes de Zeze Perrela e de Rocha Loures também foram alvos de buscas.
A PF prendeu o procurador da República Ângelo Goulart Villela, do TSE. Ele é suspeito de favorecer uma empresa do grupo J&F.
Temer cancelou todos os seus compromissos desta quinta e se reuniu com ministros em seu gabinete. Ele avalia fazer um pronunciamento hoje.
Bovespa cai mais de 10% e negócios são interrompidos. Dólar futuro atinge limite máximo, na casa de R$3,32.
Do G1.
Do G1.
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