Assassinos presos. |
A polícia militar deu resposta rápida ao crime acontecido no final da manhã desta quinta-feira (19), que teve como vítima um mototaxista em Itapecuru Mirim. O crime aconteceu em frente ao terminal rodoviário do município, às margens da BR-222, na saída da cidade, sentido centro-Vargem Grande. Por volta das 11h o corpo de Bombeiros da 11ª Cia, com sede em Itapecuru, foi acionada e levou a vítima para o hospital.
Segundo informações, José Ribamar Bezerra dos Santos, Macarrão, foi chamado por um cliente conhecido como Vovozona para fazer uma corrida. Ao passar pelo bairro Piçarra, na altura da rua Prof. Antônio O. Rodrigues, os autores Wellington Costa e seu irmão menor de idade W.C. (vulgo Bigão) avistaram Vovozona e decidiram segui-lo com o intuito de executá-lo.
Já no bairro Rodoviária, próximo a uma igreja evangélica, dispararam o primeiro tiro que atingiu o passageiro (Vovozona) e também o condutor. Na sequência outro tirou foi disparado e atingiu em cheio o mototaxista que caiu da moto já quase morto alguns metros adiante, em frente ao terminal rodoviário. Contaram os assassinos à equipe da Itapecuru Webtv.
Welington afirmou que a “treta” com Vovozona é que para honrar a morte de seu pai. Wellington culpa Vovozona e disse que seu único arrependimento é ter acertado um pai de família, trabalhador que não tinha nada a ver com a 'parada'. “Se nós tivesse matado o Vovozona, aquele miserável, nós tinha até soltado foguete hoje na cidade”, declarou ele à equipe de reportagem.
O menor de iniciais W.C., irmão de Wellington, já foi apreendido por tráfico de drogas e homicídio, cumpriu pena num estabelecimento para recuperação de menores em São Luís e afirmou que seu arrependimento também é ter tirado a vida de um trabalhador. “Nossa intenção não era acertar o mototáxi, nós queria era o Vovozona. Mas ele vai ter o dele, pode esperar”; afirmou ele.
Os dois foram presos pela PM no meio da noite desta quinta-feira (19) no povoado Brasilinha, cerca de 5 km do centro de Itapecuru, onde estavam escondidos no mato. O local é moradia de parentes da mulher de Wellington Costa e serviu de refúgio. O serviço de Inteligência da PM detectou que os dois estavam naquela região e foram até a mãe dos assassinos para que ela os convencesse a se entregarem.
Por volta das 21h os dois resolveram se entregar com medo que fossem encontrados pelos mototaxistas, que desde os primeiros momentos após o assassinato do colega saíram na caça dos autores. O comandante do 28º BPM sediado em Itapecuru, Tenente-Coronel Humberto Costa, apresentou Wellington e W.C no quartel e foi enfático. “A PM já havia prendido todos dois em outras ocasiões, nosso serviço de inteligência agiu rápido efetuamos a prisão. A polícia Militar não vai admitir que a bandidagem prevaleça aqui em Itapecuru, de maneira alguma. Estamos entregando os presos à Polícia Civil para que sejam feitos os procedimentos legais”, declarou.
Do Blog Itapecuru Web TV.
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