Foto: Daniel James/Los Tiempos Bolivia/via Reuters. |
A pressão pela renúncia de Evo Morales prossegue em toda a Bolívia. Grupos pró e contra Morales se enfrentaram em Cochabamba com paus, pedras e rojões, e alguns estudantes utilizaram uma espécie de bazuca artesanal. O canal de TV Unitel mostrou estudantes com escudos de metal para se proteger dos objetos lançados.
Um estudante de 20 anos morreu na quarta-feira (06) durante violentos choques entre opositores e partidários do presidente, que também deixaram 50 feridos. A vítima foi Limbert Guzmán, que deu entrada no hospital com "traumatismo cranioencefálico grave, fratura na base de crânio e morte cerebral, e apresentou parada cardiorrespiratória", segundo o boletim médico.
"Expresso meu profundo pesar pelo falecimento do jovem Limbert Guzmán, vítima inocente da violência promovida por grupos políticos que estimulam o ódio racial entre irmãos bolivianos", tuitou Morales.
Dois homens morreram na semana passada, baleados durante um protesto em Montero, na região de Santa Cruz. As manifestações já deixaram 170 feridos no país, de acordo com a imprensa.
Prefeita humilhada
Em meio aos confrontos, a sede da prefeitura da vizinha cidade de Vinto, controlada pelo governista MAS, foi incendiada. A prefeita de Vinto, Patricia Arce, foi humilhada publicamente pela multidão por transportar camponeses pró-Morales para confrontar os manifestantes.
Arce teve o cabelo cortado, foi pintada de rosa e obrigada a andar descalça por vários quarteirões em meios aos gritos de "assassina! assassina!". A prefeita foi resgatada pela polícia horas depois.
Por Portal de Notícias UOL.
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