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segunda-feira, 28 de abril de 2025

Demitido da Petrobras e indiciado pela PF por corrupção, ex-deputado Edilázio Júnior ganha cargo na Assembleia

Posse de Edilázio.
Por Blog do Alpanir Mesquita.

O ex-deputado federal Edilázio Júnior foi nomeado como Diretor de Planejamento da Assembleia Legislativa do Maranhão. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (28) após convite da presidente da Casa, deputada Iracema Vale. "Muito feliz e honrado pelo convite da nossa presidente, deputada Iracema do Vale, para assumir a Diretoria de Planejamento da Assembleia Legislativa", disse.

Edilázio, para quem não lembra, é genro da desembargadora Nelma Sarney, afastada do TJMA por uma série de irregularidades. O genro, por sua vez, perdeu o cargo de pouca relevância que ocupava na Petrobras após ter sido alvo da Operação 18 Minutos, da PF, que investiga um esquema que teria causado um prejuízo de R$ 14 milhões ao Banco do Nordeste (relembre).

Ainda no contexto da Operação 18 Minutos, tanto genro, como sogra, foram indiciados pela PF em fevereiro deste ano. Eles estão entre os investigados por um suposto esquema de corrupção dentro do Tribunal de Justiça do Maranhão, responsável por manipular decisões judiciais (saiba mais).

Esse é o novo diretor da Casa do Povo!

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

CNJ afasta desembargadora Nelma Sarney por favorecer ex-assessor em concurso para tabelião

Desembargadora Nelma Sarney.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, nesta terça-feira (20), pelo afastamento da desembargadora Nelma Sarney das suas funções no Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) por dois anos. O processo foi aberto após decisões da magistrada em favor de um ex-assessor, que pedia recontagem de pontos após prestar concurso para tabelião, em 2008. O juiz Clésio Cunha, que deu decisões favoráveis ao ex-assessor da magistrada quando substituía o titular da 5ª Vara da Fazenda Púbica de São Luís, também figurava no processo, mas foi absolvido.

Na votação desta terça, o voto vencedor foi o do relator do caso, o conselheiro José Rotondano. Segundo ele, a desembargadora poderia "ter-se abstido de proferir uma liminar naquela forma, naquele teor”. O afastamento por dois anos, no entanto, não foi unânime. O conselheiro Luiz Fernando Bandeira divergiu quanto à dosimetria, e propôs afastamento de apenas seis meses, sob o argumento de que a posse do ex-assessor não se deu unicamente por liminar da desembargadora, mas por decisão colegiada do TJMA.

OUTROS CASOS

Em outubro do ano passado, o CNJ já havia afastado os desembargadores Guerreiro Júnior e Antônio Bayma por irregularidades na obra de construção do Fórum de Imperatriz. Nesse caso, ambos devem ficar fora do cargo até a conclusão do PAD (saiba mais).

Do Imirante.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Lourival Serejo derrota Nelma Sarney e é eleito Presidente do TJ-MA

Desembargador Lourival Serejo.
Com um total de 16 votos, o magistrado Lourival Serejo foi eleito na manhã desta quarta-feira (18) como o mais novo presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, a votação ocorreu na Sala das Sessões Plenárias do Tribunal. Ele comandará a casa no biênio 2020/2021. Ele estava na disputa com a também desembargadora Nelma Celeste Souza Silva Sarney que obteve apenas 14 votos.

O desembargador Lourival Serejo se formou no curso de Direito no ano de 1976, se especializando em Direito Público e, posteriormente, em Direito Processual Civil. Ocupa atualmente a cadeira nº 35 da Academia Maranhense de Letras, sendo também membro fundador da Academia Maranhense de Letras Jurídicas, da Academia Imperatrizense de Letras e da Academia Vianense de Letras.

De O Imparcial.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Desembargadora Nelma Sarney e Juiz Clesio Cunha responderão a Processo Disciplinar

Corregedor Nacional de Justiça, Humberto Martins.
O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu instaurar Processo Administrativo Disciplinar contra a desembargadora do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), Nelma Celeste Sousa Silva Sarney, e o juiz do mesmo tribunal Clesio Coelho Cunha por suspeitas de favorecimento em suas decisões com relação à aprovação de José Mauro Bezerra Arouche, ex-assessor de Nelma Sarney, em concurso público para tabelião.

O colegiado, de forma unânime, acompanhou o entendimento do relator do processo, o corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, de que a reclamação disciplinar apresenta elementos que autorizam a instauração do PAD para que o CNJ possa aprofundar as investigações, com produção de novas provas, de modo a analisar se houve infração disciplinar por parte dos magistrados, sem prejuízo de outras diligências que se façam necessárias. A decisão do Plenário determinou a instauração do PAD, sem o afastamento dos magistrados de suas funções.

Indícios de infração

Segundo a decisão de Martins, com relação à desembargadora Nelma Sarney foi apurado que há indícios de infração ao nomear, para a 5ª Vara da Fazenda Pública de São Luís (MA) durante as férias do titular, o juiz Clesio Coelho, que atuou de forma a gerar dúvidas sobre possível beneficiamento ao ex-assessor da magistrada, seguida da atuação consistente em deferir liminar em mandado de segurança, durante o plantão de 2º grau e fora das hipóteses legais e regimentais, garantindo a eficácia da decisão de primeira instância, de duvidosa juridicidade, em favor de José Mauro Arouche.

No que se refere a Clesio Coelho, o corregedor destacou que há indícios de que o magistrado deu uma decisão em que, a princípio, adotou procedimentos incorretos, em ofensa aos princípios da parcialidade e da prudência, beneficiando uma das partes.

“Conforme já decidido neste Conselho Nacional de Justiça, em casos como os dos autos, a punição não decorre do teor das decisões, mas sim, do procedimento que se revela ‘incompatível com a dignidade, a honra e o decoro de suas funções’ (artigo 56, inciso II, da Loman), ou do desvio ético e de conduta que levou à prolação do ato judicial viciado”, afirmou o ministro Humberto Martins.

O caso

José Mauro Arouche entrou com uma ação contra o estado do Maranhão, em 2014, pedindo o aumento de nota no concurso para tabelião que fez no ano de 2008, ou seja, seis anos após a realização do concurso e no mesmo ano em que sua então chefe, a desembargadora Nelma Sarney, era Corregedora-Geral da Justiça do Estado.

O magistrado Clésio Coelho Cunha, nomeado por Nelma Sarney para responder pela Vara da Fazenda Pública durante as férias do titular, recorrigiu a prova de José Mauro, mesmo com parecer contrário da comissão do concurso, que decidiu pela reprovação do candidato.

Recorrigida a prova pelo magistrado e sem recurso do estado do Maranhão, o ex-assessor da desembargadora requereu junto à presidência do Tribunal de Justiça do Estado a sua reclassificação no concurso e foi investido nas funções de delegatário do Cartório de Buriticupu-MA.

A desembargadora Nelma Sarney ao deferir liminar em mandado de segurança, durante o plantão de 2º grau e fora das hipóteses legais e regimentais, garantiu a eficácia da decisão de primeira instância em favor de José Mauro Arouche.

Corregedoria Nacional de Justiça.