sábado, 18 de novembro de 2017

HTO faz cirurgias de domingo a domingo para reduzir fila de espera na ortopedia

Centro cirúrgico em funcionamento sete dias por semana, 24 horas por dia, com médicos, enfermeiros e equipe multiprofissional de plantão. Com o esquema de atendimento montado para desafogar a fila de espera por cirurgias ortopédicas no Maranhão, o Hospital de Traumatologia e Ortopedia (HTO) do estado já chegou à marca de 6.605 atendimentos e procedimentos hospitalares. 

Referência em alta complexidade e com procedimentos que vão de cirurgias a consultas e exames preparatórios, além das sessões de fisioterapia e procedimentos de enfermagem do pós-cirúrgico, o ritmo do hospital foi pensado para reduzir também o sofrimento dos pacientes. 

“A fratura é sempre urgente, quando você quebra um osso tem necessidade de operar, não tem como dar um jeitinho e mandar embora. O paciente perde a função, fica com dor e uma sequela que pode até impedi-lo de trabalhar e ter uma vida digna”, afirma Newton Gripp, diretor geral do Hospital. 

Desde a inauguração, feita pelo governador Flávio Dino em 10 de outubro, já são 141 internações cirúrgicas para realização de procedimentos complexos, como a cirurgia de alongamento ósseo, prótese de quadril, correção de fratura de fêmur e a revisão de artroplastia de quadril e joelho, operação destinada a recuperar cirurgias anteriores nesses locais. 

Além disso, foram 1.580 consultas ambulatoriais, 1.763 exames de análises clínicas, 1.497 procedimentos de enfermagem; 954 raio-x; 510 sessões de fisioterapia, 67 eletrocardiogramas, 57 tomografias e 36 gessos. 

Estrutura

Mais de 300 profissionais compõem o corpo técnico do HTO. Desses, 45 são médicos ortopedistas, parte dos quais tem qualificação internacional. A unidade possui 44 leitos, sendo 34 de enfermaria e 10 de UTI. 

Em 2014, a média de cirurgias ortopédicas realizadas no Hospital Geral, então referência, era de 30 procedimentos por mês. Apenas no primeiro mês, esse número chegou a 105 no HTO. Média que superou as metas estabelecidas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) e que tem perspectivas de crescimento ainda maior. Para os próximos meses, a estimativa é de 400 cirurgias a cada 30 dias. 

O sistema de funcionamento do HTO é conhecido como “portas fechadas”, ou seja, os pacientes precisam ser encaminhados por outras unidades de saúde do estado para serem acolhidos na unidade de traumatologia e ortopedia.

Cirurgias de ombro e cotovelo, joelho, quadril, coluna, mão e microcirurgia, pé e tornozelo, trauma e ortopediatria estão disponíveis à população. Além disso, o hospital realiza atendimentos em cardiologia, cirurgia plástica, cirurgia vascular e geral, assim como acolhimento em enfermagem, nutrição, fisioterapia, serviço social e psicologia.

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