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terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Alta no ICMS sobre combustíveis pressiona preços e impacta economia no Maranhão

Deputados aumentaram ICMS.
Com a alta do ICMS sobre combustíveis, os preços subiram em todo o estado. A gasolina pode agora chegar a até R$ 6,50 por litro em algumas regiões. Após o reajuste, a tendência é que o efeito sobre a inflação continue se propagando. O aumento no diesel, por exemplo, tem um impacto direto no transporte e na produção de alimentos, o que pressiona os preços e afeta o poder de compra da população.

O economista Felipe Mattos alerta que, além de afetar diretamente o orçamento das famílias, a alta nos combustíveis também pode pressionar ainda mais a inflação e o custo de vida. A alíquota do ICMS no estado passou de 22% para 23% após votação na Assembleia Legislativa em novembro do ano passado (saiba mais).

Mais informações na reportagem de Thiago Cura:


Do Portal TV Cidade.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Após reportagem do Fantástico, Sefaz vai cobrar ICMS e IPVA sonegados na 'máfia dos táxis'

Reportagem do Fantástico.
A Secretaria da Fazenda do Maranhão (Sefaz), em conjunto com o Ministério Público, já está atuando na investigação que aponta irregularidades na expedição indevida de alvarás municipais para o exercício da atividade de taxistas por pessoas que não exercem a função, e que provocou a concessão irregular de isenção do IPVA e do ICMS na compra e licenciamento de veículos novos. A fraude se deu por meio da expedição irregular dos alvarás pelas prefeituras, uma vez que não são cumpridos critérios estabelecidos em Lei Federal e pelos próprios municípios. O caso veio à tona em reportagem do Fantástico, programa da Rede Globo (saiba mais).

Centenas de pessoas que não exercem a atividade de táxi, ou que estão impedidas de exercer esta profissão, tais como servidores públicos civis e militares, profissionais liberais, entre outros, foram identificados de posse de alvarás municipais de taxistas, o que lhes possibilitou a obtenção indevida de isenção do IPVA e do ICMS. Com a identificação dos implicados na fraude, a Sefaz vai fazer o lançamento e a cobrança do ICMS e do IPVA por meio de autos de infração para recuperar aos cofres públicos os valores que foram sonegados com multas punitivas e juros.

Além da cobrança, a Sefaz fará a representação fiscal dos envolvidos nas irregularidades junto ao Ministério Público Estadual, para que sejam responsabilizadas por crimes contra a ordem tributária e outras condutas criminosas. Os implicados na fraude que pagarem integralmente o ICMS e o IPVA devidos, antes da emissão dos autos de infração, poderão fazê-lo sem o pagamento da multa por infração, pagando os impostos, adicionados da multa e os juros moratórios.

A medida atende ao disposto no art. 138 do Código Tributário Nacional que determina que: “a responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada do pagamento do tributo devido e dos juros de mora”. Para fazer o pagamento antes da emissão do auto de infração, a pessoa deve protocolar o pedido no sistema SEI em agência de atendimento da Sefaz, com a natureza de "DENÚNCIA ESPONTÂNEA".

O pedido deve vir acompanhado de declaração firmada pelo proprietário do veículo com a informação da irregularidade cometida da isenção indevida de IPVA e ICMS e dos períodos que ocorreram estas isenções irregulares; cópia de documento que permita a comprovação da identidade da pessoa; CRLV do veículo objeto da irregularidade.

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Alíquota do ICMS no Maranhão aumentou para 23%

Plenário da Assembleia.
A Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou, nesta quinta-feira (21), o aumento de 1% no Imposto sobre Circulação de Mercadorias ou Serviços (ICMS) no Estado. A alíquota passou de 22% para 23%, após um período de 90 dias.

O Projeto de Lei, de autoria do Governo do Maranhão, foi apreciado em regime de urgência a pedido do deputado estadual Roberto Costa (MDB). A votação aconteceu durante uma sessão tensa entre deputados da base do governo e os de oposição.

Alguns deputados contrários à proposta, tentaram adiar a votação do aumento sob argumento que o projeto deveria ter sido debatido de forma mais ampla com a população. Entretanto, os pedidos foram derrubados e a sessão foi realizada de forma extraordinária. Durante a sessão, os deputados também aprovaram a redução da alíquota do ICMS incidente na cesta básica no Maranhão. Com a aprovação, houve a redução de 10% para 8%.

Do G1 MA.

domingo, 8 de setembro de 2024

Grupo Mateus recebe cobrança de mais de R$ 1 bilhão da Receita Federal

Ilson Mateus.
O Grupo Mateus (GMAT3), um dos maiores nomes do varejo supermercadista do país, recebeu auto de infração da Receita Federal, no valor de R$ 1,059 bilhão. A autuação se refere ao Armazém Mateus, uma das controladas do grupo, e questiona a exclusão de créditos presumidos de ICMS da base de cálculo do imposto de renda pessoa jurídica contribuição sobre lucro líquido (CSLL) da empresa entre 2014 e 2021.

Em comunicado ao mercado, o Grupo Mateus diz que sua controlada é beneficiária de subvenções concedidas pelos estados e explica que as exclusões de crédito foram feitas de acordo com a legislação. “A companhia juntamente com seus assessores avaliará detalhadamente a fundamentação do auto de infração e apresentará a devida impugnação no prazo regulamentar”, disse a empresa.

O grupo informou que a o valor da autuação está sendo classificada como perda “possível” pela empresa, não sendo necessário o provisionamento do montante. “O tema em questão reúne importantes e bons argumentos em favor da defesa do Armazém”, diz o comunicado. A nota explica que o auto infração está em fase administrativa mas poderá ser discutido na esfera judicial.

Do InfoMoney.

domingo, 26 de maio de 2024

Prefeituras maranhenses receberão R$ 133 milhões em reparações do Governo Federal

Acordo firmado.
O Governo do Estado do Maranhão, por meio da Procuradoria-Geral (PGE-MA), celebrou nesta sexta-feira (24) um acordo com a Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem) no valor de aproximadamente R$ 133 milhões. Os recursos são provenientes de reparações do Governo Federal aos estados devido às mudanças na política do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), a partir da Lei Complementar 192/2022.

Segundo o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), as alterações impostas pela Lei Complementar causaram reduções estruturais nos orçamentos estaduais e municipais, retirando aproximadamente R$ 100 bilhões da arrecadação de ICMS por exercício fiscal. Com o acordo firmado junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), a partir do mês de junho, os valores serão destinados aos municípios que aderirem à proposta, e serão repassadas em 7 parcelas iguais, de acordo com o perfil de cada município.

Segundo o procurador-geral do Estado, Valdenio Caminha, as cotas devem ser pagas até o final deste ano, sendo 20% do valor destinado automaticamente ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O restante dos recursos poderá ser utilizado para outros investimentos nos municípios.

De acordo com a Famem, cerca de 100 municípios já manifestaram intenção de aderir ao acordo. Para o presidente da federação, Ivo Rezende, o acordo é imprescindível para proporcionar dias melhores aos cidadãos. "Fico muito feliz pela disposição do governador Carlos Brandão em sempre estar contribuindo com os municípios maranhenses. É o maior acordo da história já firmado no Maranhão", ressaltou Rezende.

O procurador-geral Valdenio Caminha destacou o ineditismo da ação: "O Maranhão é o primeiro Estado a fazer um acordo desta natureza". Na próxima segunda-feira (27) o acordo seguirá para homologação pelo Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA).

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Maranhense vai pagar ICMS mais alto após a folia carnavalesca

Energia elétrica é um dos serviços que ficarão mais caros.
O contribuinte maranhense vai pagar mais caro por produtos de consumo a partir da próxima semana. Trata-se das novas alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadoras e Serviços (ICMS), incidentes sobre uma série de itens e serviços no estado. As novas alíquotas passam a vigorar especificamente a partir do dia 19, segunda-feira.

Pelo novo dispositivo, o tributo passará de 20% para 22% nas operações internas com mercadorias, no transporte, e nas operações de importações de mercadorias ou bens do exterior e sobre transporte iniciado no exterior. Energia elétrica também será afetada, mas apenas para quem consome mais de 50 kw/h por mês. Consumidores de baixa renda seguem preservados do aumento.

Será majorada a contribuição, também, nas operações internas com óleo combustível de baixo teor de enxofre, refrigerantes, nas prestações internas e nas importações das prestações iniciadas no exterior de serviços de comunicação e nas saídas internas de gás natural de Unidade de Processamento destinadas à usina termelétrica movida a gás natural.

Além disso, o Executivo retirou da faixa de tributação de 12% produtos de informática como disco rígido (winchester); dispositivos de armazenamento de dados para microcomputadores; dispositivo de leitura ótica; disquetes; impressoras; interfaces de comunicação de dados para microcomputadores e redes locais; joystick; microcomputadores; monitores de vídeo; mouse; scaners; teclado; terminais de vídeo; trackballs; e unidades para leitura e gravação de compact disc laser (CD-laser). Para todos estes, passa a valar, também, a alíquota de 22%.

Do Imirante.

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Maranhão terá a maior alíquota de ICMS do Brasil no próximo ano

Conta de energia elétrica sofrerá impacto.
O estado do Maranhão terá a partir de 2024 a maior alíquota de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do país. O percentual passará dos atuais 20% para 22% no próximo ano. No mês de abril deste ano o estado já havia elevado a alíquota de ICMS de 18% para 20% - depois de a medida ter sido aprovada pelo Legislativo em 2022 -, sob a sustentação de queda brusca de arrecadação nos últimos meses.

O objetivo, com a elevação em sequência do ICMS, é garantir a recomposição de pelo menos R$ 3,5 bilhões que o Maranhão deixou de arrecadar desde 2022 em consequência da edição da Lei Complementar Federal 194/22, que reduziu as alíquotas relativas à comercialização de combustíveis, energia elétrica e prestação de serviços de comunicação.

O aumento da alíquota de 20% para 22% ocorre com a aprovação de matéria na Assembleia Legislativa do Maranhão na última terça-feira (21). Um levantamento publicado pelo Poder 360, mostra que Maranhão foi o estado que mais elevou o percentual do imposto entre todos os 27 entes federativos e o Distrito Federal. No Nordeste, segundo o levantamento, é a região com maior impacto da medida. 

Energia elétrica

No início da semana o Imirante mostrou em primeira mão o impacto da elevação da alíquota de ICMS na conta de energia do consumidor maranhense em 2024. Depois de ouvido, o secretário de Estado da Fazenda do Maranhão, Marcellus Ribeiro, admitiu a medida aprovada na Assembleia Legislativa, com elevação da tarifa modal de ICMS na conta de luz, exceto para os consumidores de baixa renda, que consomem até 50 kWh por mês.

“Energia [elétrica] tem parte que está na [tarifa] modal e tem parte que está abaixo da modal. Consumidores de baixa renda não são atingidos”, disse, acrescentando que os “atingidos” serão os que consomem “acima de 50 kWh” por mês. Na ocasião, contudo, ele ponderou que apesar do reajuste, o valor da alíquota que passará a valer em 2024 ainda será menor que o cobrado em 2022. “Eu faço uma observação: compare com o que nós tínhamos até uma parte de 2022. A gente tinha uma alíquota de 28%, 28,5%. Então, na verdade, nesse período todo, tem uma redução, ainda, de 6 pontos percentuais”, completou. 

Do Imirante.

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terça-feira, 21 de novembro de 2023

Prefeito de Coroatá pede aos vereadores autorização para empréstimos bancários de mais de R$ 54 milhões

Prefeitos de Coroatá.
O Prefeito de Coroatá, Luís da Amovelar Filho, aderiu à moda e enviou para apreciação dos vereadores dois Projetos de Lei que estão dando o que falar. No Projeto de Lei nº 18/2023 o prefeito pede autorização para contratar empréstimo de até R$ 32.067.519,47 (trinta e dois milhões, sessenta e sete mil, quinhentos e dezenove reais e quarenta e sete centavos), com a justificativa de “viabilizar investimentos de projetos e programas no Município”.

No Projeto de Lei nº 19/2023 o prefeito pede autorização para contratar um empréstimo de R$ 22.500.000,00 (vinte e dois milhões e quinhentos mil reais) com o objetivo de “financiar a execução do projeto de eficiência energética, com a instalação de usinas de microgeração e rninigeração de energia solar fotovoltaica”.

No projeto que pede autorização para contratar empréstimo de mais de R$ 32 milhões, o prefeito pede que o mesmo seja apreciado em caráter de urgência, pois, segundo a justificativa da mensagem, o “projeto de Lei se reverte de suma importância e atende ao interesse público e o desenvolvimento do município”. Para piorar, não há nenhum projeto técnico elaborada para embasar e justificar os valores solicitados nos projetos de lei encaminhados aos vereadores. No projeto de mais de R$ 32 milhões, por sua vez, não pontua sequer as ações a serem executadas, mencionando apenas, de forma abstrata, “investimentos de projetos e programas”.

Como garantia para o pagamento dos empréstimos, o prefeito quer disponibilizar as receitas de FPM – Fundo de Participação dos Municípios, as transferências oriundas do ICMS e ainda os recursos provenientes da contribuição sobre a iluminação pública. A expectativa é que os projetos poderão endividar o Município de Coroatá pelos próximos 10 anos.

Luís da Amovelar Filho está no segundo mandato e não poderá disputar a eleição em 2024. Caso os empréstimos sejam autorizados, o único prefeito do PT do estado do Maranhão, já no fim do mandato, quer transferir a fatura para o sucessor, deixando comprometidas e engessadas as principais fontes de custeio da administração municipal.

DISPUTAS POLÍTICAS

Luís da Amovelar, pai do atual prefeito, é quem comanda de fato a administração do filho e dita os rumos da prefeitura da cidade. Luís pai não esconde de ninguém sua ambição política na região. Recentemente lançou a sua esposa, Joana da Amovelar, pré-candidata a prefeita de Peritoró. Já o seu filho mais novo, Mateus da Amovelar, foi lançado pré-candidato a prefeito de Pirapemas. Em ambas as cidades as pré-campanhas estão ostensivas e em ritmo acelerado. Em Coroatá, há quem diga que Luís da Amovelar faz da política um negócio de família e os interesses dos empréstimos são outros. É aguardar pra conferir.

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Comissão de Assuntos Econômicos abre debate sobre novos critérios para rateio do ICMS aos municípios

Comissão de Assuntos Econômicos.
Os integrantes da Comissão de Assuntos Econômicos reuniram-se, na manhã desta quinta-feira (19), com uma equipe de técnicos da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), para discutir sobre os novos critérios de distribuição do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a partir do exercício fiscal de 2024.

O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos, deputado Francisco Nagib (PSB), destacou a importância do debate sobre a aplicação da Lei nº 11.815, de 26 de agosto de 2022, que entrará em vigência em janeiro do próximo ano. “Um momento importante para esta nossa Comissão, porque chegam a esta Casa os questionamentos de muitos prefeitos sobre como irá funcionar o rateio do ICMS para os municípios a partir do próximo ano”, afirmou.

“Os técnicos da Secretaria da Fazenda trouxeram os esclarecimentos sobre os métodos de arrecadação e distribuição dos tributos, de modo que este debate foi muito importante para se ter uma melhor compreensão de como melhorar a receita de todos os nossos municípios e trazer benefícios para a nossa população”, complementou Francisco Nagib.

A reunião foi iniciada com a exibição de vídeo institucional sobre os trabalhos de cálculos para rateio do ICMS. Os auditores fiscais Jomar Fernandes, Adalzenir da Silva Braga e Gustavo de Souza de Oliveira Victorio explicaram como será feita a projeção para a distribuição da cota-parte do ICMS para os 217 municípios maranhenses, a partir de 2024.

A reunião, realizada na Sala das Comissões, contou também com a presença dos deputados Rodrigo Lago (PCdoB), Júlio Mendonça (PCdoB), Eric Costa (PSD) e Fernando Braide (PSD).

Comparativo

O auditor fiscal Jomar Fernandes, coordenador do Núcleo de Estudos Econômicos da Sefaz, apresentou um comparativo sobre o teor da Lei nº 5.599, de 1992, com as novas regras estabelecidas pela Lei nº 11.815/ 2022, que passarão a vigorar no exercício fiscal de 2024. De acordo com Jomar Fernandes, 25% do ICMS arrecadado pelo Governo do Estado serão destinados aos 217 municípios, com base nos critérios previstos na nova lei.

O auditor fiscal Adalzenir da Silva Braga, gestor do Índice de Participação dos Municípios, fez uma explanação sobre os critérios gerais e a sistemática de distribuição das cotas-parte do ICMS a que cada um dos municípios terá direito.

Gustavo de Souza de Oliveira Victorio, diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Fisco do Maranhão e técnico ligado à Unidade de Planejamento Fiscal da Secretaria da Fazenda, falou sobre estudos do grupo de trabalho que discute e analisa propostas de mudanças nos tributos do Estado, que deverão ser realizadas com atenção a questões ambientais.

No final da reunião, questionados pelos deputados, os técnicos da Sefaz fizeram também uma explanação sobre os impactos da Reforma Tributária, em fase de tramitação final no Senado e na Câmara dos Deputados.

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Presidente Lula anuncia medidas para repor perdas de estados e municípios

Foto: Ricardo Stuckert/PR.
O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, anunciou, durante entrevista coletiva concedida no Palácio da Alvorada, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou que o Governo Federal trabalhe junto ao Congresso duas medidas auxílio direto a estados e municípios: uma compensação de R$ 10 bilhões do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS) referente às perdas causadas por medidas adotadas pelo governo anterior e uma compensação da queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de julho, agosto e setembro, de cerca de R$ 2,3 bilhões.

As medidas serão negociadas com o relator do Projeto de Lei Complementar PLP 136/2023, o deputado Zeca Dirceu. “Esse PLP estabelecia a compensação de R$ 27 bilhões até 2026. O presidente nos autorizou discutir com o relator para incluir no relatório uma antecipação dessa compensação de 2024 para compensar já neste ano, o que significa R$ 10 bilhões de compensação do ICMS. Cerca de 25% vão para os municípios. Isso significa uma compensação de R$ 2,5 bilhões a mais para os municípios brasileiros”, afirmou Padilha na entrevista concedida nesta terça-feira (12/09).

Segundo o ministro, uma vez que a PLP 136 tenha sido aprovado pela Câmara e pelo Senado e sancionado pelo presidente Lula, a compensação é imediata.

FPM - O ministro também detalhou a medida referente ao FPM autorizada pelo presidente Lula nas tratativas do PLP 136. “A segunda medida é que nesse relatório do PLP entre um artigo que garanta a compensação da queda do FPM em julho, agosto e setembro, de cerca de R$ 2,3 bilhões. Ou seja: uma parcela extra do Governo Federal que compense essa queda dos últimos três meses, ajudando os municípios a tocar suas ações nas áreas de saúde e habitação”.

Ainda segundo o ministro, na medida em que for aprovado no Congresso, o Governo Federal pagará a compensação em parcela extra única, que será programada para o mês subsequente à sanção do PLP 136. O ministro ressaltou que ainda hoje haveria uma reunião com o relator Zeca Dirceu e as três entidades nacionais de municípios.

Em vídeo nas redes sociais, o presidente Lula reforçou o compromisso do Governo Federal com a garantia de reposição do FPM. “Eu posso garantir a cada prefeito que ninguém receberá em 2023 menos FPM do que recebeu em 2022. É um compromisso do Governo Federal. Mandamos a medida para ser votada no Congresso Nacional. Eu quero que os prefeitos saibam a importância que a gente dá a todos prefeitos, porque são os prefeitos que enfrentam os maiores problemas”, disse o presidente.

segunda-feira, 5 de junho de 2023

Posto que vendia gasolina a R$ 6,49 na Avenida dos Holandeses é interditado pelo Procon

Posto de combustíveis foi interditado.
Dando continuidade às ações de fiscalização dos preços de combustíveis, o Instituto de Promoção e Defesa do Cidadão e Consumidor do Maranhão (Procon/MA) interditou, nesta segunda-feira (05), um posto de combustível por não realizar os repasses nas reduções de combustíveis realizadas pela Petrobras. 

O estabelecimento, localizado próximo ao retorno do Shopping do Automóvel, na Avenida dos Holandeses, deverá se adequar às exigências previstas no Código de Defesa do Consumidor para retomar as atividades.

O estabelecimento estava cobrando o valor de R$ 6,49 pela gasolina, o que gerou a denúncia de consumidores tanto pelo valor quanto pela localização da placa em local de difícil visualização, especialmente durante a noite pela ausência de iluminação do objeto. A ação contou com o apoio da Polícia Militar e o trabalho dos fiscais foi acompanhado pelo sócio-proprietário da empresa que não quis se manifestar sobre a ação.

O Procon detalhou que dos processos administrativos existentes no órgão, um deles também era relativo à redução do ICMS, ocorrida no ano passado e que também não foi repassada aos consumidores. Ele esclareceu ainda que a interdição possui um prazo de 90 dias e que nesse período o posto integrará a rotina de fiscalizações do órgão, em caso de retorno irregular das atividades, além de nova interdição é prevista autuação pelo crime de desobediência.

quarta-feira, 22 de março de 2023

Vargem Grande participa de encontro com prefeitos e secretários de Educação do Maranhão

Encontro realizado em São Luís.
O encontro ocorreu no auditório da Prefeitura de São Luís e contou com a presença do prefeito Carlinhos Barros, do secretário municipal de Educação Nonato Costa, além de prefeitos, secretários de Educação, secretários de Gestão e Planejamento e assessores de Comunicação de Vargem Grande, Barreirinhas, Itapecuru-Mirim, Paço do Lumiar, Timon e São Luís, cidades que são atendidas pelo Programa Educar pra Valer.

O evento abordou a discussão sobre o impacto do ICMS na rede de ensino, políticas de alfabetização, comunicação para o desenvolvimento, lei de bonificação, liderança ativa dos prefeitos na educação, além da implementação de políticas de educação com foco na alfabetização.

O programa Educar pra Valer tem como objetivo fortalecer a qualidade do ensino público nos municípios maranhenses, proporcionando ações e capacitações para os professores, gestores e demais profissionais da educação. A participação de Vargem Grande no evento reforça o compromisso da gestão municipal com a melhoria da educação e com a troca de experiências com outros municípios.

Da Ascom SEMED.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Deputados do Maranhão aumentaram seus salários e a alíquota do ICMS

Plenário da Assembleia.
Por Blog do Alpanir Mesquita.

Os deputados estaduais do Maranhão aprovaram, na última sessão do ano, o aumento dos seus próprios salários e também da alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) incidente sobre a gasolina.

Todos os deputados recebem, atualmente, mais de 25 mil por mês e, a partir de 1º janeiro de 2023, os salários ultrapassarão R$ 29 mil. O projeto ainda prevê mais quatro reajustes para a próxima legislatura, chegando a quase R$ 35 mil em fevereiro de 2026.

Já a alíquota do ICMS, que no Maranhão era de 18% após intervenção do governo Bolsonaro junto aos estados e ao Distrito Federal para amenizar as constantes altas do preço do barril do petróleo, então pressionado pela alta do dólar e pela guerra entre Rússia e Ucrânia, subiu para 20% no próximo ano. O projeto de lei é de autoria do Governo do Estado.

Feliz 2023!

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Operação Ceres que investiga fraude fiscal no setor de bebidas é deflagrada no Maranhão

O Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal, deflagrou na manhã desta segunda-feira, 7, a Operação Ceres cujo objetivo é investigar fraude fiscal estruturada no setor de bebidas, mais especificamente o de cerveja. 

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Itu, São José dos Campos e Fernandopólis (SP), Frutal (MG) e São Luís (MA). Somente em São Luís, a operação, coordenada pelo Gaeco-MA e pela PRF-MA, apreendeu em um endereço os valores de 803 mil reais, 7.500,00 euros e 6.141,00 dólares em espécie. O promotor de justiça Fernando Berniz acompanhou a operação pelo Ministério Público do Maranhão. Também foram apreendidos pendrives e notebooks que serão periciados no decorrer das investigações.

Segundo apurado em investigações administrativas conduzidas pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (SEFAZ/SP) e Receita Federal do Brasil, indústrias sediadas nas regiões de Piracicaba e Sorocaba (SP) teriam sido inseridas, fraudulentamente, na cadeia mercantil, com o propósito de promover a evasão fiscal de tributos estaduais e federais relacionados a operações interestaduais de cerveja. A sonegação de ICMS entre os anos de 2016 a 2020 ultrapassou a cifra de 300 milhões de reais.
Operação Ceres.
O ESQUEMA

A responsabilidade pelo pagamento (retenção do imposto) do ICMS, no caso da cerveja, ocorre por substituição, isto é, o fabricante/refinador/distribuidor recolhe antecipadamente o tributo devido em toda a cadeia de comércio. Deste modo, o fabricante de cerveja localizado fora do Estado de São Paulo quando promove a saída da mercadoria com destino a estabelecimento localizado em território paulista tem para si atribuída a responsabilidade pelo pagamento do imposto incidente nas operações subsequentes.

Uma das exceções a essa regra ocorre quando a transferência da mercadoria se dá entre estabelecimentos industriais. Se valendo dessa exceção, as empresas interpostas, cujo objeto social é de indústria, atraiam para si a responsabilidade fiscal pelo recolhimento do ICMS-ST. Mas não só, a cerveja era vendida pelos fabricantes localizados nos Estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais com preço subfaturado para diminuir base de cálculo do tributo.

As interpostas empresas, por sua vez, emitiam nota da mercadoria para suas filiais por preço ainda menor, diminuindo novamente a base de cálculo do produto. Por fim, a mercadoria era alienada para distribuidoras ligadas à fabricante do Rio de Janeiro com pagamento ínfimo do imposto.

OPERAÇÃO CERES

O nome da operação é uma referência à Ceres, deusa da agricultura e dos grãos na mitologia greco-romana. Do seu nome derivou a palavra cerveja, que vem do grego Ceres Visia, ou seja, “aos olhos de Ceres”.

Redação: CCOM-MPMA.

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

No Coroadinho, Weverton Rocha se reúne com motociclistas e mototaxistas

Weverton reunido com a categoria.
O candidato a governador do Maranhão, pela Coligação “Juntos pelo Trabalho”, Weverton Rocha (PDT), se reuniu na terça-feira (23), com motociclistas e mototaxistas da região do Coroadinho para conversar sobre suas propostas para a categoria. O vereador Nato Júnior também esteve presente ao encontro.

Durante a reunião, Weverton Rocha citou suas ações no Senado e falou sobre seu plano de governo. “Como Senador tivemos duas aprovações importantes esse ano. Uma foi a redução do ICMS nos estados, no preço dos serviços essenciais. Entre eles a gasolina para até 17%. A outra Lei que nós aprovamos, e o governo do Maranhão não aderiu, é acabar com o imposto de IPVA em motos de até 170 cilindradas. Muitos dos que tem moto, que se enquadram nessa categoria, a usam para trabalhar. Eleito governador, no primeiro dia de janeiro, vou assinar a nossa adesão à isenção do IPVA. Esse é o meu compromisso que estou assumindo com vocês, conto com apoio de todos”, declarou.

Para o presidente do Clube de Motociclistas Garotos do Asfalto de São Luís, Jonas Pinheiro, essa "é uma proposta que vai ficar para a história, porque nunca no Brasil aconteceu isso. Essa Lei vem beneficiar, nós motociclistas que utilizamos nossa moto para o trabalho no dia a dia", disse.

quarta-feira, 27 de julho de 2022

Após redução do ICMS, Ministro do STF suspende pagamento da dívida pública do Maranhão

Ministro Alexandre de Moraes.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar para suspender o pagamento das prestações a vencer da dívida pública do Estado do Maranhão em relação a contratos firmados com a União, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Brazil Loan Trust 1.

Ao conceder liminar na Ação Cível Originária (ACO) 3586, o ministro levou em consideração a restrição à tributação estadual ocasionada pelas Leis Complementares federais 192/2022, que alterou o modelo de incidência do ICMS sobre combustíveis, e 194/2022, que limitou a alíquota do tributo sobre combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. Ainda de acordo com a decisão, a União fica vedada de executar contragarantias decorrentes do descumprimento dos contratos, caso venha voluntariamente a pagar as prestações.

Queda das receitas

Autor do pedido, o Estado do Maranhão informou a impossibilidade de pagamento das parcelas, entre elas, a referente a julho de 2022, sobretudo diante da queda das receitas estaduais em razão das alterações legislativas. O montante relativo à dívida pública do ente federado, a ser pago no exercício fiscal de 2022, ultrapassa os R$ 611 milhões, e compreende 14 contratos de financiamento.

Para o estado, seria inviável aguardar a possibilidade de compensação pela União de parte das perdas sofridas em razão da nova legislação, tendo em vista os diversos entraves administrativos impostos nos contratos. Alega que a execução de contragarantias pela União mediante bloqueios de repasses de cotas do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e retenção de receitas próprias diretamente das contas do Tesouro Estadual pode resultar na paralisação completa de serviços essenciais prestados à população local e na descontinuidade de inúmeras políticas públicas.

Desequilíbrio das contas

Ao acolher o pedido, o ministro Alexandre de Moraes observou que o Supremo tem adotado entendimento no sentido do deferimento de tutela judicial de urgência para suspender os efeitos de atos praticados pela União que possam comprometer, de modo grave ou irreversível, a continuidade da execução de políticas públicas ou a prestação de serviços essenciais à coletividade.

A seu ver, em análise preliminar do caso, é possível afirmar que a restrição à tributação estadual ocasionada pelas Leis Complementares 192/2022 e 194/2022, de forma unilateral, sem consulta aos estados, “acarreta um profundo desequilíbrio na conta dos entes da federação”.

Esse fator, na avaliação do ministro, torna excessivamente oneroso, ao menos no estágio atual, o cumprimento das obrigações contraídas nos contratos de financiamento que compõem a dívida pública dos entes subnacionais. Justificável, portanto, em seu entendimento, a suspensão do pagamento das prestações até que se viabilize um mecanismo que restabeleça o equilíbrio da base contratual.

terça-feira, 19 de julho de 2022

Levantamento mostra que o Maranhão foi o estado que teve menor redução do preço da gasolina

Ranking da redução da gasolina.
O preço médio da gasolina comum caiu R$ 1,32 em um mês nos postos do país. De acordo com levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), entre 19 a 25 de junho o valor médio do litro do combustível era de R$ 7,39 e passou para R$ 6,07 na última semana, entre os dias 10 e 16 de julho.

A queda de 17,9% é efeito da redução de tributos do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) nos estados. Antes da lei aprovada pelo Congresso, cada ente federativo tinha autonomia para determinar a taxa sobre o combustível.

"Como se sabe, a redução do preço da gasolina se deve a uma renúncia fiscal. Os estados abriram mão de parte do ICMS arrecadado com o combustível, e isso diminuiu a distância entre o preço nas refinarias e na bomba ao consumidor", afirma o economista Robson Gonçalves, professor de MBAs da FGV (Fundação Getulio Vargas).

Segundo ele, reduções tributárias dessa natureza em um preço relevante como é o da gasolina são difíceis de reverter. "Acredito que, ao longo dos próximos anos, a gente deve conviver com esse preço mais baixo, fruto de uma menor carga de ICMS", avalia.

Nos últimos dois anos, o preço médio da gasolina nos postos de combustíveis chegou a variar 45%. O aumento foi resultado da política de paridade internacional da Petrobras e dos impactos que a pandemia e a guerra na Ucrânia trouxeram ao mercado de commodities, de acordo com Gonçalves.

"Isso somado ao dólar caro no Brasil fez com que o preço do combustível em reais subisse muito. Se algum desses fatores ceder, teremos mais um elemento a favor da redução do preço nas bombas a longo prazo. No entanto, a resolução do conflito na Ucrânia, o fim definitivo dos efeitos da Covid, em termos, por exemplo, de lockdown na China, ou mesmo a revalorização do real, nenhum desses fatores parece muito provável em curto prazo", diz o economista.

Porém, em mais uma tentativa de abaixar o preço dos derivados de petróleo, em ano eleitoral, o governo federal propôs que o ICMS se limitasse a 18% sobre esses produtos. O projeto foi aprovado em 13 de junho e os governadores passaram a reduzir o imposto a partir de 27 de junho, quando o primeiro deles, Rodrigo Garcia, de São Paulo, anunciou a medida. Antes, o governo já havia zerado os impostos federais sobre os combustíveis, como o PIS, Cofins e a Cide. A expectativa do Executivo federal é de queda média de R$ 1,55 no preço da gasolina.

Redução da gasolina nos estados:

• Acre – R$ 1,34
• Alagoas – R$ 1,28
• Amapá – R$ 1,27
• Amazonas – R$ 0,86
• Bahia – R$ 1,60
• Ceará – R$ 1,32
• Distrito Federal – R$ 1,73
• Espírito Santo – R$ 1,47
• Goiás – R$ 1,65
• Maranhão – R$ 0,76
• Mato Grosso – R$ 1,08
• Mato Grosso do Sul – R$ 1,53
• Minas Gerais – R$ 1,72
• Pará – R$ 1,36
• Paraíba – R$ 1,24
• Paraná – R$ 1,55
• Pernambuco – R$ 0,89
• Piauí – R$ 1,05
• Rio de Janeiro – R$ 1,74
• Rio Grande do Norte – R$ 1,30
• Rio Grande do Sul – R$ 1,10
• Rondônia – R$ 1,46
• Roraima – R$ 0,90
• Santa Catarina – R$ 1,33
• São Paulo – R$ 1,08
• Sergipe – R$ 1,23
• Tocantins – R$ 1,26

Confira a reportagem:


Do Portal R7.

quinta-feira, 14 de julho de 2022

Weverton reafirma compromisso com o povo do Maranhão

Weverton em entrevista à TV Mirante.
Em entrevista ao Bom Dia Mirante, nesta quinta-feira (14), o senador Weverton (PDT), pré-candidato ao governo do Maranhão, falou, entre outros temas, de duas questões que têm se destacado no estado: o ferry boat e a redução do ICMS. Weverton destacou a morosidade do governo do estado em dar solução a problemas que estão afligindo a população.

“O governo do Maranhão está completamente engessado. Fica empurrando os problemas com a barriga e o grande penalizado com isso é o povo. Vemos a questão da redução do ICMS. Há 20 dias, tomamos a decisão no Congresso de baixar o ICMS dos serviços essenciais. Vários estados baixaram por decreto e aqui ficou na enrolação. Passaram 20 dias para ontem, o governador que aí está, assinar e dizer que sancionou uma lei, que nem precisava ser lei, pois com um decreto ele poderia ter resolvido tudo”, explicou Weverton.

Ao ser questionado se as críticas que faz ao governo do estado se devem ao fato de não ter sido escolhido como candidato do grupo, o senador falou que as críticas são pela falta de ação do governo, que é uma situação que está a olhos vistos.

“Se eu tivesse sido escolhido o grupo teria um pré-candidato preparado e com condições de botar o Maranhão no rumo certo. Eu fiz parte de um grupo que prometeu ao povo do Maranhão melhorar a situação do estado e fazer com que as coisas acontecessem e que as políticas públicas tivessem um efeito real na vida das pessoas. Infelizmente, o grupo que eu fazia parte mudou de lado. Eu me mantive no mesmo lado. A minha bandeira é a mesma: que é a defesa do trabalhador, do mais pobre e de quem realmente precisa. Esta escolha errada saiu muito cara para o povo do Maranhão. Basta ver os índices e a forma como o Maranhão hoje está sendo governado, ou melhor, desgovernado. Em 100 dias de governo nenhuma resposta dada aos problemas do povo. Muito lento e omisso em todas as decisões”, enfatizou Weverton.

Quanto à questão do ferry boat, o pré-candidato falou que essa situação é uma vergonha e a forma com que o governo está conduzindo é uma verdadeira falta de respeito com a população. “Ontem, eu ouvi uma entrevista da promotora Lítia Cavalcanti. É seríssimo aquilo que ela falou no Senado. Já pedimos uma comissão para acompanhar essa situação. Segundo a denúncia da promotora, até 12 milhas a fiscalização é do estado. A partir de 12 milhas a fiscalização é federal. Aqui são 13 milhas e meia e o estado informou uma rota menor para burlar a fiscalização federal. Essa é uma denúncia muito grave que precisa ser investigada e a questão do deslocamento também tem que ser resolvida. O povo da Baixada está sendo humilhado com essa situação. Só que esse governo não tem planejamento de nada”, destacou Weverton.

Ao fim da entrevista, o senador convidou todos para participarem da convenção do PDT que acontece no próximo dia 29, a partir das 17 horas, no estádio Nhozinho Santos.

Confira a entrevista na íntegra:

Othelino destaca redução do ICMS dos combustíveis e parabeniza deputados pela aprovação do PL

Othelino Neto.
O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), destacou, na sessão plenária desta quarta-feira (13), a importância da aprovação do Projeto de Lei nº 324/2022, de iniciativa do Poder Executivo, que prevê a redução a 18% da alíquota do ICMS dos combustíveis. O PL foi aprovado por unanimidade em regime de urgência (saiba mais).

Após a apreciação da matéria, o chefe do Legislativo maranhense parabenizou os deputados pela forma célere e responsável com que todos trataram o projeto de lei, que reflete de forma muito positiva na redução dos preços dos combustíveis e, também, de outros produtos importantes como energia elétrica e transporte.

“É um PL de grande relevância para o Maranhão e que será, de imediato, encaminhado ao governador Carlos Brandão para que o sancione. O nosso desejo é que, a partir do momento em que for transformado em lei, os preços dos combustíveis sejam reduzidos e, assim, consiga diminuir as dificuldades das pessoas que têm enfrentado muitos problemas por conta do valor alto do produto”, disse Othelino.

O parlamentar fez uma ressalva com relação aos efeitos que a aprovação do PL pode ocasionar, no que concerne à redução do preço produtos. “Ressalto, todavia, que nossa iniciativa vai, de fato, reduzir o preço dos combustíveis no estado. Porém, essa medida, por si só, não resolve a situação. No Brasil, o valor do petróleo está indexado, vinculado ao preço do barril internacional e, também, ao dólar. Então, qualquer movimento que aumente o barril do petróleo em nível internacional, vai provocar impactos aqui também”, disse Othelino.

Na visão do parlamentar, a solução definitiva para a falta de controle do preço dos combustíveis está na desindexação do produto. “Afinal de contas, nós temos um percentual razoável, que chega em torno de 50%, do combustível que é consumido no Brasil, produzido no próprio país. Portanto, não seria necessária essa indexação que nos prende aos preços internacionais”, frisou.

Instrumento legal

O chefe do Parlamento Estadual fez, ainda, um esclarecimento sobre questionamentos acerca da modalidade normativa da matéria encaminhada pelo Poder Executivo à Assembleia, se a mesma deveria ser editada por meio de projeto de lei ou decreto.

“Embora alguns governadores tenham optado fazer por decreto, me parece óbvio que este instrumento não é o adequado, inclusive, acredito que essa forma beire à ilegalidade para fazer uma alteração na alíquota de um imposto estadual. É óbvio que isso tem de ser feito por meio de lei”, afirmou Othelino.

Ainda segundo o parlamentar, a lei federal que trata do tema não torna obrigatória a reprodução nos estados. "Se fosse obrigatória, não precisaria de um instrumento da legislação estadual, ou seja, se o governo federal puder reduzir a incidência de ICMS nos estados, nós imaginamos que, a partir de então, a Assembleia Legislativa poderá também alterar as alíquotas do IPTU nos municípios, por exemplo, algo inimaginável. Por isso, não resta dúvida de que o instrumento adotado pelo chefe do Poder Executivo do Maranhão para reduzir o ICMS foi a forma adequada: encaminhando o projeto de lei para esta Casa, que tem prerrogativa de apreciar o referido texto normativo”, concluiu.

quarta-feira, 13 de julho de 2022

Assembleia aprova projeto que prevê redução de ICMS de combustíveis, energia elétrica e serviços de comunicação

Plenário da Assembleia.
A  Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou por unanimidade, na sessão plenária desta quarta-feira (13), em regime de urgência, o Projeto de Lei 324/2022, de iniciativa do Poder Executivo, que prevê redução a 18% da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis, energia elétrica - para quem consome acima de 500 quilowatts-hora por mês -, serviços de comunicação e transporte coletivo. A matéria foi encaminhada à sanção do governador Carlos Brandão (PSB) pelo presidente da Casa, deputado Othelino Neto (PCdoB).

Durante a discussão da matéria, o deputado Othelino Neto, que presidiu a sessão, esclareceu que a proposta teria, necessariamente, que ser feita por meio de projeto de lei e não por decreto. “Agiu corretamente o governador Carlos Brandão (PSB) quando encaminhou o presente projeto de lei a esta Casa, e não decreto”, acentuou.

Othelino parabenizou todos os deputados e deputadas pela forma célere e responsável que o projeto foi conduzido na Casa legislativa. "Nosso desejo é que, a partir desta lei, os preços dos combustíveis sejam reduzidos e, assim, melhore ou reduza a dificuldade das pessoas que têm enfrentado muitos problemas por conta do valor alto do produto".

No momento da votação, vários deputados também se manifestaram, esclarecendo pontos divergentes sobre a matéria. Yglésio Moysés (PSB) informou que a redução de ICMS tem que ser feita, sempre, por meio de projeto de lei e não por decreto como, segundo ele, equivocadamente, fizeram alguns estados da federação.

Duarte Júnior (PSB), por sua vez, explicou a importância do Fundo Maranhense de Combate à Pobreza (FUMACOP), constituído de 2% do ICMS, como instrumento de investimento em políticas públicas estruturantes e relevantes para o desenvolvimento do Maranhão.

O deputado Welligton do Curso (PSC) destacou de forma positiva a celeridade na votação do projeto. Disse que estará atento para que o preço do combustível possa realmente baixar nas bombas e que o consumidor também sinta no bolso a redução do valor da alimentação.

Para o deputado Antonio Pereira (PSB), a aprovação do projeto de redução do ICMS foi um momento histórico para o Maranhão. "Continuaremos vigilantes para que possamos trabalhar caso ocorra diminuição na arrecadação tributária no Estado".

O PL dispõe que, durante sua vigência, o adicional de 2% na alíquota do ICMS destinado ao Fundo Maranhense de Combate à Pobreza (FUMACOP) não incidirá sobre as operações com gasolina, óleo diesel, biodiesel, energia elétrica e as prestações de serviço de comunicação.