Blogueiro Udes Filho. |
Udes explicou que se encontrava na fila do caixa, em companhia de sua esposa, quando notou uma movimentação atípica e seguindo seus instintos de profissional de imprensa, preparou o seu celular e começou a filmar a ocorrência, que envolvia um suposto policial militar/segurança, descaracterizado e armado, e um homem que portava uma faca, adquirida no interior do próprio supermercado.
“Alguns funcionários caracterizados informaram que o segurança do estabelecimento se tratava de um policial apaisana, mas continuei a fazer a filmagem [...] Quando ele percebeu que a situação estava sendo filmada, demonstrou mais preocupação comigo do que com o homem que portava a faca. O segurança/PM se voltou em minha direção, se identificando verbalmente como policial militar e exigindo que eu parasse de filmar a ação, pois, segundo ele, eu não estava autorizado a fazer a gravação”, explicou Udes.
Além do segurança/policial, outros funcionários caracterizados demonstraram mais preocupação com a filmagem do que com o homem com a faca. “Informei ser um profissional de imprensa, mas as ordens para parar de filmar continuaram e junto das ameaças de que eu teria que ser conduzido até a delegacia”, explicou novamente.
Udes relata que continuou a filmar até que o segurança/policial, com a ajuda de outros funcionários, em um ato de agressão, derrubou o celular de suas mãos e atentando contra a liberdade de expressão e liberdade de imprensa, confiscou o aparelho.
O homem com a faca ficou em segundo plano e foi convencido a entregar a faca por outros clientes que estavam no local, inclusive, o próprio jornalista.
Após o incidente, o segurança/PM tentou devolver o aparelho, mas o jornalista teria dito que só receberia das mãos dele na delegacia. Segurança sumiu logo após ouvir a negativa.
“Procurei então alguém do supermercado para pedir esclarecimentos. Uma mulher, que se apresentou apenas como Maria (se negando a dar o sobrenome), se qualificando como gerente, apesar de ter presenciado tudo, disse que não sabia de nada, que não conhecia ninguém, não sabia dizer o próprio nome completo. Mas estranhamente foi das mãos dela que recebi o celular, levado pelo segurança/policial”, disse.
É importante ressaltar, que filmar uma ação policial é o exercício pleno do direito fundamental da liberdade de expressão e pode ser um ato de fiscalização da atuação do poder público. Udes informa que acionará a Justiça em busca de reparação, para que o respeito ao cidadão, ao cliente e ao profissional de imprensa e a Liberdade de Expressão prevaleçam.
Vejam o momento da agressão:
Vejam o momento da agressão:
Só não quero que batam no Alpanir, ele é lindo.
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