Sessão de julgamento. |
Em relação ao júri desta quinta-feira, o réu estava sendo acusado de ter participado da morte da criança A. B. S., de apenas quatro anos de idade, em 5 de dezembro de 2005. Destacou a denúncia que, na data citada, na localidade conhecida como “Buraco do Raul”. Ressaltou que o menor estava na casa de Raimundo Nonato Colins Lago, que tinha um relacionamento amoroso com Ivaneide dos Santos, mãe do menor. Em certo momento, Ivaneide saiu para vender uma colcha. A criança, que estava sob os cuidados de Raimundo Nonato, resolveu ir atrás da mãe, saindo da casa e sendo observada de longe por Jordeilson. Raimundo Nonato foi, então, atrás da criança.
Após esse momento, as versões dos réus se mostram antagônicas. Para Raimundo, ao brincar, este jogou a criança para o alto e esta caiu, lesionando gravemente o pescoço. Raimundo Nonato chamou Jordeilson para levar a criança ao hospital. Entretanto, Jordeilson teria dito que não havia mais jeito, e que teriam de esconder a criança em uma casa abandonada e, depois, jogar ela no rio. Depois disso, os dois fingiram auxiliar nas buscas à criança e, na parte da madrugada, teriam ido ao local, enrolado a criança, que ainda estaria viva, em um tapete, e jogado no rio. Uma testemunha suspeitou do comportamento dos dois e os denunciou à Polícia. Raimundo Nonato já foi julgado e condenado, estando cumprindo a pena aplicada na Unidade Prisional de Itapecuru-Mirim.
Jordeilson alegou que desde o momento em que a criança saiu atrás da mãe e foi acompanhada por Raimundo, somente voltou a ter contato com ela de madrugada, quando Raimundo a trouxe, aparentemente morta pedindo ajuda para se desfazer do corpo , caso contrário os dois iriam "se complicar".
A participação de Jordeilson não foi comprovada após a oitivas das testemunhas e em seu depoimento durante a sessão, o que levou o Ministério Público a pedir a sua absolvição, que foi aceita pela Conselho de Sentença.
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