Comissão de Saúde da Assembleia debate ampliação de cirurgias crânio-faciais e labiopalatinas

Reunião da Comissão de Saúde.

Em reunião realizada nesta quarta-feira (15), a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Maranhão ouviu diretores da ONG ‘Céu da Boca’ e discutiu mecanismos para ampliar ações da entidade, principalmente no que diz respeito às cirurgias crânio-faciais e labiopalatinas. Além do presidente da Comissão, deputado Florêncio Neto (PCdoB), participaram os deputados Rafael (PSB), Cláudia Coutinho (PDT) e Carlos Lula (PCdoB).

A secretária de Estado da Mulher, a deputada licenciada Abgail Cunha (PL), prestigiou a reunião na condição de mãe, pois tem filho especial. “Estou sensibilizada e coloco-me à disposição da ONG em busca da ampliação do número de cirurgias e criação de uma rede de referência”, disse.

A diretora da ONG, Ingrid Consolaro, explicou que as fissuras labiopalatinas são má formações congênitas caracterizadas pela abertura do lábio superior, que também podem atingir o céu da boca e resultam do desenvolvimento incompleto do lábio e/ou do palato.

“A gente já vem fazendo isso no Maranhão na área de cirurgia crânio-facial com crianças que tenham essa má formação congênita ou adquirido quando adultas, mostrando o diferencial nesse atendimento. Nossa luta agora, com a ajuda da Comissão de Saúde, é implantar um centro de referência”, disse Ingrid Consolaro.

Vanguarda

Ao término da reunião, o presidente da Comissão fez uma avaliação e falou sobre os próximos passos. “A audiência foi muito produtiva. Recebemos uma ONG de vanguarda que faz um trabalho de excelência no Maranhão e começa a se tornar referência para o Brasil. Temos várias demandas visando à redução das filas para cirurgias”, disse.

O deputado anunciou que os integrantes da comissão farão uma visita aos ambulatórios da entidade em São Luís, acompanhados de representantes da Secretaria de Estado da Saúde (SES), em busca de mecanismos para fortalecer o trabalho da ONG.

Já o deputado Rafael, vice-presidente da Comissão de Saúde, destacou a luta da ONG, defendeu a descentralização das ações e o fechamento de parcerias com prefeituras. “Estamos trabalhando por mais mutirões como o que o governo estadual realizou e buscando condições para que a ONG tenha um espaço maior, com um centro de tratamento, no sentido de que se torne referência”, destacou.