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Só no ano de 2020, cerca de 180 casos de estupro de vulnerável foram registrados em São Luís. Deste total, a maioria dos casos são com meninas e muitas vezes o agressor está dentro de casa. Foi o que aconteceu em Pedreiras, interior do Maranhão, onde o pai é apontado como principal suspeito de atos contra a filha de 6 anos.
A mãe desconfiou que a filha estava sendo estuprada pelo pai da criança quando a família ainda morava em São Gotardo, município em Minas Gerais. Ele teria aproveitado a ausência da mulher, que passava o dia trabalhando, para praticar os abusos sexuais.
De acordo com a mãe da menina, o pai não queria trabalhar e deixava a filha na casa da avó materna. “Quando ela chegava na casa de minha mãe, a vagina estava um pouco inflamada e ele obrigava ela falar que era sabonete”, diz.
A confirmação da violência sexual veio quando a mãe resolveu voltar para o Maranhão e a menina de seis anos passou pelo exame de Corpo de Delito e Conjunção Carnal. O relatório do mês de agosto indicou que a paciente apresentava vários pontos de rupturas antigas e recentes do hímen. No mesmo dia, a mãe registrou queixa em uma delegacia da cidade, mas mesmo assim, em novembro, o Conselho Tutelar interveio a pedido do pai, que queria rever a menina.
Durante as visitas, segundo a mãe, os estupros se repetiram. “Ele repetiu o fato, achando que eu nunca ia descobrir. A menina não queria mais ver ele e ainda o viu duas vezes, na última vez ela ficou nervosa, muito estressada”, relembra.
A menina ficou internada por cinco dias no Hospital da Criança, em São Luís, com convulsões, ataque de epilepsia e para tratar uma infecção ginecológica. O pai acusado pelo estupro nunca foi preso.
Do G1 MA.
AI COMO SEMPRE O CONSELHO TUTELAR SO CHEGA PARA ATRAPALHAR,DEVIAM SER PUNIDOS POR NÃO AVERIGUAR A SITUAÇÃO DA FAMÍLIA E OBRIGAR A MÃE A RECEBER O PAI PARA AS VISITAS, O QUE OCASIONOU NOVOS ESTUPROS.
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