Ada foi homenageada pela equipe multidisciplinar do hospital. |
Nesta sexta-feira (16), entretanto, ela venceu a doença e recebeu alta. “Nós sempre ficamos felizes quando um paciente recebe alta. Mas no caso da Ada estamos emocionados, por causa da luta que ela enfrentou, pelo empenho de toda a nossa equipe. É só gratidão que nós temos”, disse Anselma Viégas, coordenadora do Serviço Social, durante festa de despedida realizada para Ada na recepção do hospital.
O caso foi complexo. Ada é uma das que mais tempo ficou internada no Genésio Rego, inaugurado em abril de 2020 exclusivamente para o combater o novo coronavírus. Durante o tratamento, a equipe de profissionais da Saúde fez diversas reuniões com a família para discutir os passos que seriam dados. Ferreiro Lindoso, o marido de Ada, acompanhou de perto o tratamento da esposa e diz que conhece todos os funcionários do hospital pelo nome.
“Ela teve uma parada cardíaca no dia 15 de fevereiro. Mesmo tendo sido assistida por um hospital que deu toda a atenção possível – minha esposa foi muito bem atendida, nossa família recebeu toda a assistência -, ela passou por um milagre. Foram 65 dias de muita luta”, conta Lindoso.
“Essa relação que o Genésio Rego tem entre funcionários e família é importantíssima. Em alguns momentos eu ficava muito angustiado. Quando meu telefone tocava, eu ficava desesperado achando que tinha acontecido algo pior, que receberia uma notícia ruim. Foram meses assim. Mas, depois, meu coração ficou mais tranquilo”, afirma o marido.
Ao receber alta, Ada Trícia foi homenageada pela equipe multidisciplinar do hospital. São fisioterapeutas, farmacêuticos, nutricionistas, Serviço Social, médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, psicólogos e auxiliares de serviços gerais na linha de frente.
“Cada alta é uma alegria do paciente, da família, claro, mas também de todos os profissionais da Saúde, porque nosso objetivo é que a família seja restaurada ao receber de volta seu paciente, e que o paciente saia restaurado do nosso hospital. É mais do que alegria o que estamos sentindo”, completou Anselma Viégas.
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