Chico Carvalho, Maura Jorge, Alan Garcez e Pará Figueiredo continuam formando um PSL sem rumo. |
Uma pergunta, já feita várias vezes por esta Coluna, continua sem resposta: quem fala pelo Governo Bolsonaro no Maranhão? Até agora, ninguém se habilitou a assumir o papel de porta-voz autorizado e confiável do presidente da República no estado.
A candidata natural ao posto, Maura Jorge, já tentou de tudo, mas foi nomeada para a Funasa com o aval do senador Roberto Rocha (PSDB). O presidente do PSL, vereador Chico Carvalho, vive sob a ameaça de perder o controle do PSL e, até onde é sabido, não tem qualquer link com os gabinetes de comando de Brasília, o que lhe impede de assumir a condição de porta-voz bolsonarismo no Maranhão.
A mesma situação envolve o médico Alan Garcez, que militou na campanha e foi premiado com um cargo de terceiro escalão no Ministério da Saúde, ensaiou lançar-se candidato a prefeito de São Luís, andou medindo forças com Chico Carvalho pelo controle do PSL, mas de uns tempos para cá optou por sumir do mapa.
A posição mais estranha e inexplicável é a do deputado estadual Pará Figueiredo. Único eleito pelo PSL, e que, por conta da eleição e da condição de jovem, criou a expectativa de que se tornaria a grande referência do bolsonarismo no Maranhão, o parlamentar tem dados seguidas mostras de que não tem o menor interesse no posto, tanto que até hoje não ocupou a tribuna para elogiar, defender ou criticar o Governo Bolsonaro.
O resultado dessa absoluta falta de liderança é que o bolsonarismo está sendo aos poucos abraçado pelo senador Roberto Rocha, que tem se comportado mais como líder agregado do Governo do que como líder da bancada tucana no Senado.
Da Coluna Repórter Tempo/Ribamar Corrêa.
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