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quarta-feira, 23 de março de 2022

PF deflagra operação para combater superfaturamento da merenda escolar em Pinheiro, São Bento e Peri-Mirim

Operação da PF.
A Polícia Federal, através da delegacia de combate à corrupção e desvio de recursos públicos, deflagrou, na manhã desta quarta-feira, 23, nas cidades de São Luís, Pinheiro, São Bento e Peri-Mirim, a “Operação 5ª Potência”, com a finalidade de desarticular esquema criminoso voltado a promover fraudes licitatórias, superfaturamento e simulação de fornecimento de gêneros alimentícios da Merenda Escolar, com desvio de recursos públicos federais do programa FNDE - PNATE – (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - Programa Nacional de Alimentação Escolar).

Ao todo, cerca de 80 policiais federais deram cumprimento a 18 (dezoito) Mandados de Busca e Apreensão expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que decorreram de representação elaborada pela Polícia Federal.

Os mandados tiveram como alvos endereços comerciais e residenciais de agentes políticos na cidade de Pinheiro e Peri-Mirim, ex-agentes políticos do município de São Bento, sede de Associações de Agricultura Familiar da Baixada Maranhense, bem como endereços residenciais e comerciais de pessoas ligadas a empresas de São Luís.

O objeto da apuração diz respeito a irregularidades em contratos firmados entre as prefeituras de Pinheiro, São Bento e Peri-Mirim e Associações de Agricultura Familiar. O grupo criminoso se aproveitou da determinação contida na Lei 11.947/2009, a qual prevê que, do valor total repassado pelo FNDE aos entes públicos para custeio do PNATE, pelo menos 30% deve ser utilizado na compra de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural local.

Ocorre que as entidades contratadas, mediante Chamadas Públicas fraudadas e direcionadas, são geridas na realidade por agentes públicos que fazem parte do esquema, e não possuem a mínima capacidade econômica e operacional para o fornecimento da absurda e desproporcional quantidade de alimentos declarados nas notas fiscais e nos contratos.

Como exemplo, em apenas um ano a Associação Rural contratada declarou o fornecimento (já no final do ano letivo) de 420 kg de alface; - 200 kg de cheiro verde; - quase 35 mil unidades de pão caseiro; - 350 kg de erva vinagreira, - 40.600 unidades de banana, etc, quantidade de alimentos esta inviável de ser produzida no local e desproporcional à quantidade de alunos matriculados.

Em outra ponta, o desenvolvimento da investigação trouxe fortes elementos da existência de fraude e desvio também na aplicação da outra parte dos recursos da Merenda Escolar (70%). Foi identificado o repasses de valores das prefeituras para empresas de fachada sediadas nesta Capital.

Análises financeiras e Laudos Periciais realizados com base na movimentação bancária dos investigados, permitiu verificar que os recursos repassados para Associação de Agricultores e empresas de fachada foram quase que completamente desviado para agentes políticos investigados e empresas/pessoas sem relação com o fornecimento de merenda escolar (como construtoras, mini-mercados, organizadoras de eventos, “limpa fossas”, etc).

Os contratos firmados pelas principais Associações Rurais investigadas, com indícios de desvio da quase totalidade dos valores recebidos, somam (apenas com as três prefeituras acima e no período de 2018/2021) cerca de R$ 3,8 milhões.

Os investigados foram indiciados nos autos do Inquérito pelos delitos de fraude à licitação (Arts. 89 e 90, da Lei 8.666/93), desvio de recursos públicos de prefeitos (art. 1, inciso I do Dec. Lei 201/67), lavagem de dinheiro (art. 1o - Lei 9.613/1998), associação criminosa (art. 288, CP), peculato (art. 312, CP) e corrupção ativa (art. 333, CP). A soma das penas ultrapassa os 30 anos de reclusão.

** A denominação “5aª Potência” faz referência a operação matemática ensinada nas escolas, que representa a multiplicação de fatores iguais várias vezes se chegando a valores exponenciais, do mesmo modo como as exorbitantes quantidades de alimentos superfaturadas e em sua maioria não fornecida pelas entidades de fachadas para as escolas municipais.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Vargem Grande recebe premiação do Selo Sisan por ações de Segurança Alimentar

Selo Sisan.
Na terça-feira (30), aconteceu a premiação da Primeira Edição do Selo Sisan 2021/2024, no Espaço Orienta, no bairro Renascença, em São Luís. O Selo é uma ação da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social (Sedes), através da Secretaria Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional (SASAN). 

O objetivo é incentivar os municípios a mudanças positivas em relação ao fortalecimento e organização da Política de Segurança Alimentar e Nutricional. Vargem Grande e mais 45 municípios foram premiados.

Entre as ferramentas para combater a fome no Estado, foram destacados os programas sociais como o PAA Leite, Restaurante Popular, Cresan e Cozinha Comunitária, que beneficiam milhares de maranhenses através da alimentação balanceada com custo acessível e incentivo a produção local. Destaque também para o Banco de Alimentos com doação de alimentos para mais de 70 instituições. 

Em 2015, no Maranhão eram 11 municípios inscritos no Selo Sisan, hoje são 76 municípios que implantam políticas de Segurança Alimentar no Estado. Na premiação, dos 69 inscritos, 25 municípios foram premiados com placa e notebook, como forma de estimular e fortalecer as ações dos municípios que atingiram nota acima da mínima.

Para o prefeito de Vargem Grande Carlinhos Barros a premiação foi um momento para discutir estratégias de combate à fome. “Estamos aqui na capital, nesta premiação que também serve para discutir formas de erradicar a fome no nosso estado. Fico feliz em receber este prêmio porque o nosso município foi um dos que mais pontuou. Tanto o município como o estado estão focados em ajudar quem mais precisa. Quero agradecer ao governador Flavio Dino e ao secretário Márcio Honaiser que sempre nos incentiva, ajuda e orienta”, disse Carlinhos Barros.

VARGEM GRANDE

O resultado vem dos trabalhos desenvolvidos no município com a aquisição de alimentos da agricultura familiar, como por exemplo, fornecimento de merenda escolar de qualidade, restaurante popular ativo, cozinha industrial em funcionamento e entrega de kits e de cestas básicas à famílias em vulnerabilidade. Todos esses fatores corroboram para a segurança alimentar e nutricional de Vargem Grande.

sábado, 15 de maio de 2021

Vereadores de Vargem Grande se reúnem em sessão remota e aprovam matérias de interesse da população

Presidente Germano Barros.
Por Blog do Alpanir Mesquita.

Nesta sexta-feira (14) a Câmara Municipal de Vargem Grande realizou a 5ª sessão ordinária do 1º período legislativo de 2021 pelo sistema de deliberação remota por videoconferência. Durante os trabalhos, conduzidos pelo presidente da Casa, vereador Germano Barros (PDT), foram aprovadas duas matérias, sendo um requerimento e uma indicação, ambos de autoria do vereador Thiago Braz (PDT).

O requerimento Nº 001/2021 solicita que o prefeito Carlinhos Barros (PCdoB) encaminhe à Câmara um projeto de lei para a prefeitura utilizar, além das verbas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), utilizar também os recursos municipais destinados à merenda escolar para aquisição/compra de cestas básicas que possam atender a demanda das crianças matriculadas na rede municipal de ensino, incluindo alunos de creches comunitárias e escolas filantrópicas que já são atendidas pelo município. Ficando estabelecido que a distribuição/fornecimento das cestas básicas deve durar enquanto perdurar o período da pandemia e/o calamidade pública.
Vereadores reunidos em sessão remota.
Já a indicação Nº 001/2021 pede ao prefeito Carlinhos Barros e a secretária municipal de Saúde Thaís Mesquita a inclusão dos trabalhadores de segurança pública, de limpeza pública e da secretaria municipal de Assistência Social como prioridade na vacinação contra a Covid-19.

O presidente Germano Barros ressaltou o trabalho desenvolvido pelo poder legislativo durante à pandemia, onde as sessões vêm ocorrendo de modo virtual para evitar aglomerações. "Com o atual cenário que estamos enfrentando, a Câmara Municipal teve que inovar para manter, ainda que minimamente, suas atividades regulares. Os parlamentares seguem debatendo temas importantes e aprovando matérias de interesse da população vargem-grandense", disse.

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Em Cedral, Prefeito se recusa distribuir merenda escolar durante pandemia

Prefeito Jadson Golçalves.
O Ministério Público do Maranhão (MPMA) ajuizou, em 3 de junho, Ação Civil Pública de obrigação de fazer com pedido de tutela de urgência, contra o Município de Cedral, solicitando que este distribua merenda escolar, durante o período de suspensão de aulas, em decorrência da pandemia de Covid19.

Devem ser observados os critérios da Nota Técnica nº 22/2020, de 8 de abril de 2020 da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que trata de fornecimento de alimentação escolar durante a pandemia. Formulou a ACP o titular da Promotoria de Justiça de Cedral, Thiago de Oliveira Costa Pires

ENTENDA O CASO

Em abril, o MPMA encaminhou ao prefeito Jadson Gonçalves e à secretária municipal de Educação, Delma Gonçalves, uma Recomendação com orientações para distribuição de merenda escolar, especialmente aos estudantes de baixa renda. A Prefeitura de Cedral informou que tinha gêneros alimentícios em estoque, mas não os distribuiu porque não havia quantidade para atender a todos os estudantes da rede municipal.

No mesmo mês, a Lei nº 13.987/2020 havia autorizado a distribuição imediata a pais ou responsáveis pelos estudantes, de gêneros alimentícios adquiridos com recursos financeiros do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que repassou o valor de R$ 57.972,00 ao Município.

O MPMA solicitou justificativas para a diferença entre os recursos recebidos e os destinados à compra de merenda escolar, mas o Município reiterou a insuficiência de valores para distribuir a alimentação a todos os alunos. Foi encaminhada outra Recomendação, solicitando a adoção de medidas preventivas para a distribuição de merenda escolar, segundo os padrões da CNM.

OMISSÃO

De acordo com o promotor de justiça, o Município está se recusando a distribuir merenda escolar, sob a alegação de que o valor repassado pela União é insuficiente para tal. Entretanto, além dos R$ 57,9 mil transferidos pelo PNAE, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) repassou R$ 96.620,00 ao Município para alimentação escolar.

“Os valores destinados à aquisição de insumos para alimentação escolar são mais que suficientes. Geralmente, os gêneros alimentícios licitados para o ano letivo sobram e ficam sendo utilizados no ano seguinte”, relata o representante do MPMA.

Para o MPMA, a opção do Município em não fornecer alimentação aos alunos no período de suspensão das aulas é ilegal, pois há verbas suficientes para assegurar o estoque durante todo o ano. Também há gêneros alimentícios suficientes para garantir o imediato fornecimento da merenda escolar.

PEDIDOS

Em caráter de tutela de urgência, o Ministério Público pede a realização (em 72 horas a partir da intimação) de levantamento dos gêneros alimentícios disponíveis e aqueles a serem recebidos, com data de validade. Caso o estoque seja insuficiente, deve ser providenciada a aquisição.

Também deve ser feito levantamento do número de famílias com filhos matriculados nas escolas, definindo-se critérios para atendimento prioritário. Elas têm que ser comunicadas quanto às datas e horários (agendados) e aos cuidados para recebimento, evitando-se aglomerações.

Deve, ainda, ser realizado o planejamento de distribuição, observando-se cronogramas, com local, horários, logística, restrições alimentares e profissionais disponíveis para entrega (que têm que usar equipamentos de proteção individual).

A Secretaria Municipal de Educação deve fazer o controle efetivo da entrega da alimentação, informando dia, local e aluno contemplado. Documentos e registros de todas as etapas e estratégias da distribuição devem ser mantidos organizados para fins de prestação de contas.

As solicitações incluem a realização do levantamento do saldo financeiro da conta do PNAE, acompanhando recursos futuros. Ao final do processo, o MPMA requer a confirmação dos pedidos. A multa diária sugerida é R$ 10 mil.

Redação: CCOM-MPMA.

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Vargem Grande: Secretaria de Educação suspende entrega de refeições durante esta semana

Quentinhas entregues nas escolas da sede.
Por Blog do Alpanir Mesquita.

Desde o início do mês de abril, logo após a aprovação do projeto que estabelece a distribuição dos alimentos da merenda escolar às famílias dos estudantes afetados pela pandemia do coronavírus, que a prefeitura de Vargem Grande, por meio da secretaria municipal de Educação, faz a entrega dessa merenda nas escolas da sede e da zona rural (saiba mais).

Segundo dados da Semed, entre abril e maio, foram distribuídas 31.683 quentinhas em 20 escolas da sede, distribuídas em duas rotas afim de evitar a aglomeração de pessoas, além disso, toda produção foi realizada na Cozinha Industrial com os cuidados necessários, tanto para uma alimentação saudável e segura, quanto a proteção dos colaboradores em meio à pandemia da Covid-19.

Já no mês de abril, entre os dias 6 e 11, foram entregues os produtos da merenda escolar em 30 escolas da zona rural.

Mas, com a crescente do coronavírus no município - atualmente são 37 casos confirmados, com dois óbitos e três recuperados (reveja) - a secretaria decidiu suspender durante esta semana a entrega das quentinhas. Já na zona rural o cronograma segue sem alteração.

Veja o comunicado na íntegra:

Diante do significativo aumento de casos de pessoas com contágio do novo coronavírus, a Prefeitura de Vargem Grande, através da Secretaria de Educação, decidiu suspender durante esta semana a entrega das quentinhas nas escolas da rede pública municipal.

A medida se dá como ação preventiva de evitar circulação de pessoas e a possível disseminação do vírus.

Informamos que na zona rural o cronograma de entrega permanece sem alteração.

sábado, 25 de abril de 2020

Vargem Grande: Secretaria de Educação explica dinâmica de distribuição da merenda escolar

Entrega da merenda escolar.
A prefeitura de Vargem Grande, através da secretaria Municipal de Educação – SEMED, explicou nesta sexta-feira (24), como tem sido feita a distribuição da alimentação escolar custeada com recursos oriundos do Programa Nacional de Alimentação Escolar.

Os recursos que são destinados para a compra da merenda escolar foram liberados de maneira excepcional para atender as famílias de alunos da rede municipal de ensino, em decorrência da pandemia COVID19, já que as aulas encontram-se suspensas.

“A distribuição da alimentação escolar vem ocorrendo de duas formas: no campo a gente faz a distribuição, manda a guia dos produtos que iriam frequentemente para um mês que corresponde a 20 dias letivos e quando chega o gestor ou coordenador se reúne com os pais onde é feita a divisão do lanche que são os kits que a gente chama. Não é uma cesta básica completa, mas os itens que integram a merenda escolar com divisão igual; na sede é feita a distribuição de quentinhas preparadas na Cozinha Industrial e é distribuído nas escolas para os pais irem buscar através de uma rota com 12 escolas por dia”, explicou a nutricionista Caroline Leite.

Ao todo, a prefeitura de Vargem Grande já fez a distribuição de 25.800 quentinhas somente na sede, desde o início da ação no último dia 06 de abril.

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Prefeitura de Vargem Grande entrega merenda escolar às famílias com filhos na rede pública municipal

Entrega da merenda nas escolas da sede.
A Prefeitura de Vargem Grande, através da secretaria municipal de Educação – Semed, iniciou a distribuição de merenda escolar às famílias com filhos da rede pública municipal.

O projeto aprovado no final do mês passado prevê a distribuição dos alimentos da merenda escolar aos estudantes que estão com as aulas suspensas devido à pandemia do novo coronavírus.
Entrega da merenda na zona rural.
Nas escolas da sede estão sendo entregues quentinhas com comidas feitas na cozinha industrial. Já as escolas da zona rural estão recebendo os kits da merenda.

De acordo com o secretário de Educação Nonato Costa, a distribuição está sendo feita obedecendo um cronograma de atendimento das escolas para que a entrega ocorra sem aglomerações.

sábado, 4 de abril de 2020

Prefeitura de Vargem Grande distribuirá merenda escolar às famílias com filhos na rede pública municipal

Creche Nossa Senhora de Guadalupe.
Por Blog do Alpanir Mesquita.

Foi aprovado na última segunda-feira (30) o projeto de lei que prevê a distribuição dos alimentos da merenda escolar aos estudantes que estão com as aulas suspensas devido à pandemia do novo coronavírus (saiba mais). 

O projeto aprovado determina que, em situações de emergência ou calamidade pública, “fica autorizada, em todo o território nacional, em caráter excepcional, a distribuição imediata aos pais ou responsáveis dos estudantes nelas matriculados, com acompanhamento pelo [Conselho de Alimentação Escolar] CAE, dos gêneros alimentícios adquiridos com recursos financeiros recebidos, nos termos desta Lei, à conta do [Programa Nacional de Alimentação Escolar] Pnae”.

“Muitos dos nossos alunos que dependem da merenda escolar como fonte de nutrientes diários, com as escolas fechadas, podem ficar sem comer, especialmente as crianças de baixa renda”, explicou o secretário municipal de Educação de Vargem Grande Nonato Costa.

Desta forma, a prefeitura de Vargem Grande, através da secretaria de Educação, montou um cronograma de atendimento das escolas com alimentação escolar, onde será servido uma refeição. Veja abaixo o quadro com cronograma:
Clique para ampliar.
Já as escolas do Campo receberão os gêneros alimentícios da alimentação escolar em sua respectiva escola, com um cronograma pré-definido. 

segunda-feira, 30 de março de 2020

Aprovada distribuição da merenda escolar às famílias com filhos na rede pública

Vice-presidente do Senado, Antonio Anastasia conduz a votação remota.
O Plenário do Senado aprovou nesta segunda-feira (30) o PL 786/2020, projeto que estabelece a distribuição dos alimentos da merenda escolar às famílias dos estudantes que tiveram suspensas as aulas na rede pública de educação básica devido à pandemia do coronavírus. Apresentado pelo deputado federal Hildo Rocha (MDB-MA), o projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados no último dia 25 e, em seguida, tramitou no Senado em regime de urgência. O texto segue agora para sanção da Presidência da República.

De acordo com o projeto, o dinheiro do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) continuará a ser repassado pela União a estados e municípios para a compra de merenda escolar. Como as escolas públicas estão fechadas por causa da pandemia, os alimentos deverão ser distribuídos imediatamente aos pais ou aos responsáveis pelos estudantes matriculados nessas escolas. 

A distribuição dos alimentos da merenda escolar poderá ser feita todas as vezes em que as aulas da rede pública forem suspensas em razão de situação de emergência ou de calamidade pública. Segundo o Censo Escolar 2019, o Brasil possui quase 39 milhões de crianças e adolescentes matriculados na rede pública de educação básica. Na rede privada, estima-se que haja pouco mais de nove milhões de estudantes.

O senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL) foi o relator da matéria na Casa. Ele declarou que a proposição é “altamente elogiável”, na medida em que busca assegurar a alimentação de milhões de crianças e jovens que dependem da merenda escolar, durante o período de suspensão das aulas, devido a emergência ou calamidade pública.

Fonte: Agência Senado.

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Prefeito de Barra do Corda descumpre acordo e volta ser acionado no MP-MA

Prefeito de Barra do Corda.
A 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Barra do Corda ingressou, nesta terça-feira, 13, com uma Ação de Execução contra o Município e o prefeito Wellrick Oliveira Costa da Silva. A ação cobra a multa prevista em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em novembro de 2017 e não cumprido pela Prefeitura.

Uma série de notícias levadas à Promotoria levaram à proposição do TAC, que tratava da regularização do fornecimento de merenda escolar na rede municipal de educação. No documento, o Município se comprometia a manter o programa de alimentação escolar em funcionamento em todos os dias e turnos letivos, entregando o quantitativo de alimentos necessários semanalmente às unidades escolares.

Também deveria ser disponibilizado um calendário semanal a cada escola, assinado por um profissional de Nutrição, e oferecidas opções adequadas às crianças que apresentassem quadro de intolerância ou alergia alimentar. Em caso de descumprimento de qualquer dos itens, ficou estipulada multa diária de R$ 1 mil a ser paga pela Prefeitura e pelo gestor municipal.

Apesar da celebração do compromisso, a alimentação escolar nunca foi regularizada no município de Barra do Corda. O Ministério Público chegou a realizar diversas vistorias, nas quais verificou que em algumas escolas os alunos continuavam sendo liberados mais cedo por falta de merenda escolar. Em outros casos, a alimentação não seguia ao cardápio existente, sendo, na maioria das vezes, composta por leite com cuscuz ou suco com biscoito.

“Nos raros períodos em que a alimentação foi fornecida de forma permanente, ocorreram irregularidades na composição da dieta (observância do cardápio) e jamais a administração procedeu cuidados em relação às crianças com necessidades alimentares especiais”, observa o promotor de justiça Edilson Santana de Sousa.

O cálculo feito pelo Ministério Público considerou o descumprimento do TAC desde 5 de fevereiro até 7 de novembro de 2018. O período de novembro e dezembro de 2017 não foi computado pois não havia comprovação a respeito do cumprimento do Termo de Ajustamento. Em um total de 183 dias de inadimplência, o valor devido pelo Município é de R$ 183 mil, mesma quantia a ser paga pelo prefeito Wellrick Oliveira Costa da Silva.

Redação: Rodrigo Freitas (CCOM-MPMA).