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Enfermeira agrediu verbalmente o ministro. |
De acordo com relatos, Maria Shirlei estava em excursão com um grupo de 16 turistas que havia visitado São Luís e os Lençóis Maranhenses. Ao embarcar, ela começou a gritar contra Dino, afirmando que o avião “estava contaminado” com a presença do ministro e que “não respeita essa espécie de gente”. A situação só foi controlada depois da intervenção de um segurança do magistrado e de advertência feita pela aeromoça-chefe.
Em Brasília, a servidora foi levada pela Polícia Federal para prestar depoimento. Ela assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por infração de menor potencial ofensivo e foi liberada em seguida. A PF optou por não retirá-la do voo durante o trajeto para não prejudicar os demais integrantes da excursão.
O perfil pessoal de Maria Shirlei nas redes sociais é discreto, mas revela um histórico de publicações críticas ao Partido dos Trabalhadores (PT) e ao Supremo Tribunal Federal. Em uma das postagens de 2016, ela aparece segurando uma faixa com os dizeres: “o Supremo Tribunal Federal está acovardado”.
Em nota, a assessoria de Flávio Dino classificou a conduta como uma tentativa de incitar “uma espécie de rebelião a bordo”. O comunicado destacou que o ministro estava sentado e trabalhando quando foi surpreendido pelos gritos e que todas as medidas cabíveis foram adotadas pela Polícia Federal. “Agressões físicas e verbais, ainda mais no interior de um avião, são inaceitáveis, por atrapalhar outros passageiros e colocar em risco a operação do voo, que é um serviço essencial”, ressaltou a assessoria.
De O Informante/Jornal Pequeno.
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