terça-feira, 24 de março de 2020

Após epidemia, precisamos isolar os doentes que divulgam fake news

Nem o Ministério da Saúde escapou de ser alvo de fake news.
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Não tem cura. Quem, em plena pandemia, é capaz de espalhar notícias falsas sobre a doença que ameaça o planeta, só tem um diagnóstico possível: precisa ser isolado do restante da humanidade.

Fake news são contagiosas. Disseminam-se em velocidade imprevisível. Têm o poder de destruição inerente às mentiras e conspirações. Precisam ser combatidas de forma implacável, pois são a própria metáfora da peste.

Quando alguém se dá ao trabalho de imitar a voz do ministro da Saúde para propagar falsas declarações oficiais, trata-se de um sujeito doente. E há os das falcatruas mais febris, com clara intenção de fazer a propaganda politica infecciosa.

Também existem os inocentes em sua ignorância – e imaginam vacinas de todas as nacionalidades para a covid-19. Pensam (talvez) estar espalhando esperança, mas ao fim podem apenas contribuir para disseminar desinformação e expor vidas.

Algumas redes sociais já estão de prontidão e criaram equipes para identificar fake news e deletá-las. Mas o insuperável WhatsApp continua sendo o mais nefasto ambiente para a cultura de vírus, bactérias e gente má. Por mim, podem interditá-lo.

Por R7 PLANALTO/Marco Antonio Araujo.

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