Animação, serpentina e confete não faltaram aos idosos atendidos pelo Centro Especializado em Reabilitação e Promoção da Saúde (CER) do Olho d’Água durante o Bailinho Carnavalesco do ‘Grupo da Melhor Idade’. Na ação da Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta quarta-feira (7), os idosos participaram do projeto, com atividades voltadas para psicomotricidade, equilíbrio, integração, entre outras.
No ritmo das marchinhas carnavalescas, não faltou disposição para o grupo formado por cerca de 50 idosos, que devidamente fantasiados e dispostos a participar das dinâmicas de integração e interação, além das aulas de dança. Para a diretora administrativa do CER, Eugênia Araújo, a proposta do baile era exatamente tirá-los da rotina dos tratamentos e fazê-los cair na folia.
“Nosso objetivo era reviver as boas experiências, resgatar essa alegria ao som das tradicionais músicas carnavalescas, essa motivação deles em viver e continuar dando sentido para continuarem vivendo bem. E com essa atividade integradora conseguimos promover esse convívio social, que é importantíssimo para o bem-estar de cada um deles”, afirmou Eugênia.
Para trabalhar a criatividade dos idosos, a equipe multidisciplinar do CER organizou uma atividade em que eles precisavam ajudar os colegas na caracterização das fantasias e maquiagens do carnaval. Segundo Carol Reis, assistente social, além de se exercitarem, o bailinho é uma oportunidade para contribuir com a evolução de cada paciente.
“O bailinho serve exatamente para fazer essa interação social com eles, porque quando colocamos os idosos nesse tipo de situação, conseguimos acompanhar a evolução, por meio da observação. Muitos chegam aqui deprimidos e com estas atividades conseguem se relacionar melhor. A ideia é realmente fazer promoção à saúde”, afirmou Carol Reis.
O profissional de educação física, Viller Monteles, da área de expressão corporal, destaca que a atividade pode trabalhar o condicionamento físico, percepção de espaço e coordenação motora, além de trazer alegria aos idosos do CER. “O trabalho de expressão corporal combate a timidez, a depressão. E esse trabalho de expressão corporal voltado para o carnaval dá a eles essa rememoração do que eles viveram, por exemplo, na infância, na juventude, despertando sensações boas. A dança aqui é usada para reabilitação e não somente como movimento”, disse o professor Viller Monteles.
Quem aproveitou a programação foi Roselene Barbosa Schnaider, de 64 anos. Com uma luxuosa fantasia de espanhola, ela falou da expectativa que estava para o bailinho. “Há mais de uma semana que eu estou me preparando. Comprei minha fantasia para vir me divertir no bailinho. Estou feliz e emocionada de poder participar. Acho muito importante esse cuidado todo que os colegas e os profissionais tem conosco”, contou alegre.
Distribuindo saúde, o senhor José de Ribamar Pereira Campos, de 73 anos, estava pura euforia e puxava todo mundo para dançar. Ele contou que gosta de participar das atividades do Centro e sempre que pode tenta estar envolvido em alguma atividade. “Aqui é muito bom, a gente se cuida e se diverte com as nossas amigas. Eu adoro e participo de tudo! Acho importante para nos manter ativos e para nos sentirmos vivos”, disse.
Atendimento especializado
O CER oferece atendimento às pessoas com deficiência temporária ou permanente; progressiva, regressiva ou estável; intermitente ou contínua. A assistência especializada é voltada para usuários com deficiência intelectual, física ou múltipla, por meio de atendimentos com equipe multiprofissional. No Centro, os profissionais desenvolvem ações de prevenção e de identificação precoce de deficiência na fase pré, peri e pós-natal, infância, adolescente e vida adulta.
O CER Olho d’Água possui equipes multidisciplinares nas áreas de fisioterapia, psicologia, educação física, terapia ocupacional, assistência social, psicopedagogia, hidroginástica, fonoaudiologia, dança, academia, acupuntura, pilates, nutrição, neuropediatria, entre outras.
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