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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Mulher que aplicava 'golpe do pix' é presa na BR-222

Mulher presa.
Na tarde desta quinta-feira (13), em Vitória do Mearim, a polícia civil do Maranhão conseguiu prender em flagrante uma mulher pela prática dos crimes de furto e de furto qualificado por meio de dispositivo eletrônico praticados contra estabelecimentos comerciais da cidade. 

Nas últimas duas semanas, a equipe vinha recebendo várias denúncias dando conta dos crimes praticados pela investigada. Diante dos casos, a polícia civil iniciou as investigações com a finalidade de identificar a dinâmica dos crimes, bem como prender a autora. Além de cometer o crime de furto, a mulher também apresentava falsos comprovantes de transferências via Pix durante as compras, deixando prejuízos às vítimas.

Nesta quinta-feira, após cometer um crime da mesma natureza, a mulher, que estava em um veículo, foi interceptada e presa na BR-222. Com ela, foram apreendidos vários produtos furtados, entre eles bebidas, brinquedos, calçados e utensílios domésticos. A mulher foi levada à delegacia para prestar mais esclarecimentos e, em seguida, encaminhada para uma unidade prisional da região, onde deve ficar à disposição do poder judiciário.

Da Ascom PCMA.

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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Após crise do Pix, Lula dá outra 'bola fora' ao falar sobre alta dos preços dos alimentos

Lula.
O governo federal tem se esforçado para reverter o crescimento da rejeição à gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre outras medidas, a estratégia coordenada pelo ministro Sidônio Palmeira, da Secretaria de Comunicação, aposta em maior número de entrevistas e discursos do chefe do Executivo. Falas recentes de Lula, entretanto, estão rendendo críticas e criando novas crises que podem respingar na popularidade do governo.

Em entrevista, na manhã dessa quinta-feira (06), o titular do Planalto deu uma declaração que repercutiu mal e foi interpretada como mais uma “bola fora”. Ao tratar da alta dos preços dos alimentos, Lula sugeriu que os brasileiros não comprem itens caros. O objetivo, segundo ele, seria forçar que os preços baixassem.

“Se você vai ao supermercado e desconfia que tal produto está caro, não compra. Olha, se todo mundo tiver essa consciência e não comprar aquilo que acha que está caro, quem está vendendo vai ter que abaixar [o preço] para vender, porque senão vai estragar”, afirmou o presidente em entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia.

A fala está rendendo críticas da oposição. O senador Ciro Nogueira (PP-PI), por exemplo, rebateu Lula e criticou o governo pela “falta de cortes de gastos nos ministérios, por não colocar gente competente nas estatais ou por não gerir melhor a economia”. “Para o governo, basta que os brasileiros parem de comer, beber e se deslocar que os preços caem”, ironizou o senador nas redes sociais.

O vídeo da declaração de Lula ainda foi compartilhado e ironizado nas redes sociais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A deputada federal Carol De Toni (PL-SC) também criticou Lula e afirmou que ele “resolveu jogar a culpa da inflação no próprio povo”.

O caso se soma a outras crises que envolvem enxurradas de críticas nas redes sociais por ações ligadas ao governo federal. Recentemente, a repercussão negativa de uma norma da Receita Federal que atualizava as regras sobre o monitoramento de transações financeiras — o que incluía as movimentações via Pix — levou o governo a revogar a medida (relembre). O saldo para a oposição, entretanto, foi positivo. Outra onda de críticas se deveu à ideia de mudar o formato da data de validade de alimentos. A sugestão, contudo, nem partiu propriamente do governo, mas sim do setor de supermercados. De qualquer forma, o assunto foi amplamente explorado pela oposição, que vem ganhando a batalha nas redes.


Confira o trecho do vídeo:

Do Metrópoles. 

domingo, 26 de janeiro de 2025

Após polêmica do Pix, Lula muda linguagem nas redes sociais para se parecer com João Campos

João Campos e Lula.
As publicações nas redes sociais do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), têm adotado uma outra linguagem, demonstrando uma nova estratégia de comunicação por parte da equipe do chefe de Estado. O que antes era um perfil composto por fotos formais e pronunciamentos oficiais, agora vem sendo recheado com vídeos no estilo “TikTok”, muito parecidos com os conteúdos publicados pelo prefeito de Recife, João Campos (PSB), o que não é coincidência.

Desde que assumiu a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Sidônio Palmeira estabeleceu algumas mudanças na pasta. Dentre elas, está a substituição da pessoa encarregada pela Secretaria de Estratégias e Redes. Quem está atualmente no lugar é Mariah Queiroz, que trabalhou com as redes sociais do prefeito do Recife.

De acordo com uma apuração da CNN, o ministro chegou a sondar outros nomes da equipe do prefeito, considerado um “ótimo” exemplo de atuação nas redes sociais. Um dos cogitados foi o marqueteiro de Campos, Rafael Marroquim, que negou o convite, mas deve atuar como um consultor do governo em questões estratégicas. A reformulação da Secom busca melhorar o desempenho online do governo.

O consultor político e professor de Comunicação Política e Sociedade na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Giuliano Salvarani, à CNN, avaliou que a chegada do novo ministro da Secom tenta realizar duas mudanças principais no governo. “Primeiro, busca estabelecer uma nova dinâmica para atuação do digital. Em seguida, também serve para alterar a imagem que o governo tem passado. Ele (Sidônio) tem essa dupla função”, disse.

Depois de decidir pelo recuo da medida de fiscalização da Receita Federal sobre o Pix – o que resultou em muitas críticas ao governo -, o presidente Lula se reuniu pessoalmente com João Campos no Palácio do Planalto. Fontes no Planalto afirmaram, à âncora da CNN Tainá Falcão, que o presidente queria ouvir Campos sobre redes digitais.

O professor de Marketing Político Marcelo Vitorino diz que a “grande mudança”, até agora, é “um Lula mais disposto a falar diretamente com quem está nas redes sociais”. Isso pode ser percebido em diversos vídeos no perfil oficial do presidente. Um deles é o que Lula comemora as indicações do filme “Ainda Estou Aqui” ao Oscar. No início da gravação, ele se dirige ao espectador. Olhando para a câmera, Lula diz: “você se lembra quando eu dizia que o bom do brasileiro é porque ele não desiste nunca?”

“A chegada dessas pessoas, que acompanham o João Campos, tem muito a ver com isso. A gente já observa essa mudança brutal de linguagem, que tem a ver com a questão de mais dinamismo, a ausência de fotos para uma linguagem mais divertida, como, por exemplo, a utilização do ponto de vista, que é como se você estivesse interagindo com o próprio presidente”, diz Salvariani.

Ele avalia que essa nova linguagem traz uma repaginada não só para as redes de Lula, mas também para a própria “persona” do presidente. “Essa nova linguagem do Lula, atinge todos os públicos. Passa a dar uma figura do homem simples, do presidente acessível, do herói da nação… de alguém que também se diverte. É uma mudança não só de comunicação, mas de persona mesmo do presidente”, diz.

A mudança, ponderam os especialistas, pode ser positiva para a visibilidade do governo. “A comunicação do Lula deixou de ser estática para ser dinâmica. É uma necessidade do governo se movimentar para recuperar os desgastes que ocorreram”, diz Salvariani.

Da CNN Brasil.

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quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Acuado, Governo Lula revoga ato da Receita sobre monitoramento do Pix

Lula e Haddad.
Acuado por forte pressão popular, o governo Lula decidiu recuar e vai revogar a portaria da Receita Federal que ampliava o monitoramento das transações feitas por Pix (relembre). “Vamos revogar o ato da Receita que mudou valores para monitoramento de movimentações financeiras”, disse o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, após reunião no Palácio do Planalto.

Segundo ele, “Pessoas inescrupulosas distorceram e manipularam o ato normativo da Receita Federal, prejudicando muita gente no Brasil, milhões de pessoas, causando pânico principalmente na população mais humilde”. E continuou: “Pela continuidade do dano, vamos revogar esse ato. Um outro ato será anunciado e tramitará no Congresso”.

Na verdade, a medida gerou desconfiança de que o governo Lula, que não consegue cortar gastos, estava de olho no dinheiro de quem faz transações de mais de 5 mil reais por mês. A desconfiança levou a quantidade de transações do Pix a cair mais do que o normal em janeiro, segundo dados do Banco Central (saiba mais).

Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, uma medida provisória será encaminhada para tratar do assunto. “Uma medida provisória que reforça os princípios tanto da não oneração, da gratuidade do uso do Pix, quanto de todas as cláusulas de sigilo bancário em torno do Pix, que foram dois objetos de exploração por parte dessas pessoas que estão, na nossa opinião, cometendo um crime”, disse Haddad.

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Veja o anúncio de Barreirinhas no Instagram do Blog do Alpanir Mesquita:

De O Antagonista. 

Transações via Pix têm queda histórica após anúncio de monitoramento da Receita Federal

Imagem ilustrativa.
Entre 4 e 10 de janeiro, o sistema de pagamentos instantâneos Pix teve 1,25 bilhão de operações, o que representa uma queda de 10,9% no número de transações ante o mesmo período de dezembro. A redução nas transações coincide com o anúncio da ampliação da fiscalização pela Receita Federal sobre movimentações financeiras (relembre).

Essa é a maior queda no volume de transações desde que o Pix foi implementado. Antes disso, o maior recuo no número de operações nesse intervalo havia ocorrido em janeiro de 2022 na comparação com o mês anterior (-7,5%), conforme levantamento do jornal O Globo. Segundo o Banco Central, o início do mês costuma ser um período de alta no volume de transações por Pix, especialmente pelo pagamento de salários. Porém, agora houve queda.

Desde 1º de janeiro, foi ampliada a exigência para que instituições de pagamento reportem transações financeiras de seus clientes, quando os valores superarem R$ 5 mil mensais para pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas. Antes, essa obrigação recaía apenas sobre bancos, que já incluíam todas as operações nas informações à Receita, como Pix e TED. A Receita nega que o foco da fiscalização seja taxar pequenos comerciantes e autônomos.

Da Revista Oeste.

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segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Nova regra do Pix mira ganhos de pequenas empresas e classe média

Pix.
Fonte de desgaste para o governo Lula, a Instrução Normativa nº 2.219/24, da Receita Federal, tem potencial para levar à malha fina, no futuro, os proprietários de pequenas empresas e indivíduos de classe média que deixam de declarar parte de seus ganhos ao imposto de renda. O assunto ganhou relevância no debate público graças a uma fake news que viralizou nas redes sociais. A nova norma, contudo, não estabelece um tributo sobre as operações via pix (relembre).

A norma publicada pela Receita obriga que fintechs informem semestralmente ao fisco a movimentação de seus clientes que receberam mais de R$ 5.000 (pessoa física) e R$ 15.000 (pessoa jurídica) através do pix. Além disso, seguradoras, empresas de previdência privada e administradoras de consórcios também ficam obrigadas a informar dados de seus clientes.

Para especialistas ouvidos, a norma mira especialmente a classe média ou pequenos negócios que não declaram uma parte de suas receitas ao imposto de renda. "Um restaurante que vendia R$ 20 mil ou 30 mil por mês no pix, por exemplo, e tratava isso como dinheiro vivo, sem declarar, pode ficar exposto a uma autuação", exemplificou André Novaski, sócio da área de direito tributário do Demarest, um dos maiores escritórios do país.

"Ou quem recebe aluguel de imóvel e não declara é um outro potencial afetado, mas é importante frisar que essa obrigação já existia, o governo não está criando um tributo novo, mas fechando um gap (lacuna) que existia", prossegue. Segundo Novaski, a nova regra não tende a afetar grandes contribuintes, que já contam com uma estrutura de compliance tributário.

Por coincidência, enquanto as discussões sobre o pix ganhavam volume em janeiro, foram fechados neste mês de janeiro os maiores acordos envolvendo descontos de multas e juros para contribuintes na dívida ativa da União. As companhias aéreas Gol e Azul obtiveram R$ 4,8 bilhões de abatimento de suas dívidas tributárias para pagamento de R$ 2,8 bilhões, em 120 meses.

Do UOL.

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sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Receita Federal amplia monitoramento sobre transações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas

Reportagem TV Cidade.
A mudança, válida desde 1º de janeiro, atualiza o monitoramento iniciado em 2003. Agora, instituições de pagamento também informarão à Receita Federal transações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas, incluindo Pix e cartão de crédito.

Segundo o delegado adjunto da Receita Federal, Jose de Ribamar Diniz Fernandes, o Pix não será taxado e o sigilo sobre as transações está garantido. O valor total movimentado mensalmente será observado.

Mais informações na reportagem de Artur Oliveira, para a TV Cidade:


Do Portal TV Cidade.

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

PF deflagra Operação 'Faz o Pix' no interior do Maranhão

Operação da PF.
A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (27), a Operação 'Faz o Pix', que tem como objetivo reprimir crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e associação criminosa situada na cidade de Caxias. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão.

A investigação conduzida pela Polícia Federal foi iniciada em 2022 e levou à identificação de um esquema de saques fraudulentos de valores do FGTS, inserção de dados falsos nos sistemas de informações bancárias, transferências bancárias não autorizadas, lavagem de dinheiro e associação criminosa, causando danos aos cofres públicos.

Os mandados de busca e apreensão, concedidos com autorização de quebra de sigilo de dados telemáticos, foram cumpridos no município de Caxias, tanto na residências de investigados como em estabelecimentos comerciais vinculados ao esquema criminoso.

Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informações, estelionato, lavagem de dinheiro, dentre outros. Os materiais apreendidos serão encaminhados para a realização de exames periciais visando a coleta de novos elementos, outras pessoas envolvidas e a eventual identificação de outros crimes relacionados.

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Homem é condenado a devolver valor de Pix que recebeu por engano no Maranhão

Imagem ilustrativa.
Em sentença proferida no 7º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo de São Luís, um homem foi condenado a devolver o valor de R$ 1.316,35, referente a um Pix que recebeu equivocadamente. Na ação, o autor relatou que, em 6 de junho passado, realizou transação via Pix para a conta do demandado. A transferência, no entanto, ocorreu por engano, pois o réu não era o beneficiário ao qual a parte autora pretendia realizar a transferência.

Após verificar o equívoco, a parte demandante entrou em contato com o número do reclamado via WhatsApp, o qual confirmou sua identidade. Contudo, ao questionar a possibilidade de retorno da transferência, o autor não teve mais resposta. Diante da situação, recorreu à Justiça, pedindo pela restituição da quantia de R$ 1.316,35. O réu, por sua vez, apesar de devidamente notificado, não apresentou defesa e nem compareceu à audiência designada pela unidade judicial.

“A narrativa do processo e a conversa, anexada ao conjunto de provas, sugerem, por sua vez, que a parte requerente conseguiu firmar contato com o demandado, mas esse não respondeu e nem se manifestou expressamente sobre a vontade de devolver a quantia a ele transferida de forma equivocada”, observou a juíza titular Maria José França Ribeiro na sentença.

E continua: “Ademais, diante de sua revelia, o reclamado não diz que não recebeu a transferência e nem demonstra que a quantia lhe era, de fato, devida (…) Desse modo, já que o demandado incorreu em posse de quantia que não era sua, entendo necessária a restituição, conforme solicitado pela parte autora”.

Dessa forma, decidiu: “Assim, entendo que a alegação da parte reclamante está bem fundamentada, já que as provas que estavam ao seu alcance foram produzidas, restando clara a necessidade de devolução dos valores erroneamente transferidos ao requerido (…) Ante todo o exposto, julgo procedentes os pedidos, condenando o réu a pagar à parte autora a quantia de R$ 1.316,35”.

sábado, 20 de janeiro de 2024

Banco do Brasil ganha processo contra cliente que perdeu R$ 30 mil no 'golpe do pix' e pedia indenização no Maranhão

Imagem ilustrativa.
Uma instituição bancária não pode ser responsabilizada por atitude relapsa de um cliente, que acabou caindo em golpe. Este foi o entendimento do Judiciário em sentença proferida no 7º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo de São Luís, em ação de indenização por danos morais e materiais que teve como parte demandada o Banco do Brasil S/A. De acordo com o autor, em 19 de agosto de 2023, ele teria sido vítima do golpe do pix, quando acessou um SMS e atendeu ligação telefônica do que seria de uma Central do Banco do Brasil. Afirmou que seu aplicativo do banco foi bloqueado e buscou atendimento na agência bancária que não solucionou o problema. O autor argumentou que a instituição bancária possui ferramentas para bloquear e estornar o valor, mas entendeu que o banco agiu de forma omissa e negligente.

Diante da situação, entrou na Justiça, requerendo o ressarcimento dos valores transferidos que somam R$ 30.936,41 e, ainda, indenização por danos morais. A Justiça negou o pedido de liminar em caráter antecipado, por ausência dos requisitos legais. Ao contestar a ação, o banco requerido alegou que não pode ser responsabilizado por atitude relapsa do autor e pela engenharia social aplicada ao golpe, o que seria problema de segurança pública. Aduziu que não houve falha do banco, visto que não há nexo de causalidade entre o valor arguido como prejuízo e ação ou omissão do banco, uma vez que o valor não foi retirado da conta por falha de segurança ou exposição dos dados do autor. O demandado esclareceu que foi instaurado procedimento interno, com parecer desfavorável ao ressarcimento, por ausência de indícios de fraude interna e nem falhas de segurança de sistema.

FALTA DE CAUTELA POR PARTE DO AUTOR

Para o Judiciário, o objeto da ação deverá ser resolvido mediante as provas apresentadas e, por tratar-se de relação consumerista. “No caso, verifica-se que o demandante declarou ter acessado um link e ter recebido ligação que seria do Banco do Brasil, com relato de possível fraude e que em seguida seu aplicativo do banco foi bloqueado (…) Demonstrou, ainda, que buscou atendimento junto ao banco (…) O autor, de imediato, realizou ação que contribuiu para atividade delitiva de possível habilitação de aplicativo do banco em outro aparelho (…) O que se verifica nesta situação é que o demandante não teve a cautela de checar a idoneidade das informações mediante ligação telefônica e agiu por impulso, contribuindo para golpe praticado por terceiros”, observou a Justiça na sentença.

O Judiciário entendeu que o autor foi induzido por terceiros e, dessa forma, a situação narrada foge da responsabilidade do requerido. “De tal forma, restaria ao demandante, como já identificada a recebedora da transferência, ingressar contra quem recebeu a quantia em busca de eventual ressarcimento dos danos (…) Diante da inexistência de provas, não merece prosperar o pedido de ressarcimento da quantia de R$ 30.936,41, pois não há nexo causal entre o dano e a conduta do requerido”, finalizou a juíza Maria José França na sentença, decidindo pela improcedência dos pedidos do autor.

sábado, 17 de setembro de 2022

Mulher recebe pix por engano e some com dinheiro, mas Justiça do Maranhão determina que ela devolva

Imagem ilustrativa.
Uma sentença proferida no 2º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo de São Luís, assinada pela juíza Janaína Araújo de Carvalho, determinou que uma mulher que recebeu um pix por engano de 3 mil reais procedesse à devolução do dinheiro ao autor da ação. O reclamante alegou que por equívoco fez um depósito no valor de 3 mil reais, através de PIX, na conta da requerida. Ele frisou que esse valor seria para pagamento de um cliente. Afirmou que entrou em contato com a demandada para que fizesse a devolução do dinheiro, mas a mulher teria se mostrado intransigente e não se prontificou a devolver o crédito indevido.

Diante de tal situação, o requerente compareceu à agência da requerida e solicitou o bloqueio do valor e a transferência e devolução da citada quantia para conta de sua titularidade. Entretanto, a instituição financeira apenas bloqueou o valor, mas não devolveu o dinheiro ao homem, alegando que só faria através de uma decisão judicial. O homem, então entrou na Justiça. Foram designadas audiências, mas a reclamada, embora regularmente intimada, nunca compareceu a nenhuma e nem justificou as razões de sua ausência. “Neste caso, a Lei 9.099/95, corroborada pelo Enunciado nº. 20 do FONAJE, reitera que, não comparecendo o promovido a nenhuma audiência, fica decretada a sua revelia, entendendo-se como verdadeiras as alegações do autor”, observou a sentença.

A Justiça relatou que, mesmo citada, a requerida deixou de comparecer à audiência, não tendo elemento algum no processo que deponha a seu favor, restando a convicção de que realmente agiu de forma negligente no caso. “Analisando o processo, verifica-se que efetivamente a parte autora depositou o valor na conta da reclamada, através de PIX, conforme relatou em Boletim de Ocorrência acostado ao processo (…) Assim, é devida a devolução do valor recebido indevidamente pela requerida por erro do autor”, colocou a Justiça.

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Veículo envolvido em 'Golpe do Pix' é recuperado pela polícia civil de Vargem Grande

Veículo recuperado em Vargem Grande.
Por Blog do Alpanir Mesquita.

Na tarde desta terça-feira (16), por volta das 13h, policiais civis de serviço em Vargem Grande, com apoio da delegacia de Viana, recuperaram um veículo de passeio modelo Chevrolet Prisma que havia sido adquirido fraudulentamente através do golpe do falso pix.

Conforme apurado, o crime aconteceu em Viana, onde a vítima estava vendendo o automóvel e foi induzida ao erro por um comprador que fez um falso pix no valor de R$ 15.000,00, inclusive mostrando um falso comprovante. Depois disso, o golpista se evadiu de Viana.

A polícia civil de Viana tomou conhecimento do caso, deu início às investigações e entrou em contato com a delegacia de Vargem Grande, informando que o Prisma poderia estar na cidade.

"De posse dessas informações, a equipe de investigação da Delegacia de Vargem Grande diligenciou em busca do supracitado veículo, sendo-o encontrado no centro da cidade, momento em que o indivíduo que estava em sua posse, fugiu. O veículo foi encaminhado ao pátio da delegacia para ser restituído ao dono", explicou o delegado regional Samuel Morita.

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Traficante que vendia drogas via pix e cartão de crédito é preso no Maranhão

Drogas apreendidas.
Na tarde da última terça-feira (17), um ação da Polícia Civil do Maranhão com apoio da Guarda Municipal de São José de Ribamar, conseguiu prender em flagrante um homem de 18 anos de idade, suspeito pelo crime de tráfico de drogas na cidade Balneária.

Após denúncias que relatavam a existência de um ponto de comercialização de entorpecentes no bairro Turiuba IV, agentes da Delegacia Especial de Ribamar e da Guarda Municipal estiveram em uma residência na Rua Joaquim Moreira onde conseguiram prender o indivíduo em posse de um tijolo de maconha prensado, 97 trouxinhas da mesma erva prontas para o comercio, 29 porções de crack, celulares, dinheiro trocado, máquina de cartão de crédito e uma balança de precisão.

Segundo o delegado Jader Alves, o investigado vendia drogas recebendo os pagamentos via PIX ou cartão de crédito. O preso foi apresentado na sede da delegacia de polícia para prestar mais esclarecimentos, em seguida encaminhado à Unidade Prisional.

Da Ascom PCMA.