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sábado, 22 de março de 2025

Vereador Dr. Júnior Castro propõe Títulos de Cidadão Vargem-grandense a profissionais com relevantes serviços prestados à população

Dr. André, Dr. Tiago e Dr. Samuel.
O vereador de Vargem Grande Dr. Júnior Castro apresentou três decretos legislativos com o objetivo de conceder o Título de Cidadão Vargem-Grandense aos senhores André Charles Alcântara Martins Oliveira, Francisco José Tiago Araújo de Castro e Samuel de Virtebos Pinheiro Santos, pelos relevantes serviços prestados, destacando-se na vida pública e privada em Vargem Grande.

Dr. André, um dos homenageados, é membro do Ministério Público do Maranhão desde 2004 e já trabalhou em Imperatriz, Arame, Governador Nunes Freire, Marracaçumé, Santa Helena e está em Vargem Grande desde 2019, onde vem realizando um brilhante trabalho na Comarca, que também abrange Presidente Vargas e Nina Rodrigues como termos.

O delegado Dr. Tiago Castro e o médico Dr. Samuel Santos, também homenageados pelo parlamentar, têm trabalho destacado no município que justificam a proposição. Dr. Tiago, por exemplo, vem realizando desde que chegou em Vargem Grande um grande trabalho, combatendo, mesmo diante das dificuldades, a criminalidade no município, com ações, investigações e elucidações de crimes, até mesmo fora do perímetro de Vargem Grande e do estado do Maranhão, a exemplo do caso do homicida preso no estado Ceará em 2024, por crime cometido contra uma professora ocorrido em 2011, evitando assim a prescrição e a impunidade do criminoso.

Já o médico Dr. Samuel chegou na nossa região no início dos anos 90 trabalhando em Vargem Grande ainda como acadêmico de Medicina, no primeiro mandato da então prefeita Aparecida Leite. Depois trabalhou nas gestões da então prefeita Dra. Ana, assumindo até a direção clínica do hospital Benito Mussoline, e, novamente, com dona Aparecida, como um grande cirurgião geral, onde passou a residir em Nina Rodrigues, onde vinha operar pacientes, em Vargem Grande, mesmo não estando de plantão; trabalhou, também, na primeira gestão de Carlinhos Barros.

Dentre os inúmeros trabalhos desenvolvido por Dr. Samuel, podemos dar maior ênfase ao trabalho que realizou de forma heroica na pandemia. O médico, mesmo não trabalhando mais em Vargem Grande, socorreu centenas de pacientes do município, presencial ou pelas redes sociais, tendo internado, no hospital de Nina Rodrigues, 28 pacientes graves ou gravíssimos, como chefe do combate ao coronavírus, devolvendo 27 desses pacientes, uma taxa altíssima de sobrevivência.

As proposições foram lidas na sessão ordinária desta sexta-feira (21) e devem ser votadas pelo colegiado de vereadores na próxima sessão da Câmara Municipal de Vargem Grande.

Da assessoria.

segunda-feira, 10 de março de 2025

AML é contra retirada do nome do vargem-grandense Raimundo Nina Rodrigues de Hospital

Hospital Nina Rodrigues.
A Academia Maranhense de Letras (AML) manifestou-se em carta contra a possível mudança de nome do Hospital Nina Rodrigues, em São Luís. O debate surgiu a partir de questionamentos sobre a obra do médico e antropólogo maranhense, nascido em Vargem Grande no dia 04 de dezembro de 1862, acusado de racismo em seus estudos (relembre). A AML, no entanto, defende a permanência da homenagem, destacando a importância histórica e científica de Nina Rodrigues para diversas áreas do conhecimento.

Patrono da Cadeira nº 3 da AML e reconhecido também na Bahia, onde ocupa a Cadeira nº 39 da Academia de Medicina, Nina Rodrigues foi um dos fundadores da antropologia criminal no Brasil. De acordo com a carta da Academia, assinada pelo presidente Lourival Serejo e aprovada em sessão no dia 27 de fevereiro, ao longo de sua trajetória, Rodrigues publicou mais de 60 obras, incluindo “Regime alimentar no Norte do Brasil” (1881), “A Morféia em Andajatuba” (1886) e “O alienado no Direito Civil brasileiro” (1901). O nome do escritor, segundo a AML, está registrado na história da imprensa maranhense, baiana e de periódicos internacionais.

Além de sua produção intelectual, Nina Rodrigues destacou-se na medicina, atuando em prol das populações mais vulneráveis. Esse trabalho lhe rendeu o título de “Doutor dos Pobres”. Para a AML, apagar sua contribuição sob o argumento de um revisionismo histórico equivale a desconsiderar sua relevância para a ciência e para o país. A instituição ressalta, no entanto, que reconhece e respeita as lutas legítimas contra o racismo e as injustiças sociais. No entanto, defende que a preservação da memória de Nina Rodrigues não deve ser confundida com a conivência com práticas discriminatórias.

BIOGRAFIA

Raimundo Nina Rodrigues (Vargem Grande, 4 de dezembro de 1862 – Paris, 17 de julho de 1906) foi um médico legista, psiquiatra, professor, escritor, antropólogo e etnólogo brasileiro. Notório eugenista, foi ainda dietólogo, tropicalista, sexologista, higienista, biógrafo e epidemiologista. Nina Rodrigues é considerado o fundador da antropologia criminal brasileira e pioneiro nos estudos sobre a cultura negra no país. Foi o primeiro estudioso brasileiro a abordar a temática do negro como questão social relevante para a compreensão da formação racial da população brasileira, apesar de adotar uma perspectiva racista, nacionalista e cientificista em seu livro Os Africanos no Brasil (1890-1905).

sábado, 1 de fevereiro de 2025

Menina de 6 anos morre em São Luís e mãe faz desabafo por negligência do Hospital UPC

Sofia tinha seis anos.
Por Blog do Alpanir Mesquita.

Começou a circular nas redes sociais, a partir desta sexta-feira (31), o triste relato de uma mãe que perdeu sua filha, a pequena Sofia, de apenas seis anos, em São Luís. A pedagoga Mayara Taygre, mãe de Sofia, alega negligência do Hospital Pediátrico UPC e da médica Eliane Buzar, responsável pelo procedimento de retirada de amígdalas e de adenoide que a menina foi submetida. A postagem no Instagram possui mais de 75 mil curtidas e quase 17 mil comentários. 

Confira o relato na íntegra:

No dia 16 de janeiro entreguei minha filha para dr. Eliane Buzar realizar uma cirurgia para a retirada de amígdalas e adenoide, até então uma cirurgia simples, no dia 17/01 Sofia recebeu alta hospitalar, fomos para casa e começou o nosso pesadelo, Sofia vomitava sangue, muito sangue vivo, corremos para o hospital, onde Sofia foi medicada e mandada para casa, porque a tal Eliane Buzar disse ser normal, era apenas um desespero de mãe e pai. Voltamos para casa e lá começou tudo de novo, retornamos ao hospital, a médica falou a mesma coisa, eu e o pai de Sofia nos recusamos a voltar para casa, então pedimos para internar, na madrugada do dia 18.01 foi aterrorizante, Sofia teve uma crise no hospital UPC e todos ficaram assustados com a quantidade de sangue, mas a médica Eliane Buzar quando chegou no hospital disse que era normal, mesmo minha filha estando pálida e fria, tiramos nossa filha do hospital no nosso próprio carro, pois nem uma ambulância o hospital particular @upchospitalpediatrico forneceu para levar ela, a ambulância na porta do hospital servindo de nada. @elianebuzar @upchospitalpediatrico vocês nunca vão saber o mau que me causaram, vocês contribuíram para a maior dor e perca da minha vida, aliás eu não tenho mais vida, eu morri junto com a Sofia, apenas tenho que existir, vocês não são humanos, vocês não merecem exercer cargo que cuidem de pessoas, vocês não sabem o verdadeiro significado da vida e de ser humano, vocês não sabem o significado de empatia, vocês são monstros verdadeiros monstros. Esse hospital deveria ser fechado para que nenhuma criança passasse pelo que minha filha passou e que nenhuma mãe sentisse a dor que estou sentindo. A Eliane Buzar deveria perder a licença de poder exercer o título de Dr. pois ela realmente não sabe ser. A minha dor não vai passar, a falta da Sofia não vai parar, mas eu precisava postar para que outras mães não passem o que eu estou passando.

O Hospital UPC também já se manifestou sobre o ocorrido:

A UPC, antes de tudo, vem a público externar suas mais sinceras condolências à família da criança S.E.M.C.R, em razão do ocorrido no dia 16/01/2025. Feita a adenoamigdalectomia, uma cirurgia realizada na região da garganta, após visita médica e de enfermagem, e dadas as devidas orientações pós-cirúrgicas, a paciente recebeu alta hospitalar no dia seguinte às 08:35h. Às 10:40 do mesmo dia da alta, a paciente retornou ao hospital com o quadro de sangramento, tendo a mãe relatado que deram à menor, sem orientação médica, refrigerante e pipoca logo após a saída do hospital. Às 11:35h, a paciente mantinha-se estável, com os sinais vitais sem alteração, sob vigilância e recebendo medicações. Na madrugada, apresentando novo episódio de sangramento, a médica plantonista solicitou a presença da médica que realizou a cirurgia para avaliar a paciente. Em seguida, a médica chega ao hospital, faz a reavaliação e lhe prescreve o que reputa adequado e ela se mantém estável. Ocorre que, por volta das 04:30h, os responsáveis solicitam a transferência de unidade hospitalar e se dá início a toda rotina para a alta pedida, vez que não era orientação da UPC transferir a paciente, sem que as habituais cautelas tenham sido tomadas, a exemplo do transporte via ambulância. Todavia, às 04:55h, os responsáveis evadiram-se da UPC e foram para o Hospital da Criança, onde a paciente permaneceu internada por cerca de 2 dias até o óbito. Assim, a diretoria da UPC e toda a sua equipe vem a público externar seu profundo pesar e solidariedade à família.

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sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

PM que matou médico após discussão em festa é condenado a 23 anos de prisão no Maranhão

PM matou médico em 2021.
Em sessão de julgamento realizada nesta quinta-feira, dia 30, no Salão do Júri do Fórum de Imperatriz, o ex-policial militar Adonias Sadda foi considerado culpado pelo Conselho de Sentença e recebeu a pena de 23 anos e quatro meses de prisão. Como ele estava preso preventivamente, restam 19 anos e 9 meses. A sessão, que durou cerca de 12 horas, foi presidida pelo juiz Glender Malheiros, titular da 2ª Vara Criminal. 

Conforme disposto no inquérito policial, em 26 de julho de 2021, no estabelecimento “Del Lagoa”, situado na Avenida Beira Rio, em Imperatriz, o réu, junto com mais dois homens, teria matado o médico Bruno Calaça Barbosa (relembre).

Segundo a denúncia, a vítima estava no local acompanhada do irmão e amigos, no mesmo local onde estavam o réu e seus companheiros. Em determinado momento, iniciou-se uma discussão entre o irmão de Bruno e um dos amigos de Adonias, de nome Waldex. No entanto, o atrito foi apaziguado após a intervenção de seguranças e do proprietário do estabelecimento. Foi apurado que, em um segundo momento, outro amigo de Adonias, Ricardo, chegou a conversar com um dos amigos de Bruno, quando resolveram acalmar os ânimos.

TIRO FATAL

Entretanto, após o encerramento do show e aproximadamente uma hora depois do primeiro desentendimento entre os grupos, e no momento em que a vítima e seus amigos encontravam-se sentados pacificamente na extremidade do palco, Adonias e Ricardo aproximaram-se, e, de forma agressiva, tentaram levantar a camisa de Bruno. A vítima, então, disse que não queria confusão e, de forma natural, empurrou os dois homens, momento em que Adonias, que já estava com a arma em punho, teria disparado um tiro, atingindo o tórax de Bruno Calaça.

Toda a ação final, com o médico sendo atingido pelo disparo, foi gravada pelas câmeras de segurança do local. Os processos dos acusados do crime foram separados. Ricardo Pereira está com recurso no Superior Tribunal de Justiça e Waldex Macedo teve o acórdão transitado em julgado, com o processo retornando para a 2ª Vara Criminal de Imperatriz.

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sábado, 18 de janeiro de 2025

Aluna do Colégio Militar 2 de Julho conquista primeiro lugar em Medicina na USP

Aluna aprovada em Medicina.
As conquistas que colocam o Maranhão em evidência são sempre motivos de orgulho e incentivo, sobretudo, quando se trata da qualidade da educação. O estado celebra a vitória da estudante Ana Theresa Fonseca Carvalhal, de 18 anos, aluna do Colégio Militar 2 de Julho, que conquistou o primeiro lugar no vestibular para Medicina, da Universidade de São Paulo (USP). A jovem é aluna da rede escolar desde 2018, e segue em uma trajetória de aprendizado, disciplina e valores, marcas do ensino ofertado por esta rede coordenada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA).

Essa caminhada foi decisiva para o sucesso da jovem estudante, que atribui o alcance surpreendente ao histórico de educação que obteve na rede do Colégio Militar 2 de Julho. “Meu professores foram incríveis! Estavam sempre dispostos a me ajudar. Eu sempre levava minhas dúvidas para eles e recebia apoio. A estrutura da escola também é muito boa e confortável, um ambiente adequado e dotado de recursos para quem quer estudar. Além disso, as pessoas que me rodeavam no Colégio Militar 2 de Julho - meus amigos, os militares, o corpo pedagógico - sempre acreditaram em mim. Esses incentivos foram um importante diferencial para mim”, enfatiza Ana Theresa.

Considerada a melhor universidade pública do Brasil e uma das mais concorridas da América Latina, a USP é o sonho de milhares de estudantes, que todos os anos se empenham para chegar à conquista em um dos vestibulares mais concorridos do país. E Ana Theresa concretizou esse sonho de forma brilhante: atingindo o topo em um dos cursos mais exigentes e disputados.

A estudante lembra que o seu último ano de estudos – o chamado Terceirão - foi bastante intenso. “Foi uma loucura! Era uma rotina muuito puxada. Geralmente, eu acordava às 4h da manhã para estudar e ficava até 11h, quando chegava a hora de almoçar e me arrumar para a escola. Após a escola, às 19h, eu ia reforçar meus estudos em um cursinho pré-vestibular, que era noturno. Então, eu passava praticamente o dia todo estudando, durante a semana. E nos finais de semana também. Eu fazia simulados, o que foi muito importante”, relembra ela, que disse que, em meio a tanta correria de estudos, tentava descansar e ter momentos com amigos e familiares.

Agora, com o resultado vitorioso de todo este processo de muita disciplina e foco, Ana Theresa processa a conquista. “Eu fiquei muito surpresa, muito surpresa mesmo e muito feliz. Nunca imaginava! Me inscrevi somente por teste, não pensei nem que seria aprovada, tanto que, quando passei, começaram a me perguntar diversas coisas sobre a USP, mas eu não sabia quase nada, pois, nem tinha pesquisado, já que nem pensava que daria certo”, conta a jovem.

Agora, ela vai se preparar para iniciar sua jornada na universidade, levando consigo a determinação e os valores que marcaram sua formação no Colégio Militar 2 de Julho e seguir sendo motivo de orgulho para sua família, professores e amigos. Já na segunda-feira (20), ela fará a pré-matrícula e em fevereiro, iniciam as aulas.

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quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Médico e ex-major do Exército são presos em Operação da Polícia Civil do Maranhão

Arsenal de armas de fogo.
Três pessoas foram presas por posse ilegal de armas de fogo, durante uma operação da Polícia Civil realizada na manhã desta quarta-feira (15), em São Bento, na Baixada Maranhense. Entre os detidos estão um médico, que atua em municípios da região, e um ex-major do Exército.

A ação, coordenada pelo 1º Distrito Policial de São Bento, resultou na apreensão de um arsenal composto por pistolas calibre 9mm, revólveres calibres .32 e .44, uma escopeta calibre 12, uma espingarda calibre .22, um rifle e grande quantidade de munições. Também foram recolhidos coletes à prova de bala, rádios comunicadores e celulares.

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Vara Única da Comarca de São Bento. A operação contou com o apoio da 5ª Delegacia Regional de Pinheiro e das Delegacias de Alcântara, Mirinzal, Pinheiro, Viana e Zé Doca. Os três suspeitos foram conduzidos ao 1º DP de São Bento e autuados em flagrante.

A diversidade e a quantidade de armamentos apreendidos chamam atenção e serão objeto de análise. A Polícia Civil investiga agora se o arsenal tem conexão com outros crimes na região. O material passará por perícia, e as investigações seguem para identificar a origem das armas e apurar se os presos têm envolvimento em outros esquemas criminosos.

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quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Norovírus provoca gastroenterite e é resistente ao álcool em gel

Norovírus.
O álcool em gel não é tão eficaz contra o norovírus, microrganismo causador do surto de virose na Baixada Santista. Conforme especialistas ouvidos, o norovírus é resistente à substância porque não possui um envelope de gordura em sua camada externa, que é o principal alvo do álcool. Isso significa que mesmo ao passar álcool em gel o norovírus pode continuar ativo, o que aumenta o risco de contaminação.

"Diferente de outros patógenos, o norovírus é protegido por um capsídeo proteico, uma camada rígida e altamente resistente que não é afetada pela ação do álcool em concentrações típicas (60-70%). Além disso, o álcool em gel age principalmente desidratando e rompendo membranas, mas como o norovírus não possui essa camada lipídica, ele não é vulnerável a esse mecanismo", explica Alexandre Naime Barbosa, chefe do departamento de Infectologia da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp).

A maneira mais eficiente de eliminar o norovírus é lavando as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos. A partir da ação mecânica da fricção (atrito entre dois corpos), o vírus é removido fisicamente da pele. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos explicam que é possível passar álcool em gel para complementar a limpeza, mas isso não substitui a lavagem.

A infectologista Cristhieni Rodrigues, do Hospital Santa Paula, explica que o norovírus é tão resistente que a água e o sabão não são capazes de matá-lo. Assim, a lavagem com água e sabão remove o norovírus das mãos e das superfícies ambientais, como torneiras, maçanetas e vasos sanitários, mas ele pode continuar ativo, com risco de transmissão pelo esgoto, quando esta água for parar nas praias e entrar em contato com outras pessoas.

O que é norovírus?

O norovírus é um agente infeccioso que causa gastroenterite, uma condição que provoca sintomas intensos no sistema digestivo, como vômito, diarreia e dor de barriga. Esse tipo de vírus se espalha com facilidade, especialmente em locais lotados como praias durante o verão devido ao aumento do contato entre as pessoas e à proximidade com ambientes propensos à contaminação, como água e alimentos compartilhados.

Os sintomas da infecção por norovírus costumam ser mais intensos nos primeiros 2 a 3 dias, mas geralmente duram cerca de 3 a 7 dias. Durante as primeiras 48 horas, é comum a pessoa ter várias evacuações líquidas, o que pode levar à perda significativa de líquidos, além de náuseas e vômitos.

A transmissão ocorre principalmente pela boca, ou seja, a pessoa adquire o vírus ao consumir água ou alimentos contaminados. Além disso, ele também pode ser espalhado dentro de casa, de pessoa para pessoa, por meio de superfícies ou mãos contaminadas. Por isso, lavar as mãos com frequência é essencial para prevenir a propagação do norovírus.

Do G1.

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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Jovem morta em desabamento de ponte entre MA e TO deixou dois filhos e havia sido aprovada em Medicina

Lorena era natural de Estreto.
Lorena Ribeiro Rodrigues, de 25 anos, que morreu no desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre os municípios de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins, tinha sido aprovada no curso de Medicina. Segundo a irmã dela, a jovem, que era natural da cidade de Estreito, ainda sonhava em cursar Direito.

Lorena era casada e deixou dois filhos, um de sete e outro de nove anos. Em entrevista, Amanda Rodrigues, irmã de Lorena, contou que ela adorava tomar banho de rio, pescar e andar de moto. Lorena era moradora de Aguiarnópolis, região do extremo-norte do Tocantins. Parte da família vive no Maranhão. "Tinha passado no vestibular de Medicina em Araguaína, porém seu sonho era fazer Direito e ela ia fazer o vestibular e seguir para fazer Direito. Ela era uma mulher única, forte, decidida e batalhadora. Sempre foi esperta", contou.

O corpo de Lorena Ribeiro Rodrigues foi encontrado no domingo (22). Ela estava em uma moto no momento do desabamento da ponte sobre o Rio Tocantins e chegou a aparecer no vídeo feito pelo vereador Elias Júnior, que teve ampla repercussão no país e mostra o exato momento da tragédia (saiba mais). 

"Minha mãe está dilacerada, não consegue ficar em pé, as pernas não tem forças. Nosso pai está dilacerado, triste. Disse que perdeu sua pequena Lorena, mas que não perdeu sua fé em Deus", disse Amanda. O enterro de Lorena foi realizado nessa terça-feira (24), em Aguiarnópolis.

Do Imirante. 

segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Médicos proíbem Lula de usar Viagra e outros vasodilatadores por 60 dias

Lula e Janja.
De volta a Brasília após ser submetido a uma cirurgia de emergência para drenar um hematoma intracraniano, o presidente Lula foi proibido de usar substâncias que possam ter efeito vasodilatador, como o Viagra, medicamento para estímulo sexual que aumenta o fluxo sanguíneo no pênis. A restrição é válida por cerca de 60 dias.

Além deste tipo de medicamento, Lula está proibido praticar exercícios físicos, como corrida e musculação, que aumentam a frequência cardíaca e, consequentemente, o diâmetro dos vasos sanguíneos. Segundo o Poder 360, Lula contou a pessoas próximas que utilizava Viagra “com frequência” até cair em um dos banheiros do Palácio da Alvorada, onde mora com a primeira-dama Janja.

De O Antagonista.

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Médico quebra silêncio e se manifesta sobre morte de bebê em Vargem Grande

Médico foi levado para delegacia regional.
Por Blog do Alpanir Mesquita.

Conforme prometido, o médico Dr. Francisco Paulo Campelo respondeu o Titular do Blog e falou sua versão sobre a triste situação que aconteceu na última sexta-feira (13) no hospital municipal Benito Mussoline, em Vargem Grande, que resultou, inclusive, na sua prisão e condução à delegacia regional de Itapecuru-Mirim (relembre).

ATENDIMENTO

O médico relatou que a gestante, uma jovem de 19 anos, deu entrada no hospital durante a madrugada e, após exames específicos, constatou que o feto não tinha mais vida e decidiu encaminhá-la para Itapecuru-Mirim por entender que lá tem serviço de maternidade, indo para seu repouso em seguida. No entanto, pela manhã, foi comunicado que a jovem continuava no hospital sentindo muitas dores. Após nova avaliação, percebeu que a dilatação estava completa e que o parto era eminente.

PARTO

A jovem foi encaminhada para o centro cirúrgico e foi iniciado o parto natural, razão pela qual o profissional informou não ter utilizado anestesia. A cabeça do bebê saiu, no entanto, não se movimentou mais. Neste momento ele decidiu iniciar o procedimento conhecido como embriotomia. No desenrolar da operação, que incluiu também parto cesárea com uso de anestesia, o médico informou que houve desentendimentos entre ele e a equipe que o auxiliava, sendo estes os responsáveis por informar a direção do hospital e a secretária de Saúde, que acionaram à polícia militar. O médico alega insubordinação e falsa acusação de crime por parte da equipe.

DELEGACIA

Ao chegar em Itapecuru, ele foi autuado em flagrante delito pelo delegado plantonista pelo crime de vilipêndio de cadáver, tipificado no art. 212 do Código Penal, pagou fiança de cinco salários mínimos e foi colocado em liberdade somente no sábado (14). Tudo continua sendo investigado pelas autoridades competentes. Aguardem mais atualizações sobre o caso!

domingo, 15 de dezembro de 2024

Exclusivo: Veja todas informações sobre prisão de médico em Vargem Grande

Hospital de Vargem Grande.
Por Blog do Alpanir Mesquita.

Na última sexta-feira (13), um bebê faleceu no hospital municipal Benito Mussoline, em Vargem Grande, resultando, inclusive, na prisão do médico que realizava o procedimento, identificado como Dr. Francisco Paulo. O próprio hospital, após constatar a conduta incompatível com os protocolos médicos, acionou à polícia militar, que esteve na unidade de saúde e conduziu o profissional até a delegacia regional de Itapecuru-Mirim.

Lá, o delegado plantonista realizou todos os procedimentos cabíveis, tais como, ouvir o depoimento do médico e abrir o inquérito policial que será responsável por apurar todas as circunstâncias do caso. Foi arbitrada fiança e ele foi liberado em seguida. O Titular do Blog já entrou em contato com Dr. Francisco Paulo, que prometeu que vai se manifestar. Vamos aguardar!

A prefeitura de Vargem Grande, por meio da secretaria municipal de Saúde, já emitiu uma nota se solidarizando com a família que perdeu o ente querido, ao mesmo tempo que repudiou o uso sensacionalista, destorcido e equivocado da triste situação nas redes sociais por uma conhecida página anônima da cidade. "Estamos falando de vidas e famílias, postagens levianas e sem comprovação é crime e já levamos ao conhecimento das autoridades policial e judicial", diz um trecho da nota.

A gestão municipal também deixou claro que o profissional em questão possui qualificação técnica para atuar na área, inclusive com mais de 20 anos de experiência.


Confira a nota na íntegra:

A secretaria municipal de Saúde, por meio da direção geral do hospital Benito Mussoline, reforçando seu compromisso com a verdade, vem a público se manifestar sobre a situação ocorrida no hospital, no último dia 13, sexta-feira, na unidade e que está sendo divulgada em rede social de forma distorcida e equivocada, com nítido cunho midiático e sensacionalista. A situação merece ser tratada com respeito e responsabilidade.

Informamos de imediato que a gestante deu entrada no hospital e foi constatado que o feto já estava sem vida, tendo sido adotados os procedimentos pelo médico de plantão, cuja conduta clínica é única e de exclusiva responsabilidade do mesmo. Todas as medidas administrativas já foram adotadas pela SEMUS a fim de garantir o esclarecimento dos fatos, que estão sendo apurados pela polícia civil, com o apoio da polícia militar.

Estamos falando de vidas e famílias, postagens levianas e sem comprovação é crime e já levamos ao conhecimento das autoridades policial e judicial. Foram adotadas todas as medidas cabíveis a fim de apurar qualquer falha na conduta do profissional possivelmente cometida. A gestão da SEMUS reafirma seu compromisso com a população em buscar os esclarecimentos dos fatos e em prestar serviços de saúde para toda população.

Por fim, informamos também que o profissional em questão possui qualificação técnica para atuar na área, com mais de 20 anos de experiência, por isso não há o que se falar em inexperiência profissional ou inobservância da gestão para contratação. Estamos à disposição das autoridades e da família quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários.

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terça-feira, 19 de novembro de 2024

Advogado diz que vargem-grandense Raimundo Nina Rodrigues era racista e quer retirar nome dele de Hospital

Hospital Nina Rodrigues.
Pessoas da comunidade poderão participar da audiência pública que será realizada pelo Judiciário nesta quinta-feira (21), às 9h, no auditório Madalena Serejo, do Fórum de São Luís, no bairro do Calhau, para discutir sobre manter ou alterar o nome do Hospital Nina Rodrigues. Durante a audiência pública serão apresentados e analisados aspectos históricos, sociais e culturais em torno dessa questão, que foi levada à justiça na Ação Popular apresentada por um advogado, na Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís.

A ação questiona a moralidade administrativa da homenagem, considerando discordâncias que há em torno de supostas ideias “eugenistas” que teriam sido defendidas pelo médico psiquiatra Raimundo Nina Rodrigues, nascido em Vargem Grande em 04 de dezembro de 1862, que criminalizariam e marginalizariam grupos em situação de risco social, como a população negra e indígena. A teoria da eugenia busca selecionar a espécie humana, com base na genética.

LEGALIDADE DE HOMENAGEM

A decisão de promover a audiência pública sobre a legalidade da homenagem ao médico resultou de audiência entre o autor do processo, advogado Thiago Cruz e Cunha e procuradores do Estado do Maranhão, realizada em 24/09, sem haver acordo. Nessa audiência, os representes legais do Estado alegaram que alterar o nome do Hospital Nina Rodrigues não traria qualquer benefício prático à administração pública, tratando-se de uma “irrelevância jurídica”.

Mas, para o juiz Francisco Reis Júnior, a ação popular tem o objetivo de garantir a legalidade e a moralidade dos atos da Administração Pública, como assegura a Constituição Federal. “O ponto central reside na incompatibilidade da homenagem prestada a uma figura histórica que, conforme alegado pelo autor, sustentava ideais racistas e eugenistas”, declarou o juiz na decisão.

INTERESSE PÚBLICO

A audiência pública foi a maneira encontrada pelo Judiciário para possibilitar que as pessoas interessadas participem, assim como historiadores e especialistas nesse tema, a fim de permitir que o debate seja coletivo, democrático e orientado pelo interesse público. “No caso em questão, a alteração do nome do hospital, ao retirar a homenagem a uma figura histórica cujas ideias se mostram incompatíveis com os valores constitucionais, busca proteger a moralidade administrativa e assegurar a conformidade da atuação estatal com os princípios republicanos”, concluiu o juiz.

Foram convidados a participar da audiência pública o professor Hamilton Raposo; representantes da Comissão de Direitos Humanos e de Igualdade Racial da Seccional da OAB/MA, representantes das Secretarias de Estado da Cultura, de Direitos Humanos e da Administração e Secretaria Extraordinária de Igualdade Racial e representantes da UFMA, da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos e organizações da sociedade civil.

BIOGRAFIA

Raimundo Nina Rodrigues (Vargem Grande, 4 de dezembro de 1862 – Paris, 17 de julho de 1906) foi um médico legista, psiquiatra, professor, escritor, antropólogo e etnólogo brasileiro. Notório eugenista, foi ainda dietólogo, tropicalista, sexologista, higienista, biógrafo e epidemiologista. Nina Rodrigues é considerado o fundador da antropologia criminal brasileira e pioneiro nos estudos sobre a cultura negra no país. Foi o primeiro estudioso brasileiro a abordar a temática do negro como questão social relevante para a compreensão da formação racial da população brasileira, apesar de adotar uma perspectiva racista, nacionalista e cientificista em seu livro Os Africanos no Brasil (1890-1905).

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Empresário, filha médica e namorado de vereadora são presos por 'lavar' mais de R$ 2 bilhões para o Bonde dos 40

Pai e filha, Alandilson e Erisvaldo.
A médica Angélica Barbosa e seu pai, o empresário Josimar Barbosa, são alguns dos 13 presos na Operação Denarc 64, deflagrada na manhã desta quinta-feira (14) pelo Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc). A ação tem como foco o combate ao crime de lavagem de dinheiro e a desarticulação de uma organização criminosa com atuação em Teresina, Floriano, Barão de Grajaú, no Maranhão, e em João Pessoa, no estado da Paraíba. Segundo a polícia, a organização movimentou R$ 2,2 bilhões. 

O namorado da vereadora eleita de Teresina Tatiana Medeiros, identificado como Alandilson Cardoso Passos, foi preso em um hotel em Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais, em cumprimento de mandado de prisão. O delegado Samuel Silveira, coordenador do Denarc, informou que o empresário foi preso juntamente com a esposa e os dois filhos, entre eles a médica. “O empresário é investigado por lavagem de dinheiro e usava os nomes dos filhos”, afirmou o delegado.

A operação do Denarc interditou nove empresas e apreendeu 190 veículos. Durante coletiva de imprensa, o delegado explicou como funcionava o esquema, que tem como líder Erisvaldo da Cruz Silva, conhecido como Pássaro, que está foragido. “Essa associação criminosa se trata do Bonde dos 40. As empresas interditadas, a maioria funciona como fachada, muitas delas operando com imóveis precários, mas como movimentação astronômicas e somente uma delas movimentou mais de R$ 600 milhões”, disse Samuel Silveira.

Empresas envolvidas no esquema criminoso:

Barão Veículos: movimentação de R$ 684 milhões;
Casa dos Acessórios: movimentação de R$ 636 milhões;
Top Car: movimentação de R$ 420 milhões;
J & J Construções: movimentação de R$ 100 milhões;
Cell Prime: movimentação de R$ 68 milhões;
LJTarder Educacional: movimentação de R$ 67 milhões.

Confira a entrevista do delegado Samuel Silveira:


Do Portal Cidade Verde.

terça-feira, 29 de outubro de 2024

Médico morre após sofrer grave acidente no Campo de Peris

Veículo envolvido no acidente.
Por volta das 9h40min de segunda-feira, 28, no km 26 da BR-135, na localidade Campo de Peris, no município de Bacabeira, norte do estado do Maranhão, ocorreu um sinistro de trânsito do tipo saída de leito carroçável, seguido de capotamento e incêndio, que resultou na morte do condutor envolvido.

O condutor, o médico José Nilson Torres, dirigia sentido capital - interior do estado, quando ao sair da Ilha de São Luís, na primeira curva, perdeu o controle do veículo e saiu do leito carroçável, vindo em seguida capotar por diversas vezes. Após encerrar o evento do capotamento, teve inicio o incêndio. Populares conseguiram retirar o condutor do veículo e colocá-lo a certa distância, sendo que a vítima já estava sem vida.

O fator determinante do sinistro de trânsito foi a reação tardia ou ineficiente do condutor, que pode ter sido provocado por sono ao volante, vez que o veículo, em alta velocidade, passou reto na curva e não apresentou marcas de frenagens. A velocidade máxima regulamentada para o local é de 80 km/h. O corpo foi removido ao hospital de Santa Rita para procedimentos junto a polícia judiciária e posteriormente ser levado ao IML de São Luís.

Fonte: PRF.

domingo, 20 de outubro de 2024

Presidente Vargas: Direção do Hospital Municipal Carlos Vidal rebate Fake News

Hospital Carlos Vidal.
Por Blog do Alpanir Mesquita.

A população de Presidente Vargas foi surpreendida, neste domingo (20), com a notícia de que um 'falso médico' estaria atuando no hospital municipal Carlos Vidal, no entanto, diferente do que foi noticiado nas redes sociais, o Titular do Blog buscou mais informações e traz agora a realidade dos fatos.

O médico em questão, o Sr. Marcelo dos Santos Trancoso, tem CRM ativo e estava atendendo normalmente no hospital, acompanhado de um acadêmico de medicina, que está concluindo o curso e é seu estagiário. Desta forma, o estagiário não está usando o carimbo de outro médico como havia sido passado.

Os dois foram até à delegacia regional de Itapecuru-Mirim para prestar os devidos esclarecimentos e rebater as calúnias, que, inclusive, podem gerar processos na Justiça contra os responsáveis pela Fake News. O médico já retornou ao hospital, onde continua seu plantão. 

A direção do hospital já se manifestou. Confira:

O HOSPITAL CARLOS VIDAL vem a público explicar que o Dr. MARCELO DOS SANTOS TRANCOSO é MÉDICO, devidamente registrado sob o CRM n. 14.343-MA. Ele estava na unidade hospitalar, acompanhado de um 'estagiário', o que gerou denúncias sobre atuação. Os fatos já estão sendo esclarecidos na esfera apropriada. A Direção ratifica que o profissional é médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina - CRM, o mesmo junto à Direção está à disposição para quaisquer outros esclarecimentos.

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Médico que já foi preso por agredir a companheira agora espancou a própria mãe em Codó

Médico agrediu a própria mãe.
O médico Daniel Chynayd Costa Lima Magalhães, recentemente preso sob a acusação de tortura contra sua companheira, agora enfrenta uma nova denúncia, desta vez por agressão à própria mãe, em Codó. A acusação foi feita por sua irmã, Dhebora Medeiros, que usou as redes sociais nesta quarta-feira (02) para relatar o ocorrido.

De acordo com Dhebora, as agressões teriam ocorrido ao longo de várias horas, e o irmão chegou a quebrar uma garrafa de cachaça na cabeça da mãe. Ela afirma que a mãe, que residia em Caxias, havia se mudado para Codó para cuidar do filho após ele ser solto da prisão, sob a condição de usar tornozeleira eletrônica e não sair de casa.

“Ele foi preso, mas foi solto e ficou em casa com a tornozeleira. Diante da ação dele muita gente se afastou e ele se sentia 'sozinho' pediu pra meu padrasto e minha mãe irem pra casa dele em Codó (meus pais são de Caxias). Minha mãe foi, meu padrasto não. Mesmo com todas as comorbidades dela, ela foi fazer companhia pro filho”, relatou Dhebora.

Segundo ela, após uma madrugada inteira de agressões, a mãe conseguiu escapar enquanto Daniel dormia e entrou em contato com a filha, pedindo ajuda para deixar Codó. Dhebora, que mora no Pará, enviou dinheiro para que a mãe retornasse a Caxias, onde está em segurança.

Prisão por tortura

Daniel Chynayd Costa Lima Magalhães foi preso no dia 24 de junho pela polícia civil, através da 4ª delegacia regional de Codó, sob a acusação de torturar sua companheira. A prisão foi realizada após um mandado decorrente das denúncias de tortura, que teriam ocorrido no dia 21 de junho. A vítima, cuja identidade não foi revelada, relatou às autoridades que sofreu agressões que configuram tortura na modalidade probatória, levando a uma ação rápida da polícia. Após ser preso, Daniel foi encaminhado à unidade prisional regional de Codó, mas foi solto dias depois, com várias restrições, incluindo o uso da tornozeleira eletrônica.

Do Blog do Marco Silva.

domingo, 8 de setembro de 2024

Avião pilotado por médico cai sobre van e motocicleta na BR-316

Avião pilotado por médico caiu na BR-316.
O médico Jacinto Lay se encontra internado em estado grave no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) após o avião em que pilotava cair na BR-316, na região do bairro Lourival Parente, na zona Sul da cidade. De acordo com informações do hospital, ele foi entubado pelo SAMU no local do acidente.

Foi constatado que ele sofreu traumatismo cranioencefálico e fraturou as pernas. O médico passou por uma cirurgia ortopédica no HUT e posteriormente será transferido para a rede privada a pedido da família. O presidente da Fundação Municipal de Saúde, Ítalo Costa, esteve no HUT e acompanhou todo o atendimento de urgência realizado pela equipe multiprofissional do SUS de Teresina.

Uma mulher identificada como Keiliane Pereira dos Santos, de 27 anos, que estava em uma motocicleta e teria sido atingida por parte do avião no momento da queda, também apresenta quadro de traumatismo cranioencefálico. Seu estado de saúde é grave, mas estável. Ambos os pacientes foram prontamente avaliados por equipes de cirurgiões de trauma, neurocirurgiões, cirurgiões plásticos e cirurgiões vasculares e realizaram exames de imagem no HUT.

A QUEDA

Um avião de pequeno porte modelo North Land PA-18, ano 2016, caiu na manhã deste domingo (08) na BR-316, região do bairro Lourival Parente, zona sul de Teresina. Antes da queda, a aeronave colidiu em uma van de carga, em uma motociclista e só parou ao bater em uma estrutura de uma das paradas de integração do transporte urbano.

Na van, que foi atingida pelo avião, estavam um casal e duas crianças. De acordo com informações repassadas a nossa equipe de reportagem, eles estão bem e foram encaminhados ao Hospital do Promorar para a retirada de estilhaços de vidro. Uma motociclista, identificada como Keiliane Pereira dos Santos, também chegou a ser atingida, ela foi levada por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Confira os vídeos no Instagram do Blog do Alpanir Mesquita:


Do Portal Meio Norte. 

terça-feira, 3 de setembro de 2024

Em entrevista à CNN, advogada vargem-grandense dá mais detalhes sobre abusos praticados por médico Kemuel Bandeira

Marina Wana trouxe os casos à tona.
Por Blog do Alpanir Mesquita.

Segue repercutindo - e agora a nível nacional - as denúncias do crime de importunação sexual apresentadas por oito mulheres, entre elas duas grávidas, contra o médico ginecologista Kemuel Pinto Bandeira, diretor médico da Humani, uma clínica de alto padrão de São Luís. A polícia civil do Maranhão abriu um inquérito policial após a advogada vargem-grandense Marina Wana trazer os casos à tona (relembre).

A CNN Brasil conversou com Marina Wana, que relatou os comportamentos inadequados. “Nessa última vez, ele teve esse comportamento comigo. Ele colocou um gel na vagina, começou a passar a mão, depois ficou tocando no meu clitóris. Eu fiquei super constrangida”. Marina relatou ainda que, inicialmente, pensou que os atos do médico poderiam fazer parte do exame. Segundo Marina, foi só após o ocorrido que ela percebeu que, de fato, havia sido abusada. “Eu achava que era algo natural do exame e que eu estava ficando louca. Quando questionei o médico, dizendo que o exame estava estranho, ele não falou nada, apenas parou de fazer os movimentos”, contou.

Outras denúncias contra o médico

Marina Wana revelou que, inicialmente, não teve coragem de contar o que havia ocorrido para seu marido, buscando apenas conversar com uma amiga. No entanto, ao perceber que Marina estava chorando no quarto, seu marido tomou conhecimento do caso e a encorajou a denunciar Kemuel Pinto Bandeira. 

Ao decidir registrar a denúncia, Marina descobriu que já havia outro boletim de ocorrência semelhante ao seu, registrado em Açailândia. Ela contou que a vítima era uma mulher grávida que também foi tocada de forma inadequada pelo médico durante uma consulta. Após esse episódio, que acabou sendo arquivado, Marina se encorajou a buscar mais denúncias contra o médico por importunação e/ou violação sexual.

Segundo ela, até o momento, 17 mulheres já denunciaram Kemuel Pinto Bandeira. A CNN teve acesso a nove boletins de ocorrência relacionados a esses crimes. Além de São Luís e Açailândia, uma denúncia foi registrada em Palmas (TO).

Confira a reportagem na íntegra AQUI.

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Advogada Marina Wana traz à tona abusos praticados por médico Kemuel Bandeira durante exames ginecológicos no Maranhão

Marina Wana denunciou médico por importunação sexual.
A Polícia Civil do Maranhão abriu um inquérito policial para investigar o médico ginecologista Kemuel Pinto Bandeira. Ele é suspeito de praticar importunação sexual durante exames ginecológicos. As investigações começaram após oito mulheres, entre elas duas grávidas, procurarem a polícia para denunciar o médico.

Kemuel Bandeira é ginecologista, com especialização em ultrassonografia, e é diretor médico da Humani, uma clínica de alto padrão na avenida dos Holandeses, na capital maranhense. Ele também atua em outra clínica em Açailândia, onde faz atendimento particular e pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Quatro mulheres, que moram em Açailândia, relataram à TV Mirante como teriam sido importunadas sexualmente pelo ginecologista.

“Logo após ele introduzir o gel, ele começou a massagear minha parte íntima. Ele começou a massagear lá e eu já achei estranho”, disse uma das vítimas. “Ele colocou o aparelho na minha barriga e a mão dele, a outra mão, que geralmente é a mão que fica no computador pra ele anotar as informações, ele colocou no meu quadril e o dedão dele ficou praticamente dentro da… (genital)”, falou outra.

“Ele começou fazer movimentos de vai e vem com o aparelho, ele pegou nas partes, todas as partes ele chegou a tocar, no momento que estava fazendo o exame”, contou mais uma vítima. “Quando eu mudava de posição, eu ficava de costas pra ele, ele apalpava o meu bumbum e apertava. Quando ele tocava lá na minha região íntima, ele também apertava muito”, relatou outra.

De acordo com as pacientes grávidas, elas foram encaminhadas ao médico para fazer ultrassom morfológica. O exame de imagem analisa o desenvolvimento do bebê no ventre da mãe. Nesse tipo de exame, a única parte do corpo da mulher a ser tocada é a barriga, mas as duas supostas vítimas relatam que o médico agiu de forma muito estranha.

“Ele colocou a mão por dentro da minha calcinha e começou a mexer lá, tocar, fazer carinho na minha região íntima”, conta uma das pacientes.

“E apertando o dedo dentro da minha (genital) e eu ‘meu Deus, o que é isso. Isso faz parte do exame? Tá muito estranho isso”’, relata a outra paciente.

As outras duas mulheres, que falaram a com TV Mirante sobre o caso, afirmam que só queriam fazer um ultrassom transvaginal para mapeamento de endometriose, uma condição em que o endométrio (pele que reveste o útero) cresce em regiões de cavidades, como abdômen e ovário, causando dores extremas no período menstrual. “Ele começou a se exceder nos movimentos, eram movimentos bruscos mesmo, muito rápidos. Aí eu comecei a chorar muito de dor, de agonia, de não saber expressar o que eu tava sentindo naquele momento, porque minha cabeça ficou toda embaralhada com tudo o que eu tava passando”, relata uma das pacientes.

“E ao mesmo tempo ele falava pra mim relaxar e mandava eu abrir a perna, porque eu tava fechando a perna, porque eu tava sentindo muita dor. Só que no momento quando ele falava pra mim abrir a perna, ele passava a mão na parte de dentro da minha coxa”, conta outra mulher. Segundo a defesa do médico, Kemuel Bandeira não foi intimado para prestar nenhum esclarecimento sobre essas denúncias.

Advogada trouxe os casos suspeitos à tona


Os casos vieram à tona após a advogada Marina Wana, que é natural de Vargem Grande, denunciar o médico Kemuel Bandeira, também por suposta importunação sexual, contra ela. O caso teria ocorrido durante um exame para mapeamento de endometriose, na clínica em que o médico atua em São Luís, no início do mês de agosto. “Já começou ali do preparo, que ele disse que tinha que colocar um gelzinho dentro da vagina. Depois que ele colocou o gel, ele começou a passar a mão na minha vagina várias vezes. E aí depois eu notei que ele estava sem luva, ele passava o álcool na mão. Mas não tive reação pra questionar ele, porque que ele tava sem luva”, conta a advogada.

Segundo a advogada, o comportamento do ginecologista foi piorando durante o exame, sendo que o médico chegou a passar as mãos no seu clitóris, ânus, além de fazer vários movimentos estranhos. Ainda de acordo com Marina Wana, depois que chegou em casa foi que ela entendeu que estava sendo vítima de importunação sexual e relatou o caso ao marido. Marina conta, ainda, que voltou à clínica com o marido, para falar com a esposa de Kemuel, que também é ginecologista, para saber como funcionava o exame.

Sete dias após o caso, ele decidiu prestar queixa contra o médico na Delegacia Especial da Mulher, em São Luís, mas Kemuel Bandeira ainda não foi chamado para depor. Marina também denunciou o médico ao Conselho Regional de Medicina (CRM), que afirmou em nota que já abriu sindicância para apurar a conduta do ginecologista. O CRM informou que o processo tramita em sigilo. Marina Wanda também relatou o caso nas redes sociais e recebeu mensagens de 12 mulheres, que teriam passado por situação semelhante a dela em São Luís e Açailândia, há casos que teriam acontecido há 10 e 7 anos.

Entre as supostas vítimas, apenas uma tinha registrado boletim de ocorrência contra o ginecologista na cidade de Açailândia, em dezembro do ano passado. O inquérito foi concluído e enviado à Justiça, mas foi arquivado por falta de provas. “Era a minha palavra contra a dele. Uma menina qualquer com a palavra de um doutorado, um médico. E eu sabia que não poderia dar em nada, mas pra minha consciência, eu tive que denunciar”, contou a paciente que teve o caso arquivado.

Confira o relato da advogada Marina Wana no Instagram do Blog do Alpanir Mesquita:

Do Imirante.