sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

PM que matou médico após discussão em festa é condenado a 23 anos de prisão no Maranhão

PM matou médico em 2021.
Em sessão de julgamento realizada nesta quinta-feira, dia 30, no Salão do Júri do Fórum de Imperatriz, o ex-policial militar Adonias Sadda foi considerado culpado pelo Conselho de Sentença e recebeu a pena de 23 anos e quatro meses de prisão. Como ele estava preso preventivamente, restam 19 anos e 9 meses. A sessão, que durou cerca de 12 horas, foi presidida pelo juiz Glender Malheiros, titular da 2ª Vara Criminal. 

Conforme disposto no inquérito policial, em 26 de julho de 2021, no estabelecimento “Del Lagoa”, situado na Avenida Beira Rio, em Imperatriz, o réu, junto com mais dois homens, teria matado o médico Bruno Calaça Barbosa (relembre).

Segundo a denúncia, a vítima estava no local acompanhada do irmão e amigos, no mesmo local onde estavam o réu e seus companheiros. Em determinado momento, iniciou-se uma discussão entre o irmão de Bruno e um dos amigos de Adonias, de nome Waldex. No entanto, o atrito foi apaziguado após a intervenção de seguranças e do proprietário do estabelecimento. Foi apurado que, em um segundo momento, outro amigo de Adonias, Ricardo, chegou a conversar com um dos amigos de Bruno, quando resolveram acalmar os ânimos.

TIRO FATAL

Entretanto, após o encerramento do show e aproximadamente uma hora depois do primeiro desentendimento entre os grupos, e no momento em que a vítima e seus amigos encontravam-se sentados pacificamente na extremidade do palco, Adonias e Ricardo aproximaram-se, e, de forma agressiva, tentaram levantar a camisa de Bruno. A vítima, então, disse que não queria confusão e, de forma natural, empurrou os dois homens, momento em que Adonias, que já estava com a arma em punho, teria disparado um tiro, atingindo o tórax de Bruno Calaça.

Toda a ação final, com o médico sendo atingido pelo disparo, foi gravada pelas câmeras de segurança do local. Os processos dos acusados do crime foram separados. Ricardo Pereira está com recurso no Superior Tribunal de Justiça e Waldex Macedo teve o acórdão transitado em julgado, com o processo retornando para a 2ª Vara Criminal de Imperatriz.

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