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| Bolsonaro. |
Preso de forma preventiva, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado à pena de 27 anos e 3 meses de prisão pela Primeira Turma. Além disso, tem restrições para se candidatar a cargos eletivos e ainda responde a outras investigações no Supremo Tribunal Federal.
Entenda a situação jurídica do ex-presidente:
- Bolsonaro estava em prisão domiciliar desde agosto, por conta da investigação sobre a tentativa de atrapalhar o processo da trama golpista;
- em setembro, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal condenou Bolsonaro à prisão pela tentativa de golpe de Estado em 2022;
- com a proximidade do encerramento do processo, ele foi preso de forma preventiva neste sábado (22), após investigadores e a Justiça identificarem risco de fuga.
PRISÃO PREVENTIVA
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso em casa na manhã deste sábado (22) e levado à sede da Polícia Federal em Brasília. Ele vai passar por uma audiência com um juiz neste domingo (23). A prisão é preventiva, sem prazo determinado, e foi solicitada pela PF ao Supremo Tribunal Federal (STF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) concordou com a prisão. A ordem foi expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, que apontou indícios de que Bolsonaro estava planejando uma fuga. A defesa de Bolsonaro afirma que a prisão causa perplexidade e traz riscos à vida de Bolsonaro, por causa de seus problemas de saúde.
PLANO DE FUGA
Ao decretar a prisão preventiva, Moraes afirmou que a tornozeleira de Bolsonaro foi violada por volta de meia-noite deste sábado. Além disso, o ministro considerou que uma vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em frente à casa do pai "configura altíssimo risco para a efetividade da prisão domiciliar decretada e põe em risco a ordem pública e a efetividade da lei penal". O ministro escreveu que, embora o ato tenha sido apresentado como uma vigília pela saúde de Bolsonaro, "a conduta indica a repetição do modus operandi da organização criminosa liderada pelo referido réu", com o uso de manifestações para obter "vantagens pessoais" e "causar tumulto".
Do G1.

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