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| Médico e policial civil. |
Segundo relatos, a advogada Talita Sereno chegou ao local acompanhada do noivo, o médico psiquiatra Dr. Ivanenko Santos, que atua no CAPS de Codó. Em poucos segundos, a situação saiu completamente do controle. O médico — que atende pacientes com transtornos mentais — sacou uma arma de fogo, tomou das mãos do funcionário do cartório o documento que seria assinado e, em seguida, apontou a pistola para o advogado Germano, dizendo que ele estaria descumprindo uma suposta medida protetiva relacionada à sua ex-esposa, Talita.
Imagens gravadas por testemunhas mostram Ivanenko com a pistola em uma mão e o envelope com o documento na outra. Na gravação, ele insiste na narrativa de que Germano estaria violando uma ordem judicial. No entanto, pessoas que presenciaram todo o episódio confirmaram à reportagem que Germano já estava no local quando o casal chegou, contradizendo a versão apresentada pelo médico.
Arma sacada novamente — agora dentro da Delegacia
Após o choque inicial, o advogado e o funcionário do cartório foram à delegacia de polícia civil para registrar o boletim de ocorrência. Mas a confusão estava longe de terminar. Minutos depois, o médico Ivanenko apareceu na delegacia e, novamente em surto de descontrole emocional, sacou a mesma pistola, iniciando uma discussão explosiva com Germano. A cena ocorreu diante de várias pessoas, incluindo o delegado regional Willan Soares.
A troca de ofensas elevou os ânimos e por muito pouco a situação não terminou em tragédia. Os vídeos obtidos mostram o psiquiatra vestindo uma camisa com a logomarca da Prefeitura de Codó e exibindo um distintivo policial. Questionado, ele afirmou ao delegado ser policial civil do estado do Piauí. O secretário municipal de Saúde, Suelson Sales, informou que já determinou a demissão do psiquiatra do CAPS.
Nota oficial da 4ª delegacia regional de Codó
"Sobre os vídeos que registram uma discussão ocorrida nas dependências da 4ª delegacia regional de Codó informamos que o episódio não envolve nenhum policial civil do Maranhão nem servidores lotados na unidade. A situação ocorreu entre um policial civil do Piauí e um advogado. Informamos ainda que, diante das agressões proferidas, foi instaurado inquérito policial para a apuração rigorosa dos fatos e a adoção das medidas legais cabíveis".
Do Blog do Marco Silva.

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