Conforme noticiamos (saiba mais), na manhã desta quarta-feira (06) o Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão, com apoio da Polícia Civil do Maranhão, por meio da Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (Seccor), Centro Tático Aéreo (CTA) e diversas outras unidades, deflagram a Operação Nostrum para apurar possíveis fraudes em processos licitatórios.
Mais de sessenta mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca da Grande Ilha de São Luís, foram cumpridos em 13 municípios do Maranhão (São Luís, Maranhãozinho, Zé Doca, Araguanã, Carutapera, Centro do Guilherme, Pedro do Rosário, Pinheiro, Santa Inês, Miranda do Norte, Presidente Médici, São José de Ribamar, Parnarama) e na cidade de Várzea Alegre, no estado do Ceará.
A operação tem como principal alvo o deputado federal Josimar de Maranhãozinho, que é sócio da empresa Águia Farma Distribuidora de Medicamentos Ltda. De acordo com o MP, a referida empresa movimentou quase R$ 160 milhões em contratos firmados com as prefeituras de Araguanã, Carutapera, Centro do Guilherme, Maranhãozinho, Pedro do Rosário e Zé Doca entre os anos de 2014 e 2018.
Todos os municípios investigados têm como prefeitos os familiares ou outras pessoas ligadas ao deputado federal, que, em sua defesa, se diz vítima de perseguição dos adversários políticos. A mesma estratégia utilizada quando foi alvo da Operação Descalabro, deflagrada pela Polícia Federal em dezembro de 2020 (reveja e relembre).
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