segunda-feira, 22 de julho de 2019

Mais de 120 internos do sistema prisional maranhense estão inseridos em frentes de trabalho externo em São Luís

Internos realizam capina no Colégio Ignácio Rangel.
(Foto: Clayton Monteles)
A reintegração social de pessoas presas, por meio do trabalho externo, tem ganhado cada vez mais força no Maranhão. Só em São Luís, por exemplo, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP), conta com 126 internos do regime semiaberto inseridos em frentes de trabalho externo a partir de parcerias.

Os serviços com utilização da mão de obra carcerária vão desde a confecção de móveis em MDF para repartições públicas à pavimentação de áreas públicas e reformas de escolas estaduais. A ação objetiva beneficiar não somente o apenado, mas também a sociedade em geral.

“A mão de obra prisional no Maranhão tem sido muito útil para o estado. As pessoas têm se beneficiado desses trabalhos, pois no momento em que uma escola ou uma rua é completamente revitalizada, todos saem ganhando e o trabalho dos internos ganha mais relevância”, destaca o secretário de Estado de Administração Penitenciária, Murilo Andrade.

O trabalho de construção e montagem dos móveis em MDF, que envolve 21 internos, acontece no Edifício João Goulart, localizado no Centro Histórico de São Luís. Iniciado na semana passada, o trabalho segue em ritmo acelerado. Atualmente 31 presos trabalham na marcenaria instalada na sede da SEAP, localizada no bairro Outeiro da Cruz.

“Na área do Centro, além do trabalho de marcenaria, outro grupo formado por 22 custodiados iniciou a pavimentação da área do estacionamento da Praia Grande”, informa o secretário adjunto de Administração, Logística e Inovação Penitenciária da SEAP, Francisco Gomes Barradas.

Outro importante trabalho feito pelos internos é a revitalização do Centro de Ensino Professor Ignácio Rangel, localizado na Cidade Operária, em São Luís. No local, 22 custodiados desenvolvem trabalhos como o retelhamento, instalação hidráulica e elétrica, limpeza, capina e pintura do prédio.

A mão de obra carcerária atende ainda as demandas da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), onde 31 internos realizam a limpeza e conservação das unidades da empresa de abastecimento de água.

Parcerias 

As frentes de trabalho externo em São Luís são resultados de sólidas parcerias firmadas pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), com as Secretarias de Estado da Educação (Seduc) e de Governo (Segov) e, ainda, com a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema).

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